Panorama
 
 
 

DETER APONTA 208,2 KM² DE DESMATAMENTO NA AMAZÔNIA

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Abril de 2010

08/04/2010 - Nos meses de janeiro e fevereiro foram apontados 208,2 km² de desmatamentos pelo Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter), sistema de alerta baseado em satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe/MCT) que verifica a ocorrência de corte raso ou degradação progressiva na Amazônia Legal.

No Mato Grosso foram registrados 69% do total de alertas de desmatamentos do bimestre, o que correspondeu a 143.4 km². O estado foi o que apresentou melhor oportunidade de observação pelo sistema. De modo geral, em janeiro foi possível observar por satélites apenas 31% da Amazônia, enquanto em fevereiro a área total verificada chegou a 43%.

Na época de chuva na Amazônia, quando se torna mais difícil a observação por satélites por causa da intensidade de nuvens que cobrem a região, o Inpe divulga os resultados do Deter agrupados por bimestre. Mas o sistema mantém durante todo o período sua operação regular enviando dados quinzenalmente ao Ibama.

Em função da cobertura de nuvens variável de um mês para outro e, também, da resolução dos satélites, os dados do Deter não representam uma avaliação fiel do desmatamento mensal da Amazônia. Pelos mesmos motivos os técnicos do Instituto não recomendam a comparação entre dados de diferentes meses e anos.

Avaliação

A cada divulgação sobre este sistema de alerta o Inpe apresenta também um relatório de avaliação dos dados. O documento detalha a localização dos desmatamentos e mostra no mapa as áreas que não puderam ser observadas devido à cobertura de nuvens. No bimestre de janeiro e fevereiro, 97,2% das áreas de alertas foram confirmadas como desmatamentos.

Feita com imagens de melhor resolução espacial, a qualificação amostral dos dados do Deter aponta os diferentes níveis de degradação da floresta. Desta vez 86,5% dos desmatamentos foram classificados como corte raso e 10,7% como floresta degradada.

O sistema Deter

Em operação desde 2004, o Deter é um sistema de alerta para suporte à fiscalização e controle de desmatamento. Embora os dados sejam divulgados em relatórios mensais ou bimestrais, os resultados do Deter são enviados a cada quinzena ao Ibama, responsável por fiscalizar as áreas.

O sistema indica tanto áreas de corte raso, quando os satélites detectam a completa retirada da floresta nativa, quanto áreas classificadas como degradação progressiva, que revelam o processo de desmatamento na região.

Com o Deter é possível detectar apenas polígonos de desmatamento com área maior que 25 hectares por conta da resolução dos sensores espaciais (o Deter utiliza dados do sensor Modis do satélite Terra e do sensor WFI do satélite sino-brasileiro Cbers, com resolução espacial de 250 metros). Devido à cobertura de nuvens, nem todos os desmatamentos maiores que 25 hectares são identificados pelo sistema.

Contudo, a menor resolução dos sensores usados pelo Deter é compensada pela capacidade de observação diária, que torna o sistema uma ferramenta ideal para informar rapidamente aos órgãos de fiscalização sobre novos desmatamentos.

Todos os dados do Deter são públicos e podem ser consultados no site www.obt.inpe.br/deter

+ Mais

Pesquisas na área de Biodiesel recebem recursos de até R$ 15 milhões

08/04/2010 - O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCT) abre chamada pública para selecionar projetos de pesquisas científicas, tecnológicas e de inovação para o desenvolvimento da cadeia produtiva do Biodiesel. As propostas serão financiadas no valor global estimado de R$ 15 milhões, provenientes do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT/Fundos Setoriais), a serem liberados em duas parcelas, de acordo com a disponibilidade orçamentária do CNPq.

O edital apoia duas linhas de pesquisa: a primeira, que abrange a cadeia de Produção e Uso de Biodiesel que contemplem obrigatoriamente e de forma integrada, as fases de produção e obtenção de matérias primas graxas; produção de biodiesel via rotas metílica e/ou etílica; caracterização e controle da qualidade do óleo e do biodiesel produzido e controle de processos de extração do óleo e obtenção dos mono-ésteres; estratégias e formas de armazenamento; e utilização de co-produtos das fases de obtenção de matéria prima, de extração do óleo e produção do biodiesel.

