Panorama
 
 
 

PROJETOS DE CONSERVAÇÃO DO CERRADO
RECEBEM U$ 13 MILHÕES DO GEF

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Junho de 2010

11/06/2010
Carine Corrêa
Na próxima segunda-feira (14), serão destinados recursos de U$ 13 milhões a quatro projetos de preservação do bioma Cerrado. A iniciativa faz parte de um acordo de doação entre o Banco Mundial, o Ministério do Meio Ambiente (MMA), o ICMBio e os governos de Goiás e Tocantins, que integram o Programa Iniciativa Cerrado Sustentável.

O recurso será doado pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF, sigla em inglês), e os acordos serão assinados às 15h, no Auditório do MMA no Edifício Marie Prendi Cruz (505 Norte), em Brasília-DF.

O Programa Iniciativa Cerrado Sustentável é um dos instrumentos do MMA para a implementação de parte dos objetivos e das diretrizes preconizados pelo Programa Nacional de Conservação e Uso Sustentável do Bioma Cerrado (Programa Cerrado Sustentável), instituído por meio do Decreto 5.577/2005.

Os quatro projetos devem ser executados em um período de quatro anos, e vão contribuir para a valorização do Cerrado por meio de atividades de conservação, restauração, recuperação e manejo sustentável de ecossistemas naturais.

Também vão colaborar na implementação de novas políticas ambientais, bem como para o fortalecimento de instituições públicas e da sociedade civil envolvidas com a conservação ambiental, expansão de áreas protegidas e desenvolvimento de um sistema de monitoramento ambiental.

O monitoramento da cobertura vegetal do bioma Cerrado já vem sendo realizado pela Secretaria de Biodiversidade e Florestas(SBF), em parceria com o Ibama. Com os novos recursos do GEF, haverá avanços nesta atividade, como por exemplo, a identificação dos vetores que vêm atuando no desmatamento do Cerrado, o que atualmente não é possível de ser feito com o Projeto de Monitoramento dos Biomas Brasileiros por Satélite (SBF/MMA e IBAMA).

O MMA atuará como coordenador do programa e o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio) será o executor do recurso de doação. Estarão presentes ao evento a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira; os governadores de Tocantins, Carlos Henrique Gaguim, e de Goiás, Alcides Rodrigues Filho; além do diretor do Banco Mundial no Brasil, Makhtar Diop, do presidente do ICMBio, Rômulo Melo, e da secretária-geral do Funbio, Rosa Lemos de Sá.

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Novo Portal vai disponibilizar informações sobre águas de superfície no Brasil

30/06/2010
Aida Feitosa
Disseminar o conhecimento sobre as águas de superfície no Brasil é o objetivo do Programa Nacional de Avaliação da Qualidade das Águas (PNQA) e do seu portal (http://pnqa.ana.gov.br). Lançados nesta quarta-feira (30), as políticas públicas em questão visam recuperar a qualidade ambiental nos rios e reservatórios e, em conjunto com os órgãos gestores estaduais de recursos hídricos, ampliar a Rede Nacional de Monitoramento.

Os recursos estimados para toda a implementação é de R$ 95 milhões, até 2015. Nesta quarta-feira, também foi assinado acordo de doação de U$ 800 mil do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para Agência Nacional de Águas (ANA), entidade que faz a gestão do programa. O restante do recurso virá, segundo o Diretor da ANA, Paulo Varela, do próximo Plano Plurianual da União que terá dotação orçamentária para águas de superfície.

O portal da qualidade das águas (http://pnqa.ana.gov.br) consolida informações disponíveis em 3,3 mil estações de tratamento da água da ANA e de instituições parceiras cadastradas na base de dados do HidroWeb. Gráficos e mapas fornecem o caminho para aqueles que desejam conhecer sobre o processo de degradação e depuração dos rios. Para o especialista em recursos hídricos, Paulo Libânio, "a informação pode gerar um ciclo virtuoso onde avaliação produz conhecimento que produz ação e que por sua vez produz novamente avaliação, numa onda crescente de qualidade."

