Panorama
 
 
 

BELO MONTE É UM MARCO AMBIENTAL E SOCIAL PARA O BRASIL, AFIRMA ZIMMERMANN

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Maio de 2010

27/05/2010
Daniella Jinkings
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O ministro de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, afirmou hoje (27) que a Usina Hidrelétrica de Belo Monte é um marco ambiental e social no Brasil. Ele aposta no desenvolvimento da região de Altamira, no Pará, que receberá investimentos de R$ 4 bilhões na área social.

De acordo com o ministro, os empreendedores de Belo Monte deverão investir R$ 3,5 bilhões na região de Altamira, município distante cerca de 800 quilômetros de Belém. Além disso, há um plano de desenvolvimento regional que exige o emprego de mais R$ 500 milhões.

“A região vai receber R$ 4 bilhões para investimentos na área socioambiental. Isso é bastante positivo e vai mudar a cara daquela região”, afirmou durante entrevista ao programa Bom Dia, Ministro.

Zimmermann afirmou que todos os municípios que receberam uma hidroelétrica tiveram melhorias nos índices de Desenvolvimento Humano e Econômico. “Gostaria que todos que criticam Belo Monte visitassem a região de Altamira daqui a dez anos, para ver o impacto positivo que causa uma usina.”

Segundo o ministro, a discussão do projeto teve a participação de vários segmentos da sociedade. Ele ressaltou que o projeto da usina não causará grandes danos ao meio ambiente. “Quando se fala em hidrelétricas, há um aspecto ideológico. Há pessoas que são contra e isso mostra que não estão preocupados em como fazer uma expansão de forma mais barata. Isso depois vai implicar em contas de luz mais caras e agressões muito piores ao meio ambiente”, declarou.
Edição: Talita Cavalcante

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Brasil desmata por dia o equivalente à área que será alagada por Belo Monte

27/05/2010
Pedro Peduzzi
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O total de área a ser alagada pela Usina Hidrelétrica de Belo Monte corresponde a menos do que é desmatado em um dia na Amazônia, afirmou hoje (27) o professor da Faculdade de Tecnologia da Universidade de Brasília (UnB), Ivan de Toledo Camargo, durante debate sobre energias renováveis, no 27º Fórum Brasil-Europa, promovido pela UnB em parceria com instituições internacionais.

“Belo Monte equivale a menos do que é desmatado diariamente na Amazônia. Nos últimos anos, em média, todo dia são pelo menos 500 quilômetros quadrados a menos de florestas. É uma dimensão muito próxima ao que está previsto em termos de área a ser alagada por essa hidrelétrica, que garantirá boa parte da energia a ser consumida no país”, disse o professor. Camargo integrou a Câmara de Gestão da Crise durante o racionamento de energia em 2001.

O engenheiro elétrico disse estar mais preocupado com os estragos que serão provocadas pelas pessoas que serão atraídas para a região por causa da usina.

Outro assunto abordado por ele foi o uso de energia solar proveniente de painéis pelo Brasil. “É um equívoco encher o país de painéis de energia solar. Esse tipo de energia só é indicado para as comunidades isoladas do país. Apenas discursos vazios e sem dados defendem isso”, argumentou.

“Nem a energia solar nem a eólica são a solução para o Brasil. Primeiro por serem sazonais, ficando interrompidas em períodos do ano. Precisamos investir pesado nas eólicas, mas tendo em mente a necessidade de sistemas complementares, provavelmente à base de hidrelétricas e de biomassa”, argumentou.

Ele sugere que se aproveite o bagaço de cana-de-açúcar nesses sistemas complementares. “Na Europa, a energia eólica é complementada por usinas térmicas. Temos, no Brasil, condições de usar o bagaço da cana, que atualmente tem apenas 10% de aproveitamento”, acrescentou.

“O Brasil possui 9 milhões de hectares dedicados a plantações de cana-de-açúcar. Em 2020 serão 12 milhões. Ou seja: teremos ainda muita energia que poderá ser gerada a partir da biomassa”, avalia o professor.
Edição: João Carlos Rodrigues


 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras

 
 
 
 

 

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