Panorama
 
 
 

FABRICANTES E IMPORTADORES GARANTEM
QUE VÃO RECOLHER 260 MIL LÂMPADAS NO PARANÁ

Panorama Ambiental
Curitiba (PR) – Brasil
Maio de 2010

Os representantes do segmento de lâmpadas voltaram nesta quarta-feira (26), em Curitiba, a se reunir com o coordenador de Resíduos Sólidos da Secretaria do Meio Ambiente, Laerty Dudas, com o objetivo de solucionar o impasse na destinação final de 260 mil lâmpadas no Paraná. O problema na falta de destinação correta dos produtos foram apontados pelos integrantes do G-22 (conjunto dos 22 municípios que mais geram resíduos) como um dos principais problemas ambientais das cidades.

Nesta quarta-feira foi a vez dos importadores de lâmpadas, Associação Brasileira de Importadores de Produtos de Iluminação (Abilumi) ganharem um prazo, até o dia 30 de junho, para apresentar uma proposta viável de recolhimento das lâmpadas nos municípios. “Nosso intuito é estimular que todos os segmentos que trabalhem com lâmpadas participem deste processo para baixar o passivo ambiental do nosso Estado”, afimrou Dudas.

Antes disso, os fabricantes do produto, por meio da Associação Brasileira da Indústria de Iluminação (Abilux) já tinham assumido a responsabilidade de implantar um plano emergencial para a coleta das lâmpadas e assinar um termo de compromisso para oficializar a proposta . O próximo passo será juntar todas as propostas, inclusive as dos municípios reclamantes, para se formar uma ação integrada e permanente.

Segundo Dudas as lâmpadas pertencem à classe dos resíduos perigosos, assim como os agrotóxicos e devem ser tirado do ambiente o mais depressa possível. “Os resíduos perigosos possuem um cuidado diferente, por isso devemos retirá-los o quanto antes. Para isso precisamos do engajamento de todos os participantes da cadeia de produção até o consumidor final”, alertou.

Para o presidente da Abilumi, Alexandre Cricci, o encontro serviu para conhecer as estratégias do governo e afirmou que a associação estudará as possibilidades para traçar uma proposta que seja positiva para todos. “A postura do Estado nesta questão é muito positiva e pragmática. Acho que buscamos focar em uma solução imediata e que seja viável economicamente e sustentável”, disse Cricci.

DESPERDÍCIO ZERO – O Programa Desperdício Zero, da Secretaria Estadual do Meio Ambiente, propõe parcerias com fabricantes de resíduos como tintas, pneus, pilhas e baterias, lâmpadas, plástico, vidro, gesso, tetrapak, fabricantes de óleos lubrificantes e produtos de limpeza. O programa tem como meta reduzir em 30% o volume de lixo gerado no Paraná.

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Paraná desenvolve ações para conservação da biodiversidade

As Nações Unidas declararam 2010 o ano Internacional da Biodiversidade, para fazer as pessoas refletirem sobre a manutenção da vida na Terra. “Vivemos em um dos Estados com maior diversidade biológica do Brasil, devido às características físicas e climáticas que proporcionam o desenvolvimento das mais variadas espécies de fauna e flora”, explicou o secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Jorge Augusto Callado Afonso. O Dia Mundial do Meio Ambiente é comemorado no próximo dia 5.

Desde 2003, o governo tem promovido várias ações para recuperar a cobertura florestal e a fauna do Estado. Entre elas está o Programa Mata Ciliar, Projeto Paraná Biodiversidade, criação de unidades de conservação e a instituição da primeira política estadual de proteção à fauna silvestre. O Sistema de Proteção à Fauna (Sisfauna) reúne instituições públicas e privadas, pesquisa, no desenvolvimento de estratégias de proteção à fauna silvestre paranaense. Outras ações são desenvolvidas pela Secretaria e pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP), em parceria com outros órgãos de Governo.

De acordo com o secretário, que também é biólogo, a fauna tem papel importante na manutenção do equilíbrio da natureza. “Muitas populações da fauna silvestre, como insetos, aves e mamíferos, atuam na dispersão de sementes. Outras controlam populações que, em excesso, poderiam ser prejudiciais às lavouras e criações. Cada espécie da fauna tem sua função específica na natureza, necessária na manutenção do equilíbrio dos ecossistemas.”

LEGISLAÇÃO – O Paraná foi o primeiro Estado a reconhecer a lista de espécies da fauna ameaçada em seu território, em 1995. No mesmo ano, aprovou a Lei de Proteção da Fauna Ameaçada de Extinção, de autoria do então deputado estadual Orlando Pessuti. A Lei 11.067 proíbe a captura de exemplares da fauna ameaçada de extinção, bem como a remoção, comércio de espécies, produtos e objetos que impliquem atividades proibidas. Em seguida, publicou a primeira Lista Vermelha de Animais Ameaçados de Extinção, revisada em 2004 e que resultou na criação do Sisfana.

