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LAMA RETIRADA DE PORTO VAI GERAR ENERGIA

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Maio de 2010

Divulgação/Porto do Rio Grande - Lama retirada do Porto vai gerar energia elétrica.
06/05/2010 - 10:31
Por ano milhões de toneladas de lama são retiradas do fundo dos portos de todo o Brasil. O resíduo é armazenado e depois despejado no oceano, em áreas onde causa menor impacto ambiental. Buscando evitar riscos à diversidade marinha e agregar benefícios à população, pesquisadores da Fundação Universidade Rio Grande (Furg), do Rio Grande do Sul, desenvolveram um projeto para transformar a lama coletada em energia elétrica.

O objetivo é criar uma Unidade de Tratamento de Sedimentos de Dragagem, que deve ser instalada ainda este ano no Porto do Rio Grande, no município gaúcho de Rio Grande. A dragagem é um procedimento em que uma embarcação recolhe do fundo do leito dos portos os sedimentos com uma espécie de aspirador. Esse processo é feito para manter a profundidade do local por onde os barcos e navios navegam.

Em lugar de despejar a lama no oceano ela será transferida para reatores na unidade de tratamento. Segundo a professora do Laboratório de Controle de Poluição da Escola de Química e Alimentos (EQA) da Furg e coordenadora do projeto, Christiane Ogrodowski, a energia elétrica é captada nesta fase. Eletrodos instalados nos tanques de armazenamento captarão os elétrons que são produzidos na decomposição da lama. Esses elétrons podem ser transferidos para baterias ou irem direto para a distribuição de energia.
“O projeto tem potencial de gerar 580 megawatts por hora, quantidade suficiente para abastecer uma cidade de até 600 mil habitantes. É uma tecnologia inovadora”, afirma Cristiane. Para os próximos cinco anos, a expectativa é a de que sejam retiradas 6,5 milhões de toneladas de lama do Porto do Rio Grande

Coordenado e desenvolvido também pelo professor Fabricio Santana do EQA, o projeto será o primeiro no País a gerar energia elétrica a partir da lama. “É uma maneira de preservar o meio ambiente e ajudar a solucionar um problema mundial que é a destinação desse material dragadado. Além disso, economicamente é uma das melhores formas de produzir energia”, garante Christiane.

O projeto tem o apoio financeiro da Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul, do Porto do Rio Grande e da Furg. Considerado um dos portos mais importantes da América Latina, devido à sua posição geográfica e extensão, o porto gaúcho é o segundo mais importante do País para o comércio internacional brasileiro.

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Pesquisa do Inpa deve auxiliar na medição de CO²

10/05/2010 - 14:25
Um novo estudo deve auxiliar os pesquisadores a calcular a quantidade de carbono absorvido em áreas de reflorestamento. A proposta foi tema da dissertação de mestrado do aluno do Programa de Pós-Graduação em Ciências de Florestas Tropicais do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCT), Gabriel Henrique Ribeiro.

Ele é formado em engenharia florestal pela Universidade de Brasília (UnB). A defesa da dissertação ocorre hoje (10), a partir das 15h, na Pós-Graduação em Ecologia, no Campus 3 do Inpa, na Avenida Efigênio Sales, Morada do Sol.

O estudante concentrou a análise de seus estudos em dados coletados na ZF-2, área de pesquisas do Inpa que fica nas proximidades da rodovia BR- 174, que liga Manaus (AM) a Boa Vista (RR). Com o título Desenvolvimento de modelos alométricos para estimar biomassa e carbono de mudas de espécies arbóreas, em áreas atingidas por tempestade de vento em Manaus, o trabalho começou em 2008 após ventos fortes atingirem grandes áreas de floresta no ano de 2005.

Ribeiro explica a maneira pela qual a pesquisa permite calcular a redução de CO² via projetos de reflorestamento. “Foram testados 10 modelos para estimar a biomassa e carbono da regeneração natural. A biomassa foi estimada em função do diâmetro da planta, altura total e número de folhas de cada indivíduo, sendo depois multiplicada pela concentração percentual de carbono. A melhor equação pode ser utilizada para estimar o sequestro de carbono em projetos de reflorestamento para a região de Manaus”, disse.

Ainda segundo Ribeiro, o estudo deve avaliar qual é a real contribuição dos projetos de reflorestamento para a redução das emissões de carbono para a atmosfera.

 


 

Fonte: Ministério da Ciência e Tecnologia
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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