Panorama
 
 
 

GOVERNADOR ANTONIO ANASTASIA LANÇA ATLAS EÓLICO DE MINAS GERAIS

Panorama Ambiental
Belo Horizonte (MG) – Brasil
Maio de 2010

Sex, 07 de Maio de 2010 O governador Antonio Anastasia apresentou, nesta sexta-feira (7), no Palácio Tiradentes, na Cidade Administrativa Presidente Tancredo Neves, o Atlas Eólico de Minas Gerais, elaborado pela Cemig. O mapeamento indica que o potencial do Estado para a geração de energia eólica chega a 40 gigawatts (GW), a uma altura de 100 metros do solo.

O estudo revelou que o Norte de Minas, ao longo da Serra do Espinhaço, é a região com maior potencial eólico. O Triângulo Mineiro também apresenta boas condições para a instalação de parques eólicos. Foram consideradas a topografia e a vegetação, além da pressão atmosférica, temperatura, umidade do ar e medição dos ventos.

“Temos uma riqueza incomensurável em nossas mãos. Caberá agora à parceria entre o setor privado e a Cemig o desafio de termos instalado em Minas Gerais um parque eólico extremamente ambicioso que vá gerar essa energia de maneira positiva”, destacou o governador em seu pronunciamento.

O potencial de 40 GW é 3,5 vezes maior do que a capacidade da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, que será construída no Pará, e 2,7 vezes maior que a Usina de Itaipu. A grande vantagem é que a energia eólica não emite gases, não gera resíduos e tem impacto ambiental bem menor do que outras matrizes energéticas.

O Atlas orientará empreendedores e investidores interessados em energia eólica. A Cemig já está realizando estudos, em parceria com a empresa portuguesa EDP, para a instalação de um parque em Minas Gerais, e está aberta para firmar novas parcerias com a iniciativa privada.

“A Cemig entra com 49%, o setor privado com 51%, e aí podem explorar no Triângulo, no Norte, no Jequitinhonha, onde existe essa potencialidade. Então, estamos demonstrando que a energia existe, que a energia é limpa, e que, do ponto de vista econômico, ela é viável”, explicou o governador.

A produção do atlas teve um custo de R$ 2 milhões. O trabalho foi realizado pela consultoria Camargo Schubert, do Sul do país e foi feito a partir de softwares reconhecidos internacionalmente. O presidente da Cemig, Djalma Moraes, explicou que a tecnologia disponível atualmente faz com que a energia eólica seja economicamente viável, além de ser bem menos agressiva ao meio ambiente.

“Acreditamos que no momento em que você vai esgotando os empreendimentos hidrelétricos, os quais vão se tornando mais caros, a energia eólica pode se tornar também competitiva. Além de ser uma energia limpa, uma energia sem desgaste, uma energia sem muitos problemas ambientais. Praticamente nenhum problema ambiental. E nós acreditamos que ela pode ser viável também economicamente”, detalhou.

Parcerias

O secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, José Carlos Carvalho, destacou que Minas Gerais vive um momento muito especial em função da sintonia entre o desenvolvimento econômico e o desenvolvimento sustentável. “A Cemig se consagra hoje como uma empresa de energia em sintonia com o futuro, com tudo o que se discute para a modernização da matriz energética”, afirmou.

O secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Sérgio Barroso, também ressaltou que todos os protocolos prevendo investimentos no Estado só são assinados atualmente se contemplarem os aspectos econômicos, sociais e sustentáveis, e afirmou que o Governo de Minas, através da Cemig, irá investir cada vez mais em fontes alternativas de energia, como a biomassa e as Pequenas Centrais Hidrelétricas.

“Precisamos dramaticamente de energia porque sabemos que sem energia não temos desenvolvimento econômico e sem o desenvolvimento econômico não temos desenvolvimento nenhum”, disse.

Energia eólica

A Cemig foi a primeira empresa brasileira a operar usinas eólicas, com a construção da Usina Morro do Camelinho, na cidade mineira de Gouveia, em 1994. Essa usina também foi a primeira a fornecer energia eólica para o sistema elétrico nacional. Tem quatro geradores com 250 kW de potência em cada e, atualmente, funciona parcialmente com três máquinas.

