Panorama
 
 
 

MUNICÍPIOS SE PREPARAM PARA ELIMINAR LIXÕES

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Julho de 2010

19/07/2010
Cristina Ávila e Rosamaria Vitoria
A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), que deve ser sancionada no próximo dia 2 pelo presidente Lula, determina a eliminação dos lixões em quatro anos no Brasil. Para cumprir a lei, prefeitos de 14 municípios que lideram cidades das regiões Sul, Sudeste e Nordeste estiveram nesta segunda-feira (19) com o secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente, Silvano Silvério. Eles vieram prestar contas de convênios que têm com o MMA para a construção de ações compartilhadas para a gestão conjunta do lixo.

O secretário recebeu representantes de Santana do Livramento, Bagé, Candiota, Capão da Canoa e Caxias, no Rio Grande do Sul; Nova Odessa, Sumaré, Socorro e Amparo, em São Paulo; Casa Nova, na Bahia; São Joaquim de Bicas e Betim, em Minas Gerais; Palmeiras e Ingazeira, em Pernambuco. "Cada pólo está em fase diferente no processo de criação de consórcios para a solução de problemas dos resíduos sólidos, que prevê aterros, galpões de triagem, compostagem", disse Silvano Silvério.

O diretor de Ambiente Urbano do MMA, Sérgio Gonçalves, explica que o país tem dois anos para criar o Plano Nacional de Resíduos Sólidos, que vai aprofundar as diretrizes gerais que foram desenhadas pela PNRS. Por sua vez, os planos municipais e locais vão detalhar o seu modo de execução. A Política Nacional aprovada pelo Senado valoriza as iniciativas de gestão compartilhada das soluções para o lixo e estimula a cooperação técnico-financeira entre os poderes federal, estadual e municipal.

Durante o dia de trabalho, os gestores públicos e técnicos do departamento de Ambiente Urbano trocaram informações sobre a situação atual da execução do objeto dos convênios, sendo cinco deles para apoio à elaboração de Planos Regionais de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos e outros oito para apoio ao fortalecimento dos Consórcios Públicos Intermunicipais. Também tiverem a oportunidade de tratar das dificuldades encontradas, trocar informações sobre avanços e buscar novas estratégias para a continuidade dos trabalhos.

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Resolução do Conama será piloto para reciclagem de embalagens

20/07/2010
Cristina Ávila
Até o final deste ano deverá estar pronta a resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente que trata do gerenciamento das embalagens usadas de óleos lubrificantes de veículos. O modelo que definirá normas e metas para a reutilização desses produtos servirá para a ordenação de todos os outros tipos de embalagens.

"Neste momento em que aguardamos a sanção da Política Nacional de Resíduos Sólidos, neste ano em que o Conama completa sua centésima reunião ordinária e neste momento em que o Brasil apresenta índice de crescimento semelhante à China, essa resolução que está em debate é muito representativa. Desenvolvimento significa riqueza, inclusão social, mas também significa lixo", afirma o diretor do Conama, Nilo Diniz. Ele comenta que a indústria está cada dia mais responsável pelo destino de seus produtos e que isso se evidencia na capacidade técnica de seus representantes no Conselho Nacional do Meio Ambiente.

O Grupo de Trabalho - constituído pelo MMA, indústria, organizações governamentais e não governamentais, estados, municípios e empresas de reciclagem - reuniu-se nesta terça-feira (20) para formular a minuta que será submetida à apreciação da Câmara Técnica de Saúde, Saneamento Ambiental e Gestão de Resíduos e pela Câmara Técnica de Assuntos Jurídicos, e em seguida ao plenário do Conama. "Pela manhã, foi analisado o texto da Política Nacional de Resíduos Sólidos que será sancionada pelo presidente da República. E à tarde, o GT se dedicou ao debate da minuta", informa o assessor técnico Adriano Gerin, do Ministério do Meio Ambiente. A preocupação dos participantes é checar a adequação do trabalho já realizado à nova política que deverá estar no Palácio do Planalto no início de agosto.

A avaliação poderá esticar um pouco o prazo previsto pelo Conama para bater o martelo a respeito da resolução. Mas os participantes acreditam que isso ainda possa acontecer neste ano. O interesse é amplo. "Esse é um novo mercado. Tem interesses econômicos, de preservação ambiental e de gerenciamento desses resíduos, que no Brasil não tem controle. E essa resolução vai servir de modelo para outras embalagens", afirma o coordenador do GT, Ricardo Lopes Garcia, especialista em Resíduos Sólidos da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo.

O representante da Fiesp diz que a expectativa da indústria é que se atinja o máximo de reciclagem. O percentual de reaproveitamento, segundo ele, vai depender da resolução que está em discussão, pois "vai obrigar a todos os entes da cadeia produtiva a trabalharem em conjunto, fazendo um acordo para gerenciar esse material". Ele comenta que o trabalho até agora realizado pelo GT "está totalmente adequado" à PNRS, até porque a sua aprovação já estava prevista.

Entre os grandes interessados na resolução, presente na reunião do Conama, estava o responsável pelas Relações Institucionais da Associação Brasileira da Indústria do Plástico, Gilmar do Amaral. Ele afirma que a logística reversa representa uma verdade para a indústria: "Isso é dinheiro. As embalagens são matéria-prima rica." Ele explica que o plástico das embalagens de lubrificantes pode ser usado para fabricar novas embalagens ou para a fabricação de artigos como baldes e cestos de lixo. "O quanto vamos reciclar depende das metas a serem definidas." O aproveitamento deverá ser gradual, de acordo com a evolução da organização das empresas, governos e sociedade em geral.


 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente
Ascom

 
 
 
 

 

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