Panorama
 
 
 

MINAS TEM AVALIAÇÃO POSITIVA DO PROAGUA NACIONAL

Panorama Ambiental
Belo Horizonte (MG) – Brasil
Maio de 2010

Sex, 21 de Maio de 2010 O Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sisema) recebe nessa quinta-feira e sexta-feira a visita de representantes da Agência Nacional de Águas (ANA) para avaliar o desempenho do Estado nas ações que envolvem o ProÁgua. Os trabalhos desenvolvidos em parceria com o Instituto Estadual de Gestão das Águas (Igam) foram positivamente apreciados, com cronograma em dia e ações cumpridas como o acordado.

Estiveram na Cidade Administrativa o superintendente adjunto de implementação de programas e projetos da Ana, Humberto Gonçalves, juntamente com o gerente de projetos Carlos Perdigão. Eles foram recebidos pelo secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, José Carlos Carvalho, e pela diretora geral do Igam, Cleide Pedrosa, além do coordenador do proágua em Minas, Antonio Eustáquio Oliver e técnicos.

A visita é uma rotina da ANA e visa avaliar o desempenho dos 10 estados conveniados que recebem recursos captados junto ao Banco Mundial, financiador do programa do Governo Federal.

“O Igam é um dos conveniados que desenvolveu satisfatoriamente este programa. Tivemos um convênio com ordem de 3 milhões de reais e estes recursos foram bem aplicados, bem desenvolvidos. Algumas ações que estao terminando agora e a avaliação é bastante satisfatória no que diz respeito ao convênio com Minas Gerais”, analisou Gonçalves.

Em um segundo momento, foi apresentado aos participantes o novo projeto que está em desenvolvimento pela ANA, juntamente com o Ministério da Integração, Ministério das Cidades e o Ministério de Meio Ambiente que se chamará Interáguas. Diferentemente do próágua que findou no final do ano passado, o novo programa priorizará ações de gestão, sem a previsão de obras, e contará com 130 milhões de dólares que serão distribuídos em cinco anos em ciclos de 18 meses. Inicialmente, serão contempladas as bacias do Tocantins/Araguaia e São Francisco e a expectativa é que entre em funcionamento em 2011.

“O Interáguas é um programa que visa a integração das ações intersetoriais de água que estão sendo desenvolvidas de forma isolada pelos diversos órgãos que lidam com a questão. Podemos considerar que a gestão está sempre em segundo plano, agora estamos investindo uma soma considerável na estruturação dos órgãos gestores, planos, programas para termos um planejamento mais adequado para o setor”, definiu Humberto Gonçalves.

O coordenador do próágua em Minas se mostrou satisfeito com as ações desenvolvidas no estado e espera que Minas possa mais uma vez sair na frente e apresentar boas propostas para que possa se enquadrar no novo programa. "Minas mantém a sua tradição de atuar em conjunto com a ANA e demais parceiros. Agora vamos preparar nossas propostas, planos e projetos para que possamos estar presentes também no Interáguas", concluiu Oliver.

PróÁgua

Por meio do Programa de Desenvolvimento Sustentável de Recursos Hídricos para o semi-árido, o ProÁgua, estão sendo investidos, somados os recursos estaduais e federais, cerca R$ 30 milhões para a construção de sistemas de abastecimento, poços de captação, unidades de tratamento e redes de distribuição de água que beneficiam mais de 60 comunidades e cerca de 150 mil pessoas.
Fonte: Ascom/Sisema

+ Mais

Lixão é principal problema na sub-bacia do Ribeirão da Mata

Qua, 19 de Maio de 2010 - A disposição final inadequada dos resíduos sólidos foi apontada como o principal problema na sub-bacia do Ribeirão da Mata, durante a sexta e última oficina temática do Diagnóstico Velhas Sustentável. O encontro reuniu nesta terça-feira, 18 de maio, em Matozinhos representantes dos municípios de Pedro Leopoldo, Lagoa Santa, Confins e Matozinhos, além de representantes de organizações não-governamentais. O setor produtivo foi o grande ausente. Apenas uma empresa, a Holcim, sediada em Pedro Leopoldo compareceu.

