Panorama
 
 
 

ICMBIO PRIORIZA CRIAÇÃO DE DUAS UNIDADES EM RORAIMA

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Agosto de 2010

por Thiago de Mello Bezerra última modificação 20/08/2010
E descarta, por enquanto, criação do Parque Nacional de Lavrado
O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade-ICMBio não pretende, pelo menos no momento, insistir na criação do Parque Nacional do Lavrado, cujo projeto estava ainda em fase de discussão com representantes governamentais e a comunidade do estado. A proposta de criação da unidade chegou a movimentar os setores produtivos e políticos de Roraima, preocupados com o impacto da medida sobre mais de 200 produtores rurais da Serra da Lua, onde se projetava a área do parque.

De acordo com o presidente do Instituto, Rômulo Mello, a prioridade agora é a criação da Reserva Extrativista Rio Branco-Jauaperi e da Floresta Nacional de Jauaperi, na região do Baixo Rio Branco.

Para Rômulo, a decisão deve-se ao fato de que os projetos dessas duas unidades estão em fase de finalização, dependendo só de alguns ajustes , enquanto que no caso do Parque do Lavrado precisa-se avaliar se as áreas incorporadas à Terra Indígena Raposa Terra do Sol atendem a proposta de preservação do ecossistema de lavrado.

A expectativa do presidente do ICMBio é de que até o final deste ano as duas unidades deverão ser criadas pelo presidente Lula (uma UC é criada por decreto presidencial).

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ICMBio investiga incendiários na Serra da Canastra

por Thiago de Mello Bezerra última modificação 31/08/2010
Presidente do Instituto sobrevoa área queimada do parque e vê indícios de incêndio criminoso
Serra da Canastra/MG, 31/08 - Ao fazer hoje, pela manhã, um sobrevôo no Parque Nacional da Serra da Canastra, em Minas Gerais, o presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade-ICMBio, Rômulo Mello, afirmou não ter dúvidas de que os incêndios que destruíram quase a metade da vegetação da unidade foram criminosos e alguns suspeitos já estão sendo investigados. “Há evidências de que houve ação humana intencional, ou seja, os focos de queimadas foram provocados por incendiários, provavelmente pessoas a mando de fazendeiros do entorno do parque ou das áreas ainda não regularizadas”, disse Rômulo.

Acompanhado do diretor de Unidades de Conservação e Proteção Integral, Ricardo Soavinski; e do coordenador de Emergências Ambientais, Christian Niel Berlinck, Rômulo informou que estão sendo investigados quatro origens do fogo no parque. “O ICMBio está levantando dados para prender e punir os culpados”, assegurou.

Os sete focos de incêndio que ocorrem há 17 dias já estão praticamente controlados. Hoje, as atenções dos brigadistas se concentram na parte sudoeste do parque, onde ocorre o último foco. Segundo brigadistas o fogo deverá estar totalmente controlado até amanhã.

Dois aviões air track e quatro helicópteros equipados com sistema bambicucker (caçambas) fazem o combate aéreo, enquanto cerca de 30 brigadistas trabalham em terra. Nas duas últimas semanas 80 brigadistas contratados pelo Instituto Chico Mendes se revezaram dia e noite no combate ao fogo que destruiu 35 mil hectares dos 70 mil regularizados e 49 mil ha da parte ainda não regularizada, que tem 140 mil há, somando portanto 84 mil hectares de área queimada.

Nos primeiros levantamentos feitos pelos próprios brigadistas já se sabe que o fogo começou na parte baixa da região conhecida como Casca Dantas, nas terras do fazendeiro identificado como Sr. Zico.

Há indícios de movimentação de pessoal em uma outra área conhecida como Lavrinha, onde foram localizadas pegadas em uma trilha que se dirige a uma floresta. Esses dados estão sendo avaliados pela perícia que começa a fazer os levantamentos das causas dos incêndios no parque.
ASCOM/CHICO MENDES


 

ICMBio - Instituto Chico Mendes
Ascom

 
 
 
 

 

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