O presidente da ANA, Vicente Andreu, comentou o tema que está em destaque no cenário político atual, o Código Florestal. "A proposta de redução das áreas de proteção permanente(APP) hídricas para os rios de pequeno porte é contraditória.", afirmou o presidente, destacando que os menores rios são os que mais precisam de cuidados.

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Livros sobre a Mata Atlântica são lançados na Câmara dos Deputados

30/06/2010
Carine Corrêa
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, participou nesta quarta-feira (30) do lançamento dos livros Mata Atlântica Patrimônio Nacional e Manual de Adequação Ambiental, realizado hoje (30) na Câmara dos Deputados em Brasília, com a presença de parlamentares, sociedade civil e a ONG SOS Mata Atlântica.

As publicações foram organizadas pelo MMA e abordam o histórico de destruição, a atual situação do bioma e sua importância diante dos desafios climáticos globais. O livro "Mata Atlântica" traz informações relevantes para o planejamento e desenvolvimento de políticas públicas que promovam a proteção e a utilização sustentável de seus recursos. Mostra ainda os avanços obtidos por meio do monitoramento do bioma.

Já o Manual de Adequação Ambiental da Mata Atlântica traz mapas, explicações sobre a área e serviços ambientais, e responde às dúvidas mais frequentes sobre legislação ambiental aplicável à Mata Atlântica, bem como as obrigações e direitos dos proprietários e posseiros em relação à Reserva Legal e às Áreas de Proteção Permanente.

Izabella Teixeira disse que os livros também contêm informações importantes sobre a recuperação do bioma e das propriedades rurais nele localizadas, e que trazem exemplos bem sucedidos de ações de adequação ambiental realizadas com poucos recursos.

A secretária de Biodiversidade e Florestas do MMA, Maria Cecília Wey de Brito, disse que a publicação demonstra todo o esforço que a sociedade brasileira fez em relação à preservação da Mata Atlântica nos últimos 20 anos. Segundo ela, apesar de existirem poucas áreas remanescentes no bioma, a região abriga os maiores exemplos de sucesso de ações de conservação e sustentabilidade promovidos pela sociedade civil no Brasil.

Maria Cecília ressaltou que na fase atual da gestão do presidente Lula houve grandes conquistas em relação ao bioma, como a regulamentação de sua lei de proteção e a criação de áreas de proteção e de unidades de conservação. Para ela, os bons resultados constatados nas iniciativas realizadas na Mata Atlântica demonstram que há condições para e implementar ações semelhantes em todo o País.

Questionada sobre o Código Florestal, a ministra disse que o MMA está fazendo um "grande esforço" para promover o diálogo entre todos os setores envolvidos, e que o debate não deve ser polarizado entre ruralistas e ambientalistas. "Colocamos no documento entregue ao relator Aldo Rebelo 50 pontos que representam as considerações de organizações sociais, ONGs, entidades e sociedade civil. O Brasil tem muito a perder se não tivermos agilidade e capacidade de ter uma lei que represente o novo patamar econômico e social que vamos alcançar, que deve ser baseado em um crescimento sustentável".

Já o deputado José Sarney Filho (PV-MA), da Frente Parlamentar Ambientalista, disse que a reforma proposta do código florestal está muito mais relacionada ao agronegócio e à expansão da fronteira agrícola no País, e que algumas delas parecem estar desconectada dos parâmetros de uma nova economia mundial de baixo carbono.

"A sustentabilidade é fundamental, pois devemos legislar para o momento presente e principalmente para o futuro. O Brasil tem diferenciais importantes no novo cenário mundial, e grande parte disso se deve à nossa capacidade natural e ambiental", alegou o deputado.

Para fortalecer a proteção dos ecossistemas nacionais no debate, o diretor da SOS Mata Atlântica, Mauro Mantovani, entregou a Sarney Filho um abaixo assinado feito pela rede de mobilização popular Avaaz, com cerca de 125 mil assinaturas ( recolhidas em todos os estados brasileiros) em prol da defesa do Código Florestal. O documento será encaminhado às lideranças da Câmara. Segundo Mantovani, a meta é conseguir 200 mil assinaturas.


 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente
Ascom

 
 
 
 

 

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