Já a segunda linha é voltada para projetos que abrangem a cadeia produtiva do biodiesel com foco na sustentabilidade ambiental, envolvendo pelo menos uma das seguintes linhas: Recuperação de áreas degradadas com a utilização de culturas oleaginosas endêmicas e não convencionais como fonte de matéria prima para produção de biodiesel, envolvendo a extração do óleo e a utilização de co-produtos da fase agrícola; Avaliação de impactos ambientais e estratégias de remediação ambiental; Análise do ciclo de vida de processos associados à produção de biodiesel.

Terão preferência em ambas às linhas, propostas de cooperação interinstitucionais submetidas por pesquisadores que atuem no estudo da cadeia do biodiesel e/ou tenham parceria com empresas com atuação no setor de biodiesel. Opcionalmente, recomenda-se para as duas linhas, que os projetos envolvam também estudos de viabilidade econômica e ambiental.

O pesquisador interessado deve ter o título de doutor, experiência de pesquisa na área, currículo cadastrado na Plataforma Lattes e vínculo formal com a instituição de execução do projeto. Serão concedidas bolsas, por até 24 meses, nas modalidades de Iniciação Tecnológica Industrial (ITI-A e ITI-B), Desenvolvimento Tecnológico e Industrial (DTI), Especialista Visitante (EV), Extensão no País (EXP) e Apóio técnico em Extensão no País (ATP). A implementação das bolsas deve ser realizada dentro dos prazos e critérios estipulados para cada uma dessas modalidades, que estão indicadas no endereço http://www.cnpq.br/bolsas/index.htm .

As propostas devem ser acompanhadas de arquivo contendo o projeto e encaminhadas ao CNPq exclusivamente via Internet, por intermédio do Formulário de Propostas Online , disponível na Plataforma Carlos Chagas, até 20 de maio.


 

Fonte: Ministério da Ciência e Tecnologia
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

Universo Ambiental  
 
 
 
 
     
SEJA UM PATROCINADOR
CORPORATIVO
A Agência Ambiental Pick-upau busca parcerias corporativas para ampliar sua rede de atuação e intensificar suas propostas de desenvolvimento sustentável e atividades que promovam a conservação e a preservação dos recursos naturais do planeta.

 
 
 
 
Doe Agora
Destaques
Biblioteca
     
Doar para a Agência Ambiental Pick-upau é uma forma de somar esforços para viabilizar esses projetos de conservação da natureza. A Agência Ambiental Pick-upau é uma organização sem fins lucrativos, que depende de contribuições de pessoas físicas e jurídicas.
Conheça um pouco mais sobre a história da Agência Ambiental Pick-upau por meio da cronologia de matérias e artigos.
O Projeto Outono tem como objetivo promover a educação, a manutenção e a preservação ambiental através da leitura e do conhecimento. Conheça a Biblioteca da Agência Ambiental Pick-upau e saiba como doar.
             
       
 
 
 
 
     
TORNE-SE UM VOLUNTÁRIO
DOE SEU TEMPO
Para doar algumas horas em prol da preservação da natureza, você não precisa, necessariamente, ser um especialista, basta ser solidário e desejar colaborar com a Agência Ambiental Pick-upau e suas atividades.

 
 
 
 
Compromissos
Fale Conosco
Pesquise
     
Conheça o Programa de Compliance e a Governança Institucional da Agência Ambiental Pick-upau sobre políticas de combate à corrupção, igualdade de gênero e racial, direito das mulheres e combate ao assédio no trabalho.
Entre em contato com a Agência Ambiental Pick-upau. Tire suas dúvidas e saiba como você pode apoiar nosso trabalho.
O Portal Pick-upau disponibiliza um banco de informações ambientais com mais de 35 mil páginas de conteúdo online gratuito.
             
       
 
 
 
 
 
Ajude a Organização na conservação ambiental.