Em 2009, a Cemig, em parceria com a empresa IMPSA, líder latino-americana em energias renováveis, investiu na aquisição de três parques eólicos no Ceará com capacidade instalada de 99,6 MW. Em agosto, foi inaugurado o primeiro deles - o Parque Eólico de Praias de Parajuru, com extensão de 325 hectares e 19 aerogeradores, totalizando 28,5 MW.

A energia eólica é a que mais cresce no mundo, com uma taxa anual de evolução próxima a 30% nos últimos 10 anos. No Brasil, em 2009, a capacidade de geração de energia eólica cresceu 77,7% em relação ao ano anterior. Com isso, o país passou a ter capacidade instalada de 660 MW contra os 400 MW de 2008. Os dados do Conselho Global de Energia Eólica (Global Wind Energy Council - GWEC) mostram que a energia eólica brasileira cresceu mais do que o dobro da média mundial em 2009, que registrou aumento de 31%.

Apesar do crescimento da energia eólica no Brasil em 2009, segundo a EPE, a participação dessa fonte na matriz elétrica do país foi de apenas 0,2% do total de energia gerada no país no ano passado.
Fonte: Ascom

+ Mais

Semad assina protocolo de intenções com Fiemg para colocar em prática o Registro Público de Gases de Efeito Estufa

Seg, 10 de Maio de 2010 A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) e a Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg) assinaram na sexta-feira, 7 de maio, um protocolo de intenções para ratificar o trabalho conjunto entre o Governo de Minas e a iniciativa privada no desenvolvimento de políticas para diminuição do lançamento de gases que provocam o efeito estufa. O acordo foi assinado em evento no qual foi também apresentado aos empresários a plataforma online do Registro Público de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) que passa a ser utilizado este ano.

As iniciativas fazem parte do Programa Estadual de Redução de Gases de Efeito Estufa e serão a base para a elaboração de inventários voluntários de emissões dos empreendimentos em Minas Gerais. O registro e os inventários incorporam padrões de qualidade internacional para declaração de emissões como a redução da intensidade energética e o reconhecimento de ações voluntárias para redução das emissões de GEE.

A iniciativa da Fundação Estadual de Meio Ambiente (Feam) é inédita no Brasil e, no formato adotado por Minas, existe apenas na Austrália e Califórnia. Para gerar um trabalho mais completo, antes de lançar o Registro, a Feam produziu e lançou em 2008 o Inventário de Emissões de Gases do Efeito Estufa, outra iniciativa sem par no país.

“Acho que Minas reafirma o seu pioneirismo na área, sobretudo em razão do esforço integrado de cooperação que está realizando com o setor privado. Nós não podemos imaginar nenhum trabalho de controle das emissões dos gases de efeito estufa sem conhecer essas emissões, razão pela qual minas preferiu primeiro fazer seu inventário para se ter noção de quanto emite”, analisou o secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, José Carlos Carvalho.

O secretário destacou a importância da participação da iniciativa privada, apoiada pela Fiemg e adiantou durante seu discursos que o sucesso da plataforma, mesmo antes de largamente difundida e ainda em fase de testes preliminares já despertou o interesse de Paraná, São Paulo e Santa Catarina, que pretendem adotar o mesmo modelo.

“Num segundo momento, essa articulação com o setor privado, com a Fiemg, nós estamos fazendo o registro voluntário das emissões, agora através de uma plataforma desenvolvida para facilitar a prestação das informações. Uma plataforma que já é reconhecida nacionalmente como o maior avanço que o Brasil fez para o registro de emissões, tanto que vários estados já estão procurando a Feam para ter acesso a essa plataforma. Este é o caminho de Minas, razão pela qual eu celebro o protocolo assindo juntamente com o presidente da Fiemg para dar curso a todo o setor privado dessa iniciativa”, completou Carvalho.

Registro Público

O registro configura-se como uma importante iniciativa governamental no trato da questão climática, buscando reconhecer, encorajar e promover ações para a gestão voluntária de emissões de GEEs, proporcionando aos participantes acesso a instrumentos e padrões de qualidade internacional para registro de emissões.

O programa será realizado por meio de plataforma on line, elaborada pela Feam, em parceria com a Universidade Federal de Lavras, e baseada na metodologia internacionalmente aceita Greenhouse Gas Protocol (GHG Protocol) desenvolvida pelo World Resources Institute (WRI) e pelo World Business Council for Sustainable Development (WBCSD). Ao final do preenchimento do registro, o programa gera automaticamente um pequeno registro que será disponibilizado para consulta popular no site da Feam.