O documento, proposto em 2008, está em fase de consolidação por meio das oficinas temáticas, realizadas em várias sub-bacias do Rio das Velhas e pretende fazer uma radiografia dos problemas ambientais na área de abrangência do Projeto Estruturador de Revitalização do Rio das Velhas – Meta 2010. Construído a partir de dados de órgãos governamentais e dos parceiros da Meta 2010, encerrou a fase de coleta de contribuições das comunidades e será concluído em seminário no final de junho. Foram realizadas seis oficinas desde o início do ano, para as quais foram convidados representantes das prefeituras, setor produtivo e sociedade civil

A ausência de enquadramento dos cursos d’água da região foi indicado pelo presidente do Comitê da Sub-bacia do Ribeirão da Mata, Procópio de Castro como outra questão a ser enfrentada. “O enquadramento de todos os cursos d’água, e não somente da calha do rio, vai permitir a gestão das águas, pois o licenciamento de atividades econômicas para a região ficará subordinado às determinações dadas pelo enquadramento”, explica Procópio.

Degradação das áreas de recarga hídrica, a ausência de políticas públicas municipais para o meio ambiente, inclusive a não efetivação das áreas protegidas pelos municípios e o crescimento urbano desordenado também foram apontados pelos participantes como questões que precisam ser superadas com soluções que passam pelo levantamento das áreas de recarga e sua efetiva proteção, revisão dos planos diretores municipais em consonância com o plano diretor da bacia e com o plano diretor metropolitano, em andamento, e ainda pela implantação das unidades de conservação municipais.

Solução

Para encerrar definitivamente o capítulo dos lixões na sub-bacia do Ribeirão da Mata, os participantes da oficina pontuaram que é necessário viabilizar a proposta de implantação do aterro sanitário de Matozinhos por meio de consórcio intermunicipal.

A representante da Associação de Desenvolvimento de Artes e Ofícios de Matozinhos, Francisca de Paula Martins, e ex-vereadora da cidade, informou que o consórcio já conta com a adesão de cinco municípios - Capim Branco, Funilândia, Pedro Leopoldo, Prudente de Morais e Confins, além de Matozinhos.

O aterro sanitário, localizado em uma área de 20 hectares na Fazenda de Cima em Matozinhos, já havia obtido a licença de instalação, porém entrou com uma proposta de instalação de usina que queima os resíduos e transforma em combustível. Em função disso, reiniciaram o processo de licenciamento ambiental. De acordo com o secretário municipal de desenvolvimento urbano de Matozinhos, Orville Napoli, a previsão que até o final de 2010 o aterro esteja operando e recebendo os resíduos de pelo menos 10 municípios da sub-bacia, aí incluídos Lagoa Santa, São José da Lapa e Vespasiano, além dos municípios que declararam adesão.

De acordo com o Diagnóstico, todos os municípios da sub-bacia foram vistoriados, autuados e multados, nós últimos anos, por não terem disposição final adequada dos resíduos urbanos. Nenhum dos municípios possui aterro sanitário, apenas Pedro Leopoldo dá a destinação correta, porém encaminhando os resíduos para o aterro sanitário de Sabará. Vespasiano tem aterro controlado, uma medida paliativa, para o qual Lagoa Santa e São José da Lapa destinam seus resíduos. Matozinhos possui um lixão, que não tem cercamento, com presença de animais, catadores e queima de resíduos. Neves e Santa Luzia tem aterro controlado e esta última já tem licença de instalação para aterro sanitário, o restante dos municípios possui ainda o lixão.

A sub-bacia do Ribeirão da Mata passa pelos municípios de Capim Branco, Confins, Esmeraldas, Lagoa Santa, Matozinhos, Pedro Leopoldo, Ribeirão das Neves, Santa Luzia, São José da Lapa e Vespasiano. Numa extensão de aproximadamente 817 km², na bacia encontram-se riquezas naturais, além de um patrimônio espeleológico e paleontológico de relevância internacional, localizados na área do Carste de Lagoa Santa.
Fonte: Ascom/Sisema

+ Mais

Fórum discute soluções ambientais para a Zona da Mata

Qui, 20 de Maio de 2010 - Este ano, o Fórum Regional de Educação Ambiental (ForEa), que está na sua quinta edição, acontece em São Francisco do Glória, município da Zona da Mata mineira. Entre os dias 25 e 27 de maio, representantes de diversos segmentos da sociedade civil irão discutir o tema Conectividade Socioambiental Brigadeiro/Caparaó.