Depois de sua regulamentação, o Sisfauna foi agregando iniciativas importantes como o Conselho Estadual de Proteção à Fauna (Confauna), a Rede Pró-Fauna e o Selo Amigo da Fauna que surgiu para reconhecer com o Selo instituições que desenvolvem projetos para proteger a fauna. Com isso, o instituto quer somar esforços com as empresas e organizações que desenvolvem atividades voltadas à conservação da fauna silvestre.

“Todos estes projetos são desenvolvidos para conter a perda da biodiversidade e precisamos da participação da sociedade. É necessário agregar atores interessados que auxiliem na busca de resultados positivos”, disse o presidente do IAP, José Volnei Bisognin.

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Espécies exóticas invasoras são segunda maior causa de perda de biodiversidade no planeta

O Paraná foi o primeiro estado brasileiro a desenvolver um programa para controle e regulamentação da retirada de espécies exóticas invasoras, como forma de proteção da biodiversidade nativa e silvestre. As espécies trazidas de fora do país – chamadas espécies exóticas – são consideradas por organizações internacionais como a segunda maior causa de perda da biodiversidade no planeta.

“Elas dominam o espaço das espécies nativas, diminuindo a multiplicidade da flora e também da fauna”, disse o secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Jorge Augusto Callado Afonso. O trabalho começou em 2005, com uma portaria do IAP, que permite a extração das espécies exóticas de Unidades de Conservação.

O Paraná foi o primeiro estado brasileiro a publicar uma lista com 57 espécies de plantas e 26 de animais considerados exóticos aos ecossistemas paranaenses. A portaria número 95, que reconhece oficialmente a lista, também aponta os tipos de plantios comerciais de espécies exóticas que devem adotar medidas preventivas de controle para que não se transformem em vegetação invasora.

“Hoje estas iniciativas são referências em toda América Latina”, afirma o diretor de Biodiversidade da Secretaria do Meio Ambiente, João Batista Campos, que coordenou o estudo pelo Instituto Ambiental do Paraná. Por meio da página do IAP na internet é possível ver a lista atualizada das espécies exóticas invasoras para o Paraná.

“Muitas pessoas não fazem idéia do quanto espécies exóticas comprometem a biodiversidade no Paraná. O papel dos órgãos ambientais é reforçar as iniciativas para proteção da biodiversidade nativa do nosso Estado”, disse o presidente do IAP, Volnei Bisognin.

Monitoramento – segundo a coordenadora do Programa de Espécies Invasoras para a América do Sul da organização não-governamental “The Nature Conservancy” e fundadora do Instituto Hórus de Desenvolvimento e Conservação Ambiental, engenheira florestal Silvia Ziller, o Paraná é o estado mais avançado da América Latina na erradicação de espécies exóticas invasoras.

“O Paraná é o estado brasileiro mais avançado em termos legais e no estabelecimento de procedimentos técnicos para a erradicação de espécies invasoras. Além disso, estamos orientando Santa Catarina, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Rio Grande do Sul a adotarem medidas semelhantes com base no Programa paranaense”, disse Sílvia Ziller.

Exemplos – especialistas do mundo têm visitado o Parque Estadual de Vila Velha para conhecer a ação pioneira do IAP na erradicação de pinus - espécie exótica que ameaça as características naturais da área. No ano de 2009, em apenas 70 dias de trabalho foram retiradas quase 500 mil árvores.

O objetivo da erradicação é devolver aos parques suas características naturais. “Queremos que a natureza seja o mais próxima possível do que era quando o parque foi criado, quando a vegetação predominante era o campo”, afirma a diretora de Biodiversidade e Áreas Protegidas do IAP, Márcia Pires Tussolino. A ação inclui a orientação dos produtores rurais da região e o monitoramento contínuo para evitar novas contaminações.

Outro bom exemplo é a parceria entre o IAP, Ibama e uma multinacional norueguesa que está resultando no maior programa de erradicação de espécies exóticas do Brasil em área de Mata Atlântica. Com orientação e apoio dos órgãos ambientais, a empresa irá recuperar uma área de 1.300 hectares de Mata Atlântica na Serra do Mar, no Litoral do Paraná.

O projeto Serra Nativa é desenvolvido na propriedade Fazenda Arraial, no município de Morretes. A fazenda integra uma Área de Preservação Permanente e faz divisa com a Área de Preservação Ambiental de Guaratuba, o Parque Estadual do Marumbi e o Parque Estadual do Pau Oco. A segunda fase do projeto, que inclui o monitoramento da área, para evitar que as exóticas se reconstituam, terá seis anos de duração.


 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Paraná
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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