A adesão dos empreendedores resulta em vantagens como o direito de uso de um selo que atesta a participação no programa além de compensações no caso da redução comprovada da missão de GEE como redução de custo nas analises de renovação de licenças ambientais, aumento da vaidade das mesmas alem de figurar na lista anual dos “Empreendimentos com Comprovada Redução de Intensidade de Emissões de GEE”.

As emissões são categorizadas segundo a listagem abaixo:

Categorias de emissões do Escopo 1

• Combustão estacionária
• Combustão móvel
• Processos físicos e químicos
• Emissões fugitivas
• Emissões de biomassa em separado

Categorias de emissões do escopo 2

• Consumo de energia elétrica e/ou vapor adquirido

Categorias de emissões escopo 3 (opcional)

• Viagens a negócios, transporte de insumos e funcionários, etc
Fonte: Ascom/ Sisema

+ Mais

Governador destaca projeto de revitalização do rio das Velhas

Ter, 11 de Maio de 2010 O governador Antonio Anastasia participou, nesta segunda-feira (10), no Minascentro, em Belo Horizonte, da abertura do II Seminário Internacional sobre Revitalização de Rios. Durante o evento, que acontece até esta quarta-feira (12), o governador ressaltou a experiência do Governo de Minas na revitalização do rio das Velhas (Meta 2010) como exemplo para todos os estados brasileiros e também para países de todo o mundo.

“O rio das Velhas é emblemático no processo de resgate da vida. Acredito que com o êxito do rio das Velhas vamos ter um cartão de visita extremamente positivo para termos mais parceiros, inclusive mais força política, porque é evidente que cabe aos governantes, ao governante responsável, cuidar das gerações futuras”, afirmou o governador em seu pronunciamento.

O governador ressaltou que o modelo de revitalização do rio das Velhas, o principal afluente do rio São Francisco, será ampliado para outras bacias mineiras. Ele afirmou que o Governo do Estado já estuda a recuperação dos rios Jequitinhonha, Doce e Sapucaí, projetos que devem ser incluídos no Plano Plurianual de Ação Governamental, a ser enviado à Assembleia Legislativa este ano.

“Como temos evoluído na recuperação do rio das Velhas, devemos levar esta metodologia para outras bacias como as dos rios Jequitinhonha, Doce e Sapucaí”, disse.

O projeto de revitalização do rio das Velhas conta com investimento de R$ 1,5 bilhão, entre 2004 e 2011, e inclui construções de estações de tratamento de esgoto nos rios afluentes, ações desenvolvidas em parceria com a sociedade, prefeituras e serviços municipais de saneamento, secretarias estaduais, comunidade e empresas.

A recuperação da qualidade das águas do rio das Velhas permitiu a volta dos peixes ao leito. Projeto de biomonitoramento realizado pela Universidade Federal de Minas Gerais constatou que peixes que subiam somente 250 km na bacia em 2000, hoje já são identificados ao longo de 580 km, chegando bem próximos às áreas mais degradadas do rio.

Arrudas e Onça

O saneamento ambiental das sub-bacias do Arrudas e do Onça, principais afluentes do rio das Velhas na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), foi o primeiro foco das ações de recuperação da qualidade das águas, sendo que a principal ação adotada foi a eliminação do lançamento de esgoto não tratado no rio.

A ETE Arrudas está em pleno funcionamento desde 2002 e já eliminou 345 lançamentos de esgoto in natura. Recebe e trata atualmente 60% do esgoto produzido em Belo Horizonte. Novos investimentos, estimados em R$ 275 milhões, garantirão o aumento de 50% na capacidade de tratamento de esgoto.

A ETE Onça, em funcionamento desde 2006, eliminou outros 207 lançamentos de esgoto. Com capacidade para tratar 1,8 mil litros de esgoto por segundo coletados em Belo Horizonte e Contagem, beneficia cerca de 1,5 milhão de pessoas. Um grande avanço do projeto neste ano foi a inauguração, em janeiro, do tratamento secundário da ETE Onça. Isso significa a retirada de 90% da matéria orgânica presente. Os investimentos foram de R$ 150 milhões. Em 1999, apenas 1,34% do esgoto coletado na região da bacia do rio das Velhas era tratado. Em 2009, a Copasa atingiu o percentual de 68%.

