Panorama
 
 
 

NA NORUEGA, MINISTRA PARTICIPA DE CONFERÊNCIA
SOBRE FLORESTA E CLIMA

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Maio de 2010

25/05/2010
Maiesse Gramacho
Nesta quarta-feira (26/5) a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, desembarca na capital da Noruega para participar da Conferência de Oslo sobre Floresta e Clima. A ministra viaja acompanhada da diretora do Departamento de Mudanças Climáticas do MMA, Thaís Linhares Juvenal, do consultor do ministério Tasso Azevedo e do Embaixador Extraordinário para a Mudança do Clima, Sérgio Serra, do Itamaraty.

O evento será formalmente aberto na noite de quarta-feira, com um jantar oferecido pelo Primeiro Ministro norueguês Jens Stoltenberg aos chefes de delegação - é esperada a participação de 35 países. Os debates e negociações ocorrem na quinta-feira, 27, ao longo de todo o dia [veja programação abaixo]. A sessão de abertura está programada para as 9h (hora local).

Na Conferência de Oslo sobre Floresta e Clima, os países participantes negociarão uma parceria global visando à redução de emissões provenientes de desmatamento e degradação florestal em países em desenvolvimento (REDD+). A expectativa é de que o encontro assinale uma nova era de esforços empreendidos no combate às mudanças climáticas.

O REDD+ é visto como um elemento crucial para combater as mudanças no clima do Planeta. As iniciativas de REDD+ podem permitir reduções significativas no aquecimento global em curto espaço de tempo, além de apresentar benefícios significativos para a biodiversidade.

De acordo com a organização do evento, "o propósito da Conferência de Oslo sobre Floresta e Clima é auxiliar para que se dê início a uma ação rápida, efetiva, transparente e coordenada em REDD+ enquanto as negociações no âmbito da UNFCCC (Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas) têm continuidade", culminando na conferência marcada para o fim do ano, no México.

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MMA investe R$ 4,2 milhões em projetos pioneiros para a Amazônia

24/05/2010
Carlos Américo
O subprograma Projeto Demonstrativo (PDA), do Ministério do Meio Ambiente, vai investir R$ 4,2 milhões em projetos pioneiros na busca pelo desenvolvimento sustentável na Amazônia. Serão contemplados pelo menos 15 projetos, divididos entre a inclusão de produção rural sustentável nos municípios da operação Arco Verde e as alternativas ao desmatamento e às queimadas. O formulário para inscrições de projetos está no sítio eletrônico www.mma.gov.br/pda.

Para garantir alternativas sustentáveis à população dos 42 municípios da Operação Arco Verde, responsáveis pela metade do desmatamento floresta amazônica, a Chamada 10 do PDA vai destinar R$ 2,2 milhões em projetos que viabilizem um novo modelo de preservação e uso racional dos recursos naturais. Isso vai garantir uma melhor condição de vida para as famílias com o meio ambiente protegido.

Este valor vai financiar quatro projetos com valor máximo de R$ 430 mil e um de R$ 500 mil. Os projetos precisam abranger três linhas de ações que contemple a produção sustentável, a cidadania e a regularização fundiária ambiental. O coordenador do PDA, Luiz Oliveira, espera que os projetos que forem executados nos municípios do Arco Verde possam ser disseminados em outras regiões da Amazônia.

A participação popular na execução dos projetos também é condicionante da Chamada 10. Por isso, a organização que tiver seu projeto escolhido terá de desenvolver estratégias de comunicação e educação ambiental. Os debates sobre a implementação de um novo modelo de desenvolvimento na Amazônia Legal ficam mais ricos com a participação da sociedade.

Desmatamento e queimada - O PDA escolhe projetos pioneiros com qualidade para serem multiplicados em outros lugares. Nesta chamada de projetos, serão consolidados os 10 melhores Projetos Alternativas ao Desmatamento e às Queimadas (Padeq) executados desde 2003, quando começou a segunda fase do subprograma. Essas ações podem se transformar em políticas públicas e vão melhorar a vida da população da Amazônia e a conservação da biodiversidade da floresta.

