27/08/2010
Um curso para identificação
de madeira promovido pelo Laboratório de
Produtos Florestais (LPF), do Serviço Florestal
Brasileiro, vai ajudar a evitar o transporte ilegal
de madeira, inclusive de espécies ameaçadas
de extinção. Nesta semana, 25 profissionais
de 14 estados e do Distrito Federal receberam a
capacitação.
O treinamento é voltado
principalmente a agentes do Ibama e técnicos
de órgão de meio ambiente que lidam
com fiscalização. Eles aprendem a
analisar as características da madeira e
a identificar, por exemplo, se a espécie
apresentada na nota é aquela que está
no caminhão.
Com a capacitação,
é possível descobrir se uma carga
de castanheira, cujo corte é proibido, foi
transportada como jequitibá, que não
sofre as mesmas restrições. As duas
são facilmente confundíveis a olho
nu, assim como o mogno em relação
à andiroba.
"Os órgãos
federais e estaduais precisam desse tipo de conhecimento
para não ficar na mão de quem explora
a madeira", afirma a bióloga e coordenadora
do curso, Vera Coradin.
Responsável pela unidade
do Ibama em Ceres, Goiás, Valtuí Delfino
diz que a fiscalização ficará
mais eficiente. "Toda madeira que vem da região
Norte em direção a São Paulo,
Brasília e outros estados passa por Goiás.
A gente tinha dificuldade, em operações
anteriores, na identificação de madeira."
No norte do Mato Grosso, em Sinop,
o controle "vai ser, com certeza, mais rigoroso",
diz o chefe da fiscalização do Ibama
na cidade, Evandro Selva. "Na minha região,
os casos mais comuns são de uma ou duas toras
de outra essência [espécie] misturadas",
diz. "Quando coloca cedrinho com cambará,
fica difícil de identificar, mas agora a
gente tem uma ferramenta a mais", afirma.
O curso de identificação
de madeira é realizado desde 1984 e nos últimos
três anos tem se dedicado a formar profissionais
que possam multiplicar o conhecimento a outros colegas.
Pelo menos 400 alunos já foram capacitados.
O treinamento é organizado pelo Centro Nacional
de Apoio ao Manejo Florestal (Cenaflor/Serviço
Florestal).
Identificação -
Pela primeira vez foi utilizado no curso o Sistema
Digital de Identificação de Madeiras
desenvolvido pelo LPF. O software gratuito traz
65 características diferentes para cada uma
das 160 espécies de madeiras cadastradas.
"O uso do sistema melhorou muito o desempenho
dos alunos", diz Vera Coradin. A quantidade
de dados do sistema deve aumentar com o envio de
amostras de madeira comercializadas nos estados
de cada participante.
Incêndios destroem florestas
por todo país
+ Mais
Mais três incêndios
florestais extintos
17/08/2010
Luis Lopes - Assessoria de Comunicação
do Ibama
Mais três incêndios florestais foram
extintos entre ontem (16) e hoje (17), na Terra
Indígena Enawenê-Nawê (MT), Parque
Nacional das Emas (GO) e Serra Geral do Tocantins
(TO).
Já estão sob controle
os incêndios no Parque Indígena do
Xingu (MT), Parque Nacional Itatiaia (RJ), Parque
Nacional das Nascentes do Rio Parnaíba (PI)
e, em Tocantins, no Parque Estadual Serra do Lajeado,
Serra do Lajeado e Serra do Carmo. Os dados são
do Centro Nacional de Combate e Prevenção
aos Incêndios Florestais do Ibama (Prevfogo),
que informou ainda ter sido proposta a implementação
de um Centro Integrado Multiagência (Ciman)
para combater os incêndios no Pará.
Em comparação com
os últimos dez anos, 2010 é o ano
que possui a terceira maior incidência de
focos de incêndio registrados entre os dias
1º de janeiro e 16 de agosto. São mais
de 235 mil, um resultado 197% maior do que o ano
de 2009 (79 mil). Somente os 17 primeiros dias de
agosto deste ano concentraram 114 mil focos. Os
outros anos de maior incidência foram 2004
(316 mil) e 2005 (243 mil). O ano 2000 foi o que
apresentou a menor quantidade de focos, com apenas
20 mil para o período analisado. Esses dados
fazem parte de um relatório elaborado pelo
Prevfogo para análise da situação
dos incêndios florestais.
