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SMA E CETESB MARCAM PRESENÇA NA III CÚPULA MUNDIAL DE REGIÕES, EM MONTEVIDÉU

Panorama Ambiental
São Paulo (SP) – Brasil
Abril de 2010

22/04/2010 - A atuação ousada do Estado de São Paulo na agenda das mudanças climáticas foi um dos destaques da III Reunião da Cúpula Mundial de Regiões que ocorreu em Montevidéu, capital do Uruguai, entre os dias 20 e 22 de abril. O evento foi organizado pela Rede de Governos Regionais pelo Desenvolvimento Sustentável - nrg4SD da qual o Estado de São Paulo é co-presidente. A nrg4SD conta com a participação de diversos governos sub-nacionais e ressalta a importância dos mesmos na agenda da sustentabilidade.

Na manhã de terça-feira, 21.04, o secretário do Meio Ambiente, Xico Graziano, foi um dos convidados a participar da plenária de abertura, intitulada “A situação pós Copenhague”. O secretário abordou a atuação paulista com a Política Estadual de Mudanças Climáticas - PEMC e destacou os principais projetos da Secretaria Estadual do Meio Ambiente - SMA nessa agenda. Além de Graziano também participam do evento em Montevidéu o presidente da CETESB, Fernando Rei, e o assessor da SMA, Oswaldo Lucon.

Na plenária de abertura da Cúpula, Graziano enfatizou a presença de São Paulo, na figura do governador José Serra, na 15ª Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas – COP15, que ocorreu entre os dias 7 e 18 de dezembro em Copenhague, na Dinamarca. O secretário lembrou do encontro que ocorreu na época entre Serra, o governador da Califórnia, Arnold Schwarzenegger e o primeiro ministro da British Columbia, Gordon Campbell, que reafirmaram a importância de governos sub-nacionais terem políticas próprias para enfrentar as mudanças climáticas. “São Paulo levou para Copenhague uma ousadia, uma lei do Estado que propõe reduzir as emissões de gases de efeito estufa até 2020 e traçou metas para isso”, ressaltou o secretário.

Graziano ainda enfatizou que em São Paulo a agenda das mudanças climáticas é trabalhada como um desafio e uma oportunidade. “Nós estamos investindo para criar novas soluções e migrar para um modelo de economia verde”, afirmou. Para ilustrar o trabalho do governo o secretário destacou seis linhas de ação da SMA: energias renováveis – com destaque ao uso do etanol; financiamento – lembrando da linha de crédito Economia Verde, que vai financiar US$ 400 milhões às empresas que queiram adotar novos modelos de produção para reduzir as emissões; informações – representadas pelo inventário das emissões de gases de efeito estufa que a CETESB elabora e que irá fixar as metas setoriais de redução de emissões; recuperação de vegetação – onde a meta é chegar a 20% de cobertura vegetal no Estado, ante os 17,5% atuais; defesa das águas – como exemplo, Graziano citou a adesão de 594 municípios ao Pacto das Águas; e educação ambiental.

Durante a Cúpula o secretário também participou da sessão sobre recursos hídricos, onde citou a participação de São Paulo no Consenso de Istambul pelas Águas, documento criado em 2009 durante o Fórum Mundial da Água, na Turquia, onde governos locais assumem metas rigorosas para melhorar a qualidade de seus corpos d’água. Dos 648 signatários no mundo, 594 são municípios paulistas, o que demonstra a importância que a agenda das águas tem para o Estado. Ainda representando São Paulo, o presidente da CETESB, Fernando Rei, participou da mesa sobre os compromissos e papéis dos governos regionais e Oswaldo Lucon, assessor da SMA, foi um dos debatedores da sessão sobre energia.

No evento, Graziano, Rei e Lucon também tiveram encontros com líderes de outros países, para discutir questões como gestão de Unidades de Conservação – UC’s, desenvolvimento social regional e o gerenciamento de bacias hidrográficas. Os três voltam para o Brasil com teleconferências já agendadas, como com Michel Vauzelle, presidente da Região de Provence-Cote d’Azur – PACA, na França, que quer realizar uma troca de experiências entre os dois governos na gestão de UC’s e na adaptação das regiões costeiras às mudanças do clima.

Cúpula Mundial de Regiões
Com foco atual no tema Mudanças Climáticas, a Cúpula Mundial de Regiões tem o objetivo de reunir técnicos e políticos no debate do desenvolvimento sustentável, além de informar a sociedade sobre as ações vigentes para lidar com essa agenda. Este ano a capital uruguaia, Montevidéu, foi escolhida para sediar a Cúpula juntamente com a Assembléia Geral da Rede de Governos Regionais para o Desenvolvimento Sustentável – nrg4SD.

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Criação do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Grande é aprovada pelo CNRH

19/04/2010 - Gestão integrada da bacia pelos estados de São Paulo e Minas Gerais ajudará a promover a harmonização dos instrumentos de gerenciamento

A gestão efetiva dos recursos hídricos é um grande desafio para os Estados. Por isso que muitas vezes, unir forças ajuda a garantir a proteção desses valiosos recursos naturais. O estados de São Paulo e de Minas Gerais já estão fazendo sua parte com a criação do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Grande – CBH-Rio Grande, aprovada pelo Conselho Nacional de Recursos Hídricos – CNRH, em 13 de abril.

A iniciativa se deve principalmente à complexidade dos problemas existentes na bacia e pelo fato de ser um rio de domínio da União, já que suas águas dividem os dois estados. A gestão integrada, participativa e compartilhada ajudará a promover a harmonização dos instrumentos de gestão e equacionar os conflitos pelo uso da água, de modo que medidas preventivas e corretivas poderão ser mais facilmente alcançadas.

O Rio Grande é o traço natural de união entre o norte de São Paulo e o Sul de Minas Gerais. A Bacia Hidrográfica do Rio Grande tem aproximadamente 144 mil km² de extensão, ocupando uma área equivalente ao Estado do Ceará. A área abrange 393 municípios, 179 paulistas e 214 mineiros, com uma população total de 7,8 milhões de habitantes. A região tem uma marcante presença no cenário econômico do país, com elevado grau de desenvolvimento, tanto industrial como agropecuário, cujas demandas exercem fortes impactos sobre os recursos hídricos.

O início das articulações e da mobilização para constituição do CBH-Rio Grande aconteceu no ano de 2001. As ações resultaram na entrega, em dezembro de 2009, da Justificativa Circunstanciada para a criação do Comitê, juntamente com o diagnóstico da bacia e de 365 adesões dentre municípios, sociedade civil, usuários de recursos hídricos, comitês e dos respectivos órgãos gestores. Este processo culminou na aprovação pelo CNRH, sem nenhum voto contrário e com apenas uma abstenção.

Os próximos passos para a instalação do Comitê são a assinatura do Decreto de criação do CBH-Rio Grande pelo Presidente da República, a mobilização para a identificação dos representantes setoriais para a composição do comitê por meio de assembléias específicas, a aprovação do regimento interno e a posse dos membros e eleição da diretoria.


 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente de São Paulo
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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