O objetivo do Padeq é implementar a sustentabilidade da propriedade rural. Assim, os projetos do PDA promovem uma mudança no modelo de produção do local com capacitação e disseminação dos sistemas agroflorestais e agroindústrias. A idéia é estimular o agricultor a perceber benefícios dos serviços e dos produtos oferecidos pela floresta. Isso contribui para a redução da perda biológica, social e cultural na Amazônia.

Cada projeto vai receber R$ 200 mil para aplicar modelos de produção que não envolvam desmatamentos ou queimadas. Desde 2003, o PDA já financiou 49 projetos Padeq. O público do Padeq é prioritariamente o pequeno produtor rural organizado em associações, sindicatos, cooperativas e organizações não governamentais que assessoram o pequeno produtor. Esta é a segunda vez que o PDA financia iniciativas bem sucedidas.

Os projetos serão financiados pelo PDA com recursos do Banco Alemão de Desenvolvimento KfW, do Fundo Francês para o Meio Ambiente Mundial FFEM, com a contrapartida do Ministério do Meio Ambiente, e com a cooperação técnica da agência de cooperação técnica alemã GTZ.

A Secretaria Técnica do PDA vai receber os projetos até o dia 3 de julho. As propostas devem ser enviadas pelo Correio à Secretaria Técnica do PDA, em envelopes lacrados e com a identificação CHAMADA 10 em local visível, para esplanada dos ministérios, Bloco B, 7º Andar, sala 717. Cep 70068-900 - Brasília/DF. O formulário para apresentação do projeto está no sítio eletrônico do PDA (www.mma.gov.br/pda).

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Pescadores do Médio São Francisco terão curso sobre pesca sustentável

24/05/2010
O Ministério do Meio Ambiente, por meio da Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano (SRHU), realiza, de 25 a 28 de maio, o primeiro curso de Formação Socioambiental para Pescadores Artesanais do Médio São Francisco, em Xique-Xique (BA).

A pesca artesanal, considerada fonte de alimento e sustento para as populações de pescadores da bacia hidrográfica do Rio do São Francisco, tem sofrido intenso declínio nas últimas décadas. Várias e múltiplas são as pressões (econômicas, ecológicas e culturais) a que esta atividade está submetida, afetando enormemente a sua manutenção.

O curso, uma atividade destinada à revitalização do Velho Chico, visa iniciar um processo de formação de pescadoras e pescadores artesanais da região fisiográfica do Médio São Francisco, de modo a assegurar a sustentabilidade socioambiental e o fortalecimento da atividade pesqueira, para em seguida dar continuidade à formação dos demais atores que vivem dessa atividade na comunidade até atingir a totalidade da região.

Na programação estão previstas apresentações sobre a Lei de Crimes Ambientais, a cadeia produtiva para criação de abelhas nativas, alternativa de geração de emprego e renda para além da época do defeso; diálogos sobre educação ambiental para surgimento de sociedade sustentável na região; exibição de vídeos seguidos de debates, bem como atividades em grupo para elaboração de estratégias a serem implementadas em médio em longo prazos.

Para estruturar o curso foram considerados os dados do primeiro Censo Estrutural da Pesca na Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco, resultado do convênio do MMA, por intermédio do Programa de Revitalização de Bacias Hidrográficas em situação de Vulnerabilidade e Degradação Ambiental, com o Ibama para realização e execução do Projeto de Estatística de Desembarque Pesqueiro para a bacia, que proporcionou a base do conhecimento para a gestão do uso sustentável dos recursos pesqueiros.

Divulgado em 2006, o Censo teve como objetivo caracterizar os locais de desembarques, as embarcações e artes de pesca empregadas, as pescarias e as espécies capturadas, além dos produtores, para delinear e executar um sistemático programa de monitoramento da atividade pesqueira, capaz de permitir o controle dessa atividade no rio e assegurar a sua sustentabilidade.

O curso é apoiado pelo Instituto de Gestão das Águas e Clima (Ingá-BA), pelos municípios baianos de Barra, Morpará e Xique-Xique, e conta com a participação de 50 representantes das colônias e cooperativas de pesca dos três municípios, indicados a partir do papel de liderança que desempenham junto à comunidade e ações ambientais que desenvolvem na região.


 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente
Ascom

 
 
 
 

 

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