Panorama
 
 
 

PARTICIPAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL É PRINCIPAL
TEMA DO ENCONTRO DE CONSELHOS DE MEIO AMBIENTE

Panorama Ambiental
São Paulo (SP) – Brasil
Maio de 2010

26/05/2010 - 18:25
“Sociedade civil”. Esse foi o termo mais ouvido pelos 220 participantes do I Encontro Estadual de Conselhos Municipais de Meio Ambiente. Organizado pelo Projeto Município Verde Azul, da Secretaria do Meio Ambiente – SMA, o evento teve a finalidade de debater a importância dos conselhos municipais, da participação da sociedade na tomada de decisões na agenda ambiental, os aspectos da legislação, além de promover a troca de experiência entre conselheiros de diversos municípios paulistas.

“A política de meio ambiente é muito mais complexa do que a maioria das outras, pois ela só funciona se envolvermos a sociedade”, declarou o secretário do Meio Ambiente, Xico Graziano, para mostrar que o conselho é o espaço de diálogo e discussões entre poder público e sociedade civil sobre o meio ambiente local. “Já pensávamos nesse importante papel da população quando criamos o projeto Município Verde Azul”, lembrou o secretário ao comentar que no próprio termo de adesão do projeto, que dá uma nota ambiental aos municípios baseado em dez diretivas, entre elas a de Conselho Municipal de Meio Ambiente, é preciso ter a assinatura do prefeito, do presidente da câmara dos vereadores e de um representante da sociedade civil.

O encontro, que ocorreu na sede da SMA, em São Paulo, foi dividido em dois blocos. No primeiro, o planejador ambiental, Fredmar Correa, abordou questões como o perfil do conselheiro municipal, a política de meio ambiente dos municípios, o exercício da cidadania e a relação da sociedade civil com o setor público. “A grande busca em qualquer governo é a qualidade de vida, mas isso só vem com uma grande estrutura de gestão, que passa por uma coisa chamada democracia de sociedade civil”, destacou Correa em sua palestra, que foi seguida de amplo debate sobre as realidades dos conselhos presentes, os ganhos e as dificuldades.


A segunda palestra do encontro foi ministrada pelo assessor institucional da SMA, Francisco Thomaz Van Acker, que tratou da legislação aplicada aos conselhos de meio ambiente. Van Acker tirou dúvidas da platéia sobre a composição paritária e sua importância, o caráter consultivo e deliberativo, o regimento interno, a nomeação dos conselheiros, pautas, convocações e atas. Os conselheiros presentes aproveitaram a palestra para tirar dúvidas sobre a legislação, sobre o papel dos conselhos em decisões, as diferenças de papéis entre os conselhos e o legislativo, além da própria participação do conselho de meio ambiente na tomada de decisões em licenciamentos ambientais. Em sua palestra, Van Acker deixou a mensagem de que “o conselho de meio ambiente tem que ser um motivador político, de políticas públicas que beneficiem os cidadãos”.

Complementando o assessor institucional da SMA, o gerente do projeto Município Verde Azul, Ubirajara Guimarães, ressaltou a importância dos conselhos para que os municípios formulem suas políticas de meio ambiente. “São os conselheiros que motivam e formulam as políticas públicas, o resultado do trabalho deles a gente pode ver nos números espantosos do Município Verde Azul”, disse Guimarães, mostrando o salto de municípios que possuem conselhos de meio ambiente: eram 236 em 2007 e são 502 em 2010.

Com isso, mais resultados são observados, como o próprio ranking ambiental dos municípios paulistas, no qual 44 municípios foram consagrados Verde Azul em 2008 e 168 em 2009. “Conseguimos tirar o meio ambiente do papel e colocarmos na prática” comemorou o gerente do projeto com os participantes do encontro.
Texto: Evelyn Araripe

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Usinas cadastram 19 nascentes recuperadas

26/05/2010 - 11:54
O programa Adote uma Nascente, criado pela Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo – SMA, acaba de receber um grande incentivo. O Grupo Clealco, que conta com duas usinas produtoras de açúcar, etanol e bioenergia na região de Araçatuba, cadastrou 19 nascentes recuperadas no Programa. As nascentes cadastradas estão localizadas nos municípios de Braúna, Clementina e Queiroz e são reconhecidas e certificadas pela SMA.

O Programa Adote uma Nascente, lançado em março desse ano, tem como objetivo incentivar a proteção de nossos recursos hídricos por meio da identificação, cadastro e compromisso de proteção das nascentes. Pessoas ou entidades podem se cadastrar para serem padrinhos e ajudarem na recuperação e preservação das nascentes. Aqueles que tiverem uma nascente em sua propriedade, mas não tiverem recursos para preservá-la, poderão disponibilizar a área para ser adotada por outra pessoa ou entidade.