Desde o início de agosto,
os estados que possuem mais focos de calor mostrados
por satélite são Pará (32,8
mil), Mato Grosso (25,5 mil), Tocantins (15,2 mil),
Rondônia (6,1 mil) e Maranhão (5,9
mil). São 621 brigadistas do Prevfogo trabalhando
diretamente no combate aos incêndios, além
de helicóptero, viaturas e equipamentos do
Ibama. As instituições parceiras (ICMBio,
Defesa Civil, Organizações Estaduais
de Meio Ambiente e Funai) possuem mais 300 homens
no combate, que também conta a ajuda de nove
aviões cisterna. Outros 275 brigadistas estão
atuando em diversos municípios em ação
preventiva.
+ Mais
Mesmo com queimadas, desmatamento
cai 48%, diz MMA
31/08/2010
Paulenir Constâncio
Uma nova queda do desmatamento em julho, registrada
pelo Deter (Sistema de Detecção em
Tempo Real) e divulgada pelo Inpe em meio à
onda de incêndios pelo País, pode indicar
não haver mais uma relação
entre queimadas e desmatamento na Amazônia.
A avaliação foi feita nesta terça-feira
(31) pela ministra Izabella Teixeira em entrevista
coletiva no Ministério do Meio Ambiente.
Os novos números relativos ao período
de agosto de 2009 a julho de 2010, se comparados
ao mesmo período 2008/2009, apontam uma queda
de 48%. Confirmada essa tendência, será
"a menor das menores", segundo a ministra.
Desta vez os resultados estão
bem mais próximos de refletir a realidade.
A cobertura de nuvens chegou a 29%, mas foi detectada
fora das áreas críticas, aonde vêm
ocorrendo os maiores focos de desmatamento há
vários anos. Foi desmatada uma área
total de 485 Km2, dos quais mais da metade no estado
do Pará, que perdeu 237 Km2 de sua cobertura
vegetal. Comparado com o igual período anterior,
a área desmatada caiu de 4,4 mil hectares
para 2,3 mil hectares.
A expectativa da ministra é
que os dados divulgados, que já confirmam
a forte tendência de queda, sejam confirmados
pelo Prodes. Nesse sistema de monitoramento aparecem
áreas menores, de até 2,5 hectares,
dando um quadro mais fiel do desmatamento. O Deter
foi aprimorado com a entrada em operação
de imagens de um novo satélite, que não
depende da cobertura de nuvens para detectar focos
de incêndio. Mas tem limitações,
por ser destinado a direcionar as ações
de controle do desmatamento e não captar
áreas menores.
O governo tem razões de
sobra para comemorar as sucessivas quedas. O resultado
é atribuído ao sucesso das operações
Boi Pirata 1 e 2, que retirou mais de três
mil cabeças de gado que eram criadas em área
da reserva, e ao combate à extração
de madeira na área. O que ainda preocupa
são as margens das rodovias que estão
em fase de pavimentação. Enquanto
o desmatamento cai em vários estados, apresenta
tendência de alta no Amazonas. Agora o desmatamento
cresceu em Apuí, município às
margens da BR-319, que liga Porto Velho a Manaus.
+ Mais
ICMBio investiga incendiários
na Serra da Canastra
31/08/2010
Ao fazer hoje pela manhã um sobrevôo
ao Parque Nacional da Serra da Canastra, em Minas
Gerais, o presidente do Instituto Chico Mendes de
Conservação da Biodiversidade (ICMBio),
Rômulo Mello, afirmou não ter dúvidas
de que os incêndios que destruíram
quase metade da vegetação da unidade
foram criminosos, e alguns suspeitos já estão
sendo investigados. "Há evidências
de que houve ação humana intencional,
ou seja, os focos de queimadas foram provocados
por incendiários, provavelmente pessoas a
mando de fazendeiros do entorno do parque ou das
áreas ainda não regularizadas",
disse Rômulo.
