21/06/2010 - 09:38
As orquídeas possuem flores belas e delicadas
que, com muito cuidado e um pouco de sorte, florescem
uma vez ao ano. Até o final do ano os visitantes
do Parque Villa-Lobos terão o privilégio
de acompanhar de perto as belezas dessa espécie
com a inauguração do Orquidário
Ruth Cardoso, que leva o nome da antropóloga
como uma homenagem à ex-primeira dama.
A obra de 523 m² faz parte
de uma série de melhorias realizadas no Parque
Villa-Lobos desde 2007. “Está ficando muito
bonito! O Orquidário será um presente
para a cidade. Idealizamos isso no início
da gestão e, depois de muito trabalho, conseguiremos
entregar”, conta o secretário do Meio Ambiente,
Xico Graziano, que acompanhou de perto o andamento
da obra.
O Orquidário também
será mais um dos espaços de educação
ambiental do parque, que já possui o Villa
Ambiental do projeto Criança Ecológica,
e complementará esse trabalho. O espaço
terá um belíssimo espelho d’água
em volta e será a nova sede das oficinas
de orquídeas, além de oferecer informações
para os visitantes sobre os cuidados que devem ter
com a planta. “É interessante ver que a obra
desenterrou parte do ‘passado’ do Parque Villa-Lobos,
que antes era um depósito de entulho e lixo.
Isso mostra a importância da recuperação
ambiental feita aqui”, comentou Graziano. As espécies
de orquídeas que irão para o Orquidário
são de mudas do Pomar Urbano, na Marginal
Pinheiros, cultivadas com o apoio do Instituto de
Botânica.
O secretário também
acompanhou as obras do Centro de Referência
em Educação Ambiental – CEREA, que
terá um anfiteatro para palestras e congressos,
além de salas para reuniões e exposições.
O ambiente de 3.150 m² contará com livros,
revistas e DVDs sobre o tema meio ambiente e estará
aberto ao público geral para realizar pesquisas
e visitas. A finalização das obras
está prevista para o fim de 2010.
Texto: Ludmilla Fregonesi Fotografia: José
Jorge
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Consema aprova relação
de municípios em áreas saturadas para
qualidade do ar
15/06/2010 - 14:17
Os membros do Conselho Estadual do Meio Ambiente
– Consema aprovaram, em 15.06, a proposta de classificação
de saturação da qualidade do ar por
regiões no Estado de São Paulo. A
classificação divide o estado em regiões
saturadas, em vias de saturação e
não saturadas. A localidade classificada
como saturada é subdividida em três
graus: moderado, sério e severo.
A definição de saturação
das regiões auxilia no licenciamento de empreendimentos
que causem impacto ambiental, principalmente quando
afetam a qualidade do ar. Assim, a empresa que for
se instalar em uma região saturada deverá
compensar suas emissões.
“Definimos essas áreas
com base nos graus de saturação verificados
nos últimos três anos de medição”,
explicou Maria Helena Martins, gerente da divisão
de qualidade do ar da Companhia Ambiental do Estado
de São Paulo – Cetesb. “O quadro verificado
em 2009 foi semelhante ao que observamos em 2008”,
afirmou Maria Helena.
Os conselheiros também
discutiram o plano de manejo da Área de Proteção
Ambiental – APA Itupararanga, cujo foco principal
é a manutenção da qualidade
e disponibilidade de água da Represa de Itupararanga,
responsável pelo abastecimento de 60% da
população residente na bacia do Alto
Sorocaba. A Comissão de Biodiversidade, Florestas
e Áreas Protegidas do Conselho irá
complementar o relatório elaborado com as
considerações feitas por alguns membros.
“Sugiro que o tema seja o primeiro item da pauta
da próxima reunião”, indicou o secretário
adjunto do meio ambiente, Pedro Ubiratan Escorel
de Azevedo.
O coordenador de planejamento
ambiental da Secretaria Estadual do Meio Ambiente
– SMA, Casemiro Tércio Carvalho, apresentou
os pontos principais do Relatório Anual da
Qualidade Ambiental, lançado em março.
Os conselheiros elogiaram a qualidade do relatório,
que tem como diferencial cinco artigos analíticos
escritos por profissionais do Núcleo de Economia
Socioambiental da Universidade de São Paulo
– NESSA/USP. Os temas abordados nos textos remetem
à descarbonização da economia,
às políticas públicas e a qualidade
ambiental, à matriz energética e os
avanços do etanol e aos desafios da macrometrópole.
A pauta final da reunião
tratou da eleição de dois conselheiros
para compor o grupo de trabalho que acompanhará
a implementação das diretrizes do
Projeto Ambiental Estratégico Cenários
Ambientais 2020. Os representantes das secretarias
estaduais de Planejamento e Desenvolvimento foram
os eleitos.