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SEMINÁRIO DISCUTE MONTANHISMO E ESCALADA EM UNIDADES DE CONSERVAÇÃO

Panorama Ambiental
Belo Horizonte (MG) – Brasil
Março de 2010

Qui, 11 de Março de 2010 16:57
Escalar montanhas pelas vertentes rochosas mais íngremes é uma atividade tradicional que começou a ser explorada no Brasil no século XIX. O histórico e a organização desse esporte foram retratados na abertura do Seminário ‘Uso Público em Unidades de Conservação de Minas Gerais’, que começou nesta quinta-feira (11), no Parque Estadual do Itacolomi, em Ouro Preto.

O vice-presidente da Confederação Brasileira de Montanhismo e Escalada (CBME), Bernardo Collares, explicou que a atividade só começou a ser explorada comercialmente e divulgada amplamente a partir dos anos 80. “Hoje existem milhares de vias de escalada no Brasil e as formações rochosas localizadas em unidades de conservação (UCs) são uma das mais cobiçadas por escaladores”, disse. Ele ressaltou que a recente popularização do esporte de aventura nas áreas de preservação é uma preocupação para os gestores ambientais e para os escaladores.

De acordo com Collares, a CBME desenvolve uma série de oficinas, seminários e debates sobre o desenvolvimento sustentável da atividade, com foco em ações preventivas e na boa formação dos usuários, evitando, assim, impactos ambientais e riscos de acidentes. Ele destacou o esforço das federações de montanhismo em estabelecer parcerias com órgãos públicos, visando criar diretrizes para a organização do esporte em áreas de preservação e ressaltou a importância do Seminário para o avanço das discussões em Minas Gerais.

O gerente de Gestão de Áreas Protegidas do IEF, Roberto Alvarenga, afirmou que as atividades realizadas ao ar livre nas unidades de conservação do Estado de Minas Gerais, como caminhadas e esportes de aventuras, são desenvolvidas e incentivadas pelo Instituto. “Antes da implementação das atividades temos que fazer uma avaliação técnica da necessidade que cada atividade requer em relação ao local, estrutura e equipamentos para que seja desenvolvida com o mínimo impacto ao ambiente natural”, ponderou. Ele ressaltou que as atividades tem sido desenvolvidas em parceria com a Secretaria de Estado de Turismo, entre outras instituições públicas, privadas e comunidades locais.

A superintendente de Políticas de Turismo da Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais, Jussara Rocha, também destacou o aumento significativo da promoção nacional e internacional de produtos do ecoturismo e turismo de aventura. Ela ressaltou, ainda, a importância de ampliar o diálogo entre as instituições que atuam no setor para o avanço da estruturação dessas atividades no Estado. “Precisamos fazer uma reflexão ampla sobre o uso público nas unidades de conservação, considerando as peculiaridades de cada área, para garantir a prática do turismo de aventura e ecoturismo aliada à preservação”, complementou.

Empreendedorismo

O coordenador geral da Associação Brasileira das Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura (Abeta), Gustavo Timo, mostrou que estas atividades, quando bem executadas e geridas pelos atores públicos e privados envolvidos, têm a capacidade de ser um vetor de desenvolvimento sustentável. “O desenvolvimento ocorre por meio da organização social e institucional, do envolvimento da comunidade, da capacidade de liderança da iniciativa privada e, por consequência, da geração de emprego e renda que as ações propiciam”, enumerou.

Gustavo Timo relatou a experiência da Abeta no desenvolvimento do Programa de Aventura Segura, que visa melhorar a qualidade, a segurança e a competitividade dos profissionais e empresas que atuam neste segmento. “O programa tem um conjunto de ações de fortalecimento das instituições envolvidas, de geração e disseminação de conhecimento, qualificação de pessoas e empresas e de iniciativas de fortalecimento da responsabilidade socioambiental”, explicou. A Associação também produziu uma série de manuais de boas práticas no desenvolvimento de turismo de aventura, disponíveis em versão digital, no site www.aventurasegura.org.br.
Fonte: Ascom/ Sisema

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Acordo de cooperação integra sistema de cadastro ambiental

Ter, 09 de Março de 2010 Acordo de cooperação técnica firmado nesta segunda-feira (08), em Belo Horizonte, entre o Governo de Minas e o Governo Federal prevê a unificação do cadastro das instituições responsáveis pelo controle de atividades que utilizam recursos ambientais no Estado. O documento foi assinado pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Fundação Estadual de Meio Ambiente (Feam), o Instituto Estadual de Florestas (IEF) e a Secretaria de Estado da Fazenda (SEF).

Com o acordo, as instituições se comprometem a instituir um sistema integrado, na internet, dos cadastros federal e estadual de atividades que utilizam recursos ambientais, de informações sobre a extração, produção, transporte e comercialização de produtos e subprodutos da fauna e flora e daqueles potencialmente perigosos ao meio ambiente. O acordo prevê, ainda, operações conjuntas de controle e fiscalização dessas atividades, com base nas informações compartilhadas, além da promoção de cursos de capacitação para os profissionais que atuam na área.

De acordo com o secretário de Estado de Meio ambiente e Desenvolvimento Sustentável, José Carlos Carvalho, o cidadão é o maior beneficiado com essa unificação, em especial, os contribuintes que utilizam recursos ambientais e pagam as taxas de Controle e Fiscalização Ambiental (TCFA) e de Controle e Fiscalização Ambiental de Minas Gerais (TFAMG). “Esse processo de cooperação e articulação do Estado com o governo federal garante ao cidadão uma uniformidade nos procedimentos do cadastro, pois permite o cadastramento em um único sistema e o pagamento da taxa por meio de um só boleto”, explicou. Atualmente, é necessário se cadastrar em dois sistemas, federal e estadual, e pagar 40% do valor total da taxa ao governo federal e 60% ao estadual.

O Presidente do Ibama, Roberto Messias, também destacou a importância do acordo para evitar a duplicação de esforços e para ampliar a garantia de que os recursos sejam utilizados em ações no meio ambiente. “O acordo significa a integração de esforços da União com o governo de Minas, significa que vamos trabalhar juntos e fazer com o que haja uma arrecadação integrada da taxa de controle e fiscalização ambiental usada para ações em benefício do meio ambiente”. De acordo com Messias, as instituições já estão trabalhando para operacionalizar o acordo.

Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental

Em Minas Gerais, a Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental de Minas Gerais (TFAMG) foi instituída pela Lei 14.940/03 e o produto de sua arrecadação é destinado à Feam e ao IEF para custeio das atividades de controle e fiscalização. O contribuinte tem o prazo de 30 dias, contados do início do funcionamento do empreendimento, para se inscrever no Cadastro Técnico de Atividades Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos Ambientais. O pagamento é trimestral, por meio do Documento de Arrecadação.

A falta da regularização cadastral pode acarretar em autuação, inscrição do débito em Dívida Ativa, inclusão do nome do devedor no Cadastro Informativo de Inadimplência em relação à Administração Pública (CADIN/MG) e dificuldade na obtenção de certidões e documentos do Estado.
Fonte: Ascom/ Sisema


 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente de Minas Gerais
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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