100 ETE´s

Segundo o governador, os investimentos estão permitindo que o Estado avance na construção de novas Estações de Tratamento de Esgoto. Nos próximos meses, será concluída a centésima estação de tratamento de esgoto da Copasa.

“Em poucos dias terei a oportunidade de inaugurar, em Alfenas, a centésima Estação de Tratamento da Copasa. É um grande esforço que se realiza por toda Minas Gerais, recuperando também um passivo antigo, porque durante muitas décadas ninguém queria saber de construção de estação de tratamento de esgoto. Não se considerava algo útil. E aí está o que herdamos. Agora não. Há uma determinação firme do nosso governo para a Copasa investir nessas estações de tratamento de esgoto, que vão recuperando as bacias hidrográficas de todo o nosso Estado e até de outros Estados, já que de Minas irradiam bacias hidrográficas que chegam a outros estados da federação e até mesmo a outros países”.

A ETE de Alfenas, no Sul de Minas, faz parte de um amplo programa do Governo do Estado e da Copasa que, nos últimos sete anos, triplicou o número de estações de tratamento de esgoto em Minas Gerais. O volume de esgoto tratado saltou de 22 milhões de metros cúbicos para 150 milhões de metros cúbicos. Apenas na Região Metropolitana de Belo Horizonte, funcionam atualmente 26 estações de tratamento de esgoto.

Seminário

Promovido pelo Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sisema), pelo Projeto Manuelzão da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Copasa e Cemig, o seminário reúne em Belo Horizonte profissionais do Brasil, Coréia do Sul, Estados Unidos e União Europeia. O evento faz parte de um movimento internacional pela revitalização de rios e tem como objetivo promover o intercâmbio de projetos desenvolvidos em diferentes pontos do mundo e a continuidade das ações do Projeto Estruturador do Governo de Minas “Meta 2010”.

Além do governador Antonio Anastasia participaram da abertura do II Seminário Internacional sobre Revitalização de Rios, o secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, José Carlos Carvalho; presidente da Copasa, Ricardo Simões; o coordenador do Projeto Manuelzão, professor Apolo Heringer; e José Augusto Callado Afonso, secretário de Estado de Meio Ambiente do Paraná.
Fonte: Secom


 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente de Minas Gerais
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

Universo Ambiental  
 
 
 
 
     
SEJA UM PATROCINADOR
CORPORATIVO
A Agência Ambiental Pick-upau busca parcerias corporativas para ampliar sua rede de atuação e intensificar suas propostas de desenvolvimento sustentável e atividades que promovam a conservação e a preservação dos recursos naturais do planeta.

 
 
 
 
Doe Agora
Destaques
Biblioteca
     
Doar para a Agência Ambiental Pick-upau é uma forma de somar esforços para viabilizar esses projetos de conservação da natureza. A Agência Ambiental Pick-upau é uma organização sem fins lucrativos, que depende de contribuições de pessoas físicas e jurídicas.
Conheça um pouco mais sobre a história da Agência Ambiental Pick-upau por meio da cronologia de matérias e artigos.
O Projeto Outono tem como objetivo promover a educação, a manutenção e a preservação ambiental através da leitura e do conhecimento. Conheça a Biblioteca da Agência Ambiental Pick-upau e saiba como doar.
             
       
 
 
 
 
     
TORNE-SE UM VOLUNTÁRIO
DOE SEU TEMPO
Para doar algumas horas em prol da preservação da natureza, você não precisa, necessariamente, ser um especialista, basta ser solidário e desejar colaborar com a Agência Ambiental Pick-upau e suas atividades.

 
 
 
 
Compromissos
Fale Conosco
Pesquise
     
Conheça o Programa de Compliance e a Governança Institucional da Agência Ambiental Pick-upau sobre políticas de combate à corrupção, igualdade de gênero e racial, direito das mulheres e combate ao assédio no trabalho.
Entre em contato com a Agência Ambiental Pick-upau. Tire suas dúvidas e saiba como você pode apoiar nosso trabalho.
O Portal Pick-upau disponibiliza um banco de informações ambientais com mais de 35 mil páginas de conteúdo online gratuito.
             
       
 
 
 
 
 
Ajude a Organização na conservação ambiental.