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IBAMA E MMA APRESENTAM METODOLOGIA DO MONITORAMENTO DA CAATINGA NO CEARÁ

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Março de 2010

Fortaleza (26/03/2010) - A superintendência do Ibama no Ceará sediou no dia 24, em seu auditório, a apresentação dos estudos e da metodologia utilizada no monitoramento do desmatamento na Caatinga, divulgado pelo Ministério do Meio Ambiente. O estado é o primeiro a receber técnicos do MMA e do Ibama para esclarecimentos sobre o método e os resultados alcançados.

Estiveram presentes vários representantes de instituições como Semace, Conpam, Incra, Aprece, Seduc, Assembléia Legislativa, ICMBio, Associação Caatinga e Fundação Bernardo Feitosa, além de servidores do Ibama, inclusive os chefes de escritórios de Crato, Iguatu e Sobral.

Os participantes apresentavam certa ansiedade por explicações a respeito dos dados divulgados na mídia, onde o Ceará desponta como o segundo maior desmatador da Caatinga, ficando atrás apenas da Bahia.

Em explanação, João Arthur, da Secretaria de Biodiversidade e Florestas, do Ministério do Meio Ambiente (SBF/MMA), e Humberto Mesquita, do Centro de Sensoriamento Remoto (CSR), do Ibama, apresentaram a forma de monitoramento do bioma Caatinga no estado do Ceará, baseado no Projeto de Monitoramento do Desmatamento do Biomas Brasileiros por Satélite (PMDBBS).

Este sistema de monitoramento tem o intuito de quantificar desmatamentos de áreas com vegetação nativa e de embasar ações de fiscalização e combate a desmatamentos ilegais nos biomas, cabendo ao Centro de Sensoriamento Remoto do Ibama (CSR) a detecção dos desmatamentos.

O monitoramento do desmatamento permite maior eficiência das políticas públicas voltadas à conservação e ao uso sustentável desses biomas e de fiscalização e controle da aplicação da legislação ambiental pertinente.

Entre os biomas brasileiros, a Caatinga é o menos conhecido cientificamente e vem sendo tratado com baixa prioridade não obstante ser um dos mais ameaçados devido ao uso inadequado e insustentável de seus solos e recursos naturais e por ter cerca 1% de remanescentes protegidos por unidades de conservação.

Os resultados obtidos indicam que, em 2008, a Caatinga apresentava uma área de cobertura vegetal nativa da ordem de 443.182,41 km², o que equivale a 53,62% da área do bioma. Entre 2002 a 2008, o bioma perdeu 3,6% de sua cobertura vegetal remanescente, indicando uma taxa média anual efetiva de desmatamento na ordem de 0,6% ao ano.

O analista ambiental Vitor Quaresma, integrante do Núcleo de Geoprocessamento do Ibama no estado do Ceará, destaca que as imagens dão grande suporte á fiscalização, tendo este mês sido desencadeada a “Operação São José” na região de Iguatu, baseada em dados obtidos através do monitoramento dos biomas. Ele salientou a importância do cruzamento de dados de outras instituições como o IBGE e o Incra. Vitor afirma que o núcleo já deu um passo à frente, trabalhando com imagens de 2009, e que a continuidade do levantamento das áreas desmatadas trará a sistematização do monitoramento.

O superintendente do Ibama em exercício, Francisco João Moreira Juvêncio, abordou o grande problema que a região enfrenta com a derrubada da mata para produção de lenha: “É preciso que alteremos a nossa matriz energética nesta região.” Ao final da reunião, o superintendente anunciou a criação de quatro brigadas de incêndio para o estado, estando duas com região definida: uma em Sobral e outra em Iguatu.
Mariângela Bampi
Ascom/Ibama/CE

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Ibama faz nova soltura de jabutis em Sertânia/PE

Recife (26/03/2010) Em parceria com o Zoológico do Recife, o Ibama realizou nesta quinta-feira (25/03), às 9h, uma soltura de cerca de 100 jabutis numa fazenda no distrito de Algodões, em Sertânia, a 300 km de Recife/PE.

Os jabutis têm importante papel na dispersão de sementes, na fertilização do solo e na reincorporação de matéria orgânica no ambiente. Mas, por ignorância, muitas pessoas ainda os mantêm como animais de estimação, o que é um erro, pois podem transmitir sérias doenças aos seres humanos.

A soltura tem como objetivo reintegrar à vida livre esses animais, que viveram muito tempo em cativeiros irregulares, e serve como experiência para a soltura de novas espécies na caatinga, como papagaios e jandaias. Além disso, as áreas de soltura têm importante papel na luta contra o tráfico de animais, pois podem receber os animais apreendidos pelo Ibama. Só na região metropolitana do Recife, estima-se que há cerca de um milhão de animais silvestres em cativeiro.

Durante a devolução desses animais à natureza, os analistas do Ibama avaliam a qualidade ambiental da área, sua vulnerabilidade às ações humanas e o comportamento das populações ao redor. Havendo segurança e sustentabilidade, o proprietário da área é informado da possibilidade de receber outros animais. Se houver concordância, outras remessas de animais podem ser destinadas ao local.
Airton De Grande e Edson Andrade
Ascom/Ibama/PE


 

Fonte: Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
Ascom

 
 
 
 

 

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