Promovido pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF), por meio do Núcleo Operacional de Florestas, Pesca e Biodiversidade de Carangola, em parceria com a Prefeitura São Francisco do Glória, a Polícia Militar de Minas Gerais, a Superintendência Regional de Ensino de Carangola, a Organização não Governamental Ambiente Brasil Centro de Estudos e a Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental Zona da Mata, o evento tem o objetivo de apresentar e buscar soluções para os problemas ambientais dos municípios do entorno do Parque Nacional do Caparaó e do Parque Estadual da Serra do Brigadeiro.

O ForEa 2010 conta com o apoio das prefeituras dos municípios Alto Caparó, Alto Jequitibá, Caiana, Caparaó, Carangola, Divino, Espera Feliz, Faria Lemos, Fervedouro, Manhumirim, Miradouro, Orizânia, Pedra Dourada, Tombos e Vieiras.

Além dos temas principais, serão abordados no 5º Fórum, por meio de oficinas, a Saúde Ambiental: Novos Paradigmas na Educação; Educação e Agroecologia; Aqüicultura; Recuperação de Áreas Degradadas; Unidades de Conservação como Instrumento de Educação Ambiental, entre outros. Da mesma forma como aconteceu nos anos anteriores, no último dia do fórum será elaborado o documento com balanço final, avaliação do evento e proposições para a próxima edição.

O último ForEa aconteceu no ano passado, em Pedra Dourada. Na ocasião, cerca de 400 pessoas participaram do Fórum que contou com a presença de 14 prefeitos dos municípios que fazem parte do circuito Brigadeiro/Caparaó, além do Secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, José Carlos Carvalho e outras autoridades da Zona da Mata.

 


 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente de Minas Gerais
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

Universo Ambiental  
 
 
 
 
     
SEJA UM PATROCINADOR
CORPORATIVO
A Agência Ambiental Pick-upau busca parcerias corporativas para ampliar sua rede de atuação e intensificar suas propostas de desenvolvimento sustentável e atividades que promovam a conservação e a preservação dos recursos naturais do planeta.

 
 
 
 
Doe Agora
Destaques
Biblioteca
     
Doar para a Agência Ambiental Pick-upau é uma forma de somar esforços para viabilizar esses projetos de conservação da natureza. A Agência Ambiental Pick-upau é uma organização sem fins lucrativos, que depende de contribuições de pessoas físicas e jurídicas.
Conheça um pouco mais sobre a história da Agência Ambiental Pick-upau por meio da cronologia de matérias e artigos.
O Projeto Outono tem como objetivo promover a educação, a manutenção e a preservação ambiental através da leitura e do conhecimento. Conheça a Biblioteca da Agência Ambiental Pick-upau e saiba como doar.
             
       
 
 
 
 
     
TORNE-SE UM VOLUNTÁRIO
DOE SEU TEMPO
Para doar algumas horas em prol da preservação da natureza, você não precisa, necessariamente, ser um especialista, basta ser solidário e desejar colaborar com a Agência Ambiental Pick-upau e suas atividades.

 
 
 
 
Compromissos
Fale Conosco
Pesquise
     
Conheça o Programa de Compliance e a Governança Institucional da Agência Ambiental Pick-upau sobre políticas de combate à corrupção, igualdade de gênero e racial, direito das mulheres e combate ao assédio no trabalho.
Entre em contato com a Agência Ambiental Pick-upau. Tire suas dúvidas e saiba como você pode apoiar nosso trabalho.
O Portal Pick-upau disponibiliza um banco de informações ambientais com mais de 35 mil páginas de conteúdo online gratuito.
             
       
 
 
 
 
 
Ajude a Organização na conservação ambiental.