03/03/2010 - Árvore não
basta plantar, é preciso
cuidar para que ela cresça e se mantenha
por muitos anos. É por isso que técnicos
da secretaria do Meio Ambiente do Estado de São
Paulo – SMA já iniciaram as vistorias dos
viveiros e plantios das associações
credenciadas para fazer a Reposição
Florestal.
A primeira a ser vistoriada foi
a Associação de Reposição
Florestal Pontal Flora. Os técnicos compararam
os dados fornecidos pela Associação
com os dados obtidos na vistoria. No viveiro, foram
inspecionadas a infra-estrutura, a condição
das mudas e a capacidade de produção.
Além disso, foi verificada a área
de plantio por georreferenciamento, o espaçamento
entre as plantas e as condições nutricionais
e fitossanitárias das árvores.
Os técnicos visitaram o sítio São
João, em Presidente Venceslau, onde estão
plantadas 4.000 árvores de Eucaliptus urophila
e o sítio Cantinho do Céu, com 16.000
árvores da espécie Eucaliptus citriodora.
O balanço geral das vistorias foi positivo
e os viveiros e plantios estão de acordo
com o programa de Reposição Florestal,
que faz parte das ações do Madeira
Legal.
Consumo sustentável
A Reposição Florestal tem como objetivo
estabelecer o abastecimento contínuo do estoque
de matéria prima florestal. Isso significa
que quem consome produtos ou subprodutos de origem
florestal, por exemplo churrascarias, padarias e
cerâmicas tem de fazer plantio obrigatório
de árvores, segundo a Lei Estadual 10.780/2001,
em volume equivalente ao consumido.
A reposição pode ser feita por meio
do plantio próprio, ou seja, com recursos
próprios e projetos técnicos avaliados
e aprovados pelo órgão competente
da SMA. Outra maneira é por meio do pagamento
a uma Associação de Reposição
Florestal credenciada pela SMA. As associações
devem executar a reposição de acordo
com os termos estabelecidos pelo Decreto 52.762/2008
e são inteiramente responsáveis por
toda a execução da reposição,
que envolve desde a elaboração do
plano e escolha da área, até o pleno
estabelecimento da vegetação.
No site www.ambiente.sp.gov.br/madeiralegal o consumidor
pode conferir a lista de empresas do Estado de São
Paulo que fizeram a reposição e as
associações credenciadas pela SMA.
Texto: Ludmilla Fregonesi
+ Mais
Encontro discute ações
de educação ambiental nas bacias hidrográficas
04/03/2010 - Mais de 25 entidades
ambientalistas participaram do 5º Café
Ambiental com o secretário estadual do meio
ambiente, Xico Graziano, para discutir as ações
de educação ambiental nas bacias hidrográficas.
Os representantes das organizações
não governamentais integrantes do Cadastro
das Entidades Ambientalistas – CadEA contaram como
trabalham a educação ambiental em
suas regiões de atuação.
O secretário estadual do
meio ambiente, Xico Graziano, enfatizou a importância
de agir quando se trata de educação
ambiental. “Quando assumi, a educação
ambiental era muito discutida, pouca gente fazia
educação ambiental. Esse é
um esforço meu para fazer o ambientalismo
de ação”, ressaltou.
A coordenadora de educação
ambiental da Secretaria Estadual do Meio Ambiente
– SMA, Malu Freire, relatou como a educação
ambiental tem sido trabalhada na secretaria, com
a criação de uma coordenadoria própria
para atuar nessa agenda. “A educação
ambiental não é algo que se faça
em separado, ela faz parte do planejamento dessa
gestão e é uma das diretivas de maior
peso nas metas do Projeto Município Verde
Azul”, disse.
Os ambientalistas se mostram interessados
no Projeto Criança Ecológica e perguntaram
como poderiam desenvolver espaços semelhantes
em seus municípios. Graziano orientou os
ambientalistas a serem os meios de contato da SMA
com as prefeituras para que o Criança Ecológica
possa ser ampliado. Atualmente, 24 espaços
do projeto estão em funcionamento. A previsão
é que até o final do ano sejam 30
espaços.
A diretora do Centro de Análise
e Avaliação de Projetos da CEA, Rachel
Marmo Azzari, apresentou os investimentos em educação
ambiental por meio do Fundo Estadual do Recursos
Hídricos - Fehidro. De 2003 a 2009 o fundo
financiou mais de R$ 20 milhões para 241
projetos ligados à educação
ambiental. Desses, 150 foram elaborados por organizações
não governamentais.
Texto: Valéria Duarte Fotografia: José
Jorge