A Clealco tem desenvolvido diversas ações ambientais e de proteção e restauração florestal de Áreas de Preservação Permanente (APP) também como cumprimento das diretivas do Protocolo Agroambietal, firmado entre a SMA e o setor sucroenergético. A recente instalação de um viveiro próprio para produção de mudas florestais nativas da região irá suprir as necessidades das duas usinas do grupo, que pretende recuperar todas suas áreas de APP até o ano de 2017.

Além disso, o grupo também investe em ações de educação e conscientização ambiental, com um programa de visitação para estudantes e familiares de funcionários e um programa para conscientização dos funcionários. “O pioneirismo da Clealco neste Programa é reconhecido pela SMA e é tido como um exemplo para que outras usinas do Estado de São Paulo, que também estão desenvolvendo importantes projetos ambientais, divulguem estas ações”, explicou o gerente do projeto Etanol Verde, Ricardo Viegas.

Adote uma Nascente
Em um curto espaço de tempo o programa Adote uma Nascente já conseguiu despertar o interesse pela causa ambiental em várias pessoas e empresas. Atualmente, cinco nascentes foram disponibilizadas para adoção e 24 estão cadastradas como em recuperação ou recuperadas. Além disso, existem quatro “padrinhos” em busca de uma nascente para recuperar entre eles uma prefeitura, duas usinas de cana-de-açúcar e uma estudante de 15 anos de idade.
Texto: Ludmilla Fregonesi

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Especialistas do IG participam de debate sobre riscos geológicos

25/05/2010 - 18:32
Encontro reuniu, no Instituto de Geociências da USP, mais de 50 profissionais de diversas entidades
Um grupo de profissionais com atuação na área de riscos geológicos reuniu-se, no Instituto de Geociências, da Universidade de São Paulo – USP, em 18.05, para discutir formas de amenizar as consequências de eventos como deslizamentos, inundações e outros fenômenos associados a chuvas intensas, que nos meses de verão causam vítimas e grandes prejuízos.

O encontro, denominado “Riscos Geológicos e o Papel das Geociências”, foi organizado pela Associação Brasileira de Geologia de Engenharia e Ambiental – ABGE, Sindicato dos Geólogos do Estado de São Paulo – SIGESP, Instituto de Geociências – IGc e Sociedade Brasileira de Geologia – SBG.

Participaram do evento mais de 50 profissionais, representantes da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais – CPRM, Instituto Geológico – IG e Instituto de Pesquisas Tecnológicas – IPT, além de docentes do Instituto de Geociências. O encontro contou ainda com a presença de estudantes de geologia, geociências e educação ambiental e geografia, e profissionais de prefeituras, órgãos de defesa civil e empresas de consultoria.

A pesquisadora Lídia Keiko Tominaga, do Núcleo de Geologia de Engenharia e Ambiental do IG, ministrou a palestra “A Gestão de Riscos no Estado de São Paulo e o Papel do Instituto Geológico”, seguindo-se as exposições dos geólogos Eduardo Macedo, do IPT, e Ronaldo Malheiros Figueira, da Prefeitura de São Paulo e do SIGESP, que falaram, respectivamente, sobre “Gestão de Áreas de Risco nos Municípios” e “A Importância das Geociências nas Políticas Públicas de Gerenciamento de Riscos Geológicos”. Estas três palestras balizaram os debates entre os participantes da mesa-redonda.

Um dos pontos abordados foi a necessidade de se adequar o currículo do curso de geologia da USP, com a finalidade de promover uma formação voltada à aplicação, principalmente na área de Geologia de Engenharia, com a oferta de oportunidades de especialização em Cartografia Geotécnica e em Riscos Geológicos.

Segundo o professor Paulo Boggiani, do IGc, “as apresentações e comentários dos participantes demonstraram claramente que a área de risco geológico tem grande potencial de trabalho também aos educadores formados no curso de Licenciatura em Geociências e Educação Ambiental, estimulando principalmente o caráter preventivo e de conscientização que a questão exige”.

Ao final, o presidente da ABGE, Fernando Kertzman, abordou a necessidade da criação de um Serviço Geológico Estadual, que agregaria o papel de conduzir a gestão técnica de riscos no Estado, concentrando recursos técnicos e financeiros, promovendo o treinamento de profissionais, cursos de aperfeiçoamento e o mapeamento de áreas de risco. Kertzman também sugeriu que este papel fosse assumido pelo Instituto Geológico.
Texto: Instituto Geológico


 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente de São Paulo
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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