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SAÚDE HUMANA TEM LIGAÇÃO DIRETA COM A SAÚDE DAS FLORESTAS

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Março de 2010

21 Março 2010 - A degradação ambiental tem graves impactos prejudiciais à saúde dos seres humanos. A proteção do meio ambiente, no entanto, pode reverter esse quadro e propiciar benefícios para a saúde, segundo informa um novo relatório da Rede WWF.

“Nossas pesquisas confirmam o que já sabíamos instintivamente: a saúde humana está inevitavelmente ligada à saúde do planeta”, declarou Chris Elliot, diretor executivo de Conservação da Rede Mundial WWF.

O relatório chamado Áreas vitais: a contribuição das unidades de conservação para a saúde humana (título traduzido ao português) registra que, de acordo com estimativa da Organização Mundial de Saúde (OMS), entre 23 e 25% dos males provocados pelas doenças mundiais poderiam ser evitados por meio da melhoria da gestão das condições ambientais.

A proteção das paisagens naturais pode dar uma contribuição positiva para a saúde humana por meio da conservação de recursos medicinais de uso futuro, da redução dos impactos da poluição, toxinas e extremos climáticos.

O relatório relata, por exemplo, a descoberta feita na última década, nas florestas de Bornéu, de árvores e arbustos que podem ser usados no tratamento do câncer, da malária e do vírus HIV (causador da AIDS). Ao todo, foram descobertas 422 novas espécies vegetais em Bornéu nos últimos 25 anos.

Por esse motivo, a pesquisa coloca ênfase no impacto do desmatamento sobre a biodiversidade e, consequentemente, sobre a saúde humana. Neste Ano Internacional da Biodiversidade essa questão é ainda mais urgente.

“Quando a Rede WWF enfatiza a importância da biodiversidade, não é só porque usufruímos das várias árvores ou sapos que existem numa floresta e sim porque o conhecimento científico nos informa que aquelas árvores e aqueles sapos são vitais para a saúde da floresta; e porque a saúde da floresta é vital para a nossa saúde”, explica Elliot. Ele ainda acrescenta que, nesse sentido, “o desmatamento representa um duplo golpe para a saúde humana”, diz Elliot

Distribuído no Dia Mundial da Floresta, celebrado em 21 de março, o relatório também aponta que, embora as pessoas cultivem as plantas cujo valor já é conhecido, há pouco registro de conservação de plantas pouco utilizadas pelos seres humanos. O problema dessa conduta é que a destruição do habitat elimina espécies potencialmente valiosas antes que elas venham a ser descobertas, quanto mais testadas.

O relatório Áreas vitais: a contribuição das unidades de conservação para a saúde humana faz um alerta às pessoas sobre a necessidade de proteção dos recursos naturais e da biodiversidade para promover a saúde humana.

“A maior parte das pessoas pensa nas áreas que estão sob proteção oficial – como parques nacionais, reservas e outras unidades de conservação – como ferramentas para a conservação da vida silvestre. No entanto, ao proteger a íntegra do habitat e os ecossistemas, as áreas protegidas existentes no mundo também nos proporcionam alguns benefícios sociais bem práticos,” escreveu no prefácio do relatório o especialista líder em biodiversidade do Banco Mundial, Dr. Kathy MacKinnon.

No Brasil, o WWF-Brasil está apoiando a criação de uma unidade de conservação de proteção integral em Bertioga, no litoral de São Paulo. Essa área protegida que se pretende criar fica no trecho mais preservado de Mata Atlântica no litoral paulista. Neste Ano Internacional da Biodiversidade, 2010, é importante proteger e recuperar os ecossistemas terrestres e aquáticos como uma maneira de defendermos a vida no planeta. A proteção da área em Bertioga vai contribuir efetivamente para que o Brasil cumpra meta firmada na Convenção da Diversidade Biológica da Organização das Nações Unidas.

Junte-se a essa luta e participe do abaixo-assinado pela criação da área, lançado pelo WWF-Brasil em 23/02. A criação de uma área protegida em Bertioga é por você, por nós, pelo Brasil e pelo Planeta! Hora de Bertioga é também Hora do Planeta 2010.

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Parceria vai promover a conservação da biodiversidade e desenvolvimento sustentável

22 Março 2010 - O WWF-Brasil, Banco do Brasil, Fundação Banco do Brasil e Agência Nacional de Águas firmam protocolo de intenções para desenvolver programa para a promoção da sustentabilidade socioambiental, tanto no setor rural como em áreas urbanas, ampliando o compromisso socioambiental do Banco em negócios. Um dos principais objetivos é o uso responsável dos recursos hídricos, reduzindo a pegada hidrológica da agricultura e promovendo boas práticas agropecuárias.

A solenidade de assinatura do protocolo de intenções será nesta segunda-feira, 22/03, Dia Mundial da Água, no Centro Cultural Banco do Brasil, em Brasília.

O programa a ser desenvolvido pelas instituições será dividido em seis eixos de atuação que envolvem:

I. Princípios e critérios socioambientais no crédito e nos negócios.
II. Cuidando das águas para a agropecuária sustentável no Brasil.
III. Disseminação e adoção de boas práticas agropecuárias.
IV. Cidades sustentáveis, reciclagem total e consumo consciente.
V. Negócios sustentáveis.
VI . Comunicação e conscientização de funcionários, correntistas e sociedade.

A iniciativa buscará promover o aperfeiçoamento dos critérios socioambientais na análise de crédito e investimentos; a redução da pegada hidrológica da agropecuária em bacias hidrográficas; a disseminação de boas práticas agropecuárias para a sustentabilidade ambiental em áreas e culturas estratégicas; a valorização da reciclagem em áreas urbanas e do consumo consciente; o desenvolvimento e implementação de modelos de negócios sustentáveis e a disseminação de informações e mobilização dos públicos do programa.

A atividade agropecuária foi escolhida como um dos focos, pois depende da manutenção dos serviços ambientais e insumos básicos - como solo e água - e das boas condições climáticas para seu sucesso.

Para a secretária-geral do WWF-Brasil, Denise Hamú, a parceria promoverá a sinergia das ações das instituições para alcance de sustentabilidade na produção agropecuária no país, altamente susceptível ou vulnerável às condições climáticas e suas mudanças.
“A capilaridade e experiência do Banco do Brasil, Fundação Banco do Brasil e Agência Nacional de Águas, somada à importância do trabalho do WWF-Brasil em conservação da natureza mostram o potencial desta parceria para fomentar uma importante atividade econômica no País de maneira sustentável”, afirma.

“O Banco do Brasil, maior investidor da agropecuária no País, é fundamental como indutor da transformação para a sustentabilidade, por meio de suas políticas, normas e incentivos, completa Hamú.

Para Robson Rocha, vice-presidente Gestão de Pessoas e Desenvolvimento Sustentável do Banco do Brasil, "os produtores rurais são agentes importantes na conservação do meio ambiente por dependerem da manutenção de serviços e insumos ambientais como solo e água para seu sucesso".

Ainda segundo Robson Rocha, “o foco do programa está apoiado em fatores sociais, econômicos e institucionais, considerados de alta relevância para o desenvolvimento sustentável do País, como a escassez e poluição do recurso e a crescente exaustão dos aqüíferos”, afirma.

O programa será implementado em todas as áreas de domínio biogeográficos brasileiros, a partir da escolha de bacias hidrográficas prioritárias. A iniciativa terá a duração de 5 anos, renováveis por mais 5 anos. No dia 05 de junho, dia mundial do meio ambiente, serão divulgados os planos de trabalho.


 

Fonte: WWF-Brasil
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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