18/05/2010
Da Agência Brasil
Rio de Janeiro – A Lagoa Rodrigo de Freitas, um
dos cartões-postais da capital fluminense,
estará despoluída e completamente
limpa até a Copa do Mundo de 2014, garantiu
hoje (18) o secretário municipal de Meio
Ambiente, Carlos Alberto Muniz. Segundo ele, o investimento
total da cidade em projetos de saneamento básico
totaliza R$ 1,5 bilhão.
“O Rio está num momento
de transformações importantes, a prefeitura
tem tido um papel importante nisso e tem uma série
de obras estruturantes em que a questão do
saneamento básico é fundamental. Faremos
uma boa equação disso, na medida em
que a cidade tem de estar bem preparada para a qualidade
de vida da população”, disse.
Muniz também declarou que
até os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos
de 2016, com a intensificação do trabalho
da Companhia Estadual de Águas e Esgotos
do Rio de Janeiro (Cedae), a prioridade é
resolver o esgotamento sanitário da região
metropolitana da Baixada Fluminense e o saneamento
de Santa Cruz e Campo Grande, na zona oeste do Rio.
O presidente do Instituto Trata
Brasil, Raul Pinho, ressaltou a importância
do seminário 2014 – Saneamento na Rede, que
começou hoje, no intuito de cobrar compromissos
do governo e instituições na área
de saneamento.
“Esse evento é uma provocação
para que as 12 cidades-sede da Copa invistam para
diminuir os seus problemas de saneamento básico.
A gente espera que as cidades estejam preparadas
para receber a Copa, e, com exceção
de Brasília, nenhuma delas tem condições
sanitárias para ter um evento desse tipo.
No mínimo, é preciso deixar um legado
além dos estádios, com transporte,
saneamento, para as pessoas viverem de forma adequada
depois”, afirmou.
Segundo Pinho, o Rio tem graves
problemas de poluição e ele, com a
Copa, a expectativa dele é que se chegue
a 80% da população atendida pela coleta
e tratamento do esgoto. Ele também destacou
que há recursos para os projetos, mas cabe
aos prefeitos e operadores iniciativas e o compromisso
de assumir metas.
+ Mais
Rio negocia empréstimo
para despoluir Baía de Guanabara
20/05/2010
Agência Brasil
Rio de Janeiro – A Secretaria Estadual do Ambiente
do Rio de Janeiro negocia com o Banco Interamericano
de Desenvolvimento (BID) um empréstimo de
R$ 1,3 bilhão para o programa de despoluição
da Baía de Guanabara, uma das exigências
do Comitê Olímpico Internacional (COI)
para a realização das Olimpíadas
de 2016 no município. Além disso,
o Rio também será uma das 12 cidades-sede
da Copa do Mundo de 2014.
Hoje (20), a secretária
do Ambiente, Marilene Ramos, reuniu-se com técnicos
do BID para falar sobre a carta-consulta de empréstimo.
Segundo ela, o empréstimo será usado
em obras de coleta e de tratamento de esgoto dos
municípios do entorno da Baía de Guanabara.
“Vamos investir em obras e projetos de coleta de
esgoto nos municípios que estão no
entorno da baía e no fortalecimento dos municípios
e do Instituto Estadual do Ambiente.”
O programa de despoluição
da Baia de Guanabara é um dos compromissos
assumidos com o Comitê Olímpico Internacional
(COI) para a realização dos Jogos
Olímpicos em 2016. “Esse é um dos
compromissos que assumimos para a realização
da Olimpíada de 2016.”
Segundo a secretária, o
projeto deverá ser encaminhado ao Senado
até fevereiro do ano que vem para ser aprovado.
A previsão é que o empréstimo
seja liberado em abril de 2011.