Acompanhado do diretor de Unidades
de Conservação e Proteção
Integral, Ricardo Soavinski, e do coordenador de
Emergências Ambientais, Christian Niel Berlinck,
Rômulo informou que estão sendo investigadas
quatro possíveis origens do fogo no parque.
"O ICMBio está levantando dados para
prender e punir os culpados", revelou.
Os sete focos de incêndio
que ocorrem há 17 dias já estão
praticamente controlados. Hoje, as atenções
dos brigadistas se concentram na parte sudoeste
do parque, onde ocorre o último foco. Segundo
brigadistas, o fogo deverá estar totalmente
controlado até amanhã.
Dois aviões air track e
quatro helicópteros equipados com sistema
bambicucker (caçambas) fazem o combate aéreo,
enquanto cerca de 30 brigadistas trabalham em terra.
Nas duas últimas semanas, 80 brigadistas
contratados pelo Instituto Chico Mendes se revezaram,
dia e noite, no combate ao fogo que destruiu 35
mil hectares dos 70 mil regularizados e 49 mil ha
da parte ainda não regularizada, que tem
140 mil ha, somando, portanto, 84 mil hectares de
área queimada.
Nos primeiros levantamentos feitos
pelos próprios brigadistas já se sabe
que o fogo começou na parte baixa da região
conhecida como Casca Dantas, nas terras do fazendeiro
identificado como Sr. Zico.
Há indícios de movimentação
de pessoal em outra área, conhecida como
Lavrinha, onde foram localizadas pegadas em uma
trilha que se dirige a uma floresta. Esses dados
estão sendo avaliados pela perícia
que começa a fazer os levantamentos das causas
dos incêndios no parque.
Informações da Assessoria de Imprensa
do ICMBio
+ Mais
Mais da metade dos incêndios
no país é em área privada
31/08/2010
Paulenir Constâncio
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira,
divulgou nesta terça-feira (31) dados que
indicam que os incêndios no país estão
concentrados no bioma Cerrado. Mais de 67% do total
dos focos localizados estão em áreas
privadas e acontecem porque fazendeiros e índios
usam o fogo como manejo e perdem o controle das
queimadas provocadas. De acordo com o levantamento,
13% dos focos estão em áreas indígenas,
8% em assentamentos da reforma agrária e
7% em unidades de conservação.
O Ibama e o Instituto Chico Mendes
fizeram, também, um levantamento das ações
do governo no combate ao fogo. Foram consumidos
R$ 30 milhões nas operações,
que envolvem mais de cinco mil homens, oito aviões,
sete helicópteros e pelo menos 90 viaturas,
trabalhando em todos os turnos e em todas as 109
áreas críticas.
Foi anunciada, ainda, a liberação
de mais R$ 20 milhões para dar continuidade
às operações, que devem se
estender até meados de setembro, quando as
chuvas voltam à região. A ministra
informou, ainda, que uma parte significativa de
toda a estrutura montada pelo PrevFogo, do Ibama,
e coordenada pelo Pronafogo, que envolve vários
órgãos federais e estaduais, é
gasta para apagar incêndios em propriedades
privadas no entorno de unidades de conservação.
Sem essa medida, o fogo avançaria sobre os
parques e reservas ambientais comprometendo a biodiversidade
protegida.
Na entrevista coletiva, o MMA
apresentou imagens de satélite que mostram
o Parque Nacional das Emas sendo consumido pelo
fogo, que começou em sua região de
entorno. Os 10 km em volta do parque são
ocupados pelo plantio da soja de onde teria partido
a frente de fogo.
Entre os dias 13 e 14 de agosto,
o vento espalhou as chamas pelo parque em menos
de 48 horas, apesar dos esforços dos brigadistas
e das equipes do Ibama e ICMBio, e só agora
está sob controle. De acordo com a ministra,
a perícia está apurando onde começou
o incêndio e de quem é a responsabilidade
pela destruição de mais 90% dos 132
mil hectares de área protegida do Centro-Oeste.
"O que sabemos e as imagens de satélite
confirmam é que o fogo começou fora
do parque." Há fortes suspeitas de que
o incêndio tenha sido criminoso. Identificados
os autores, eles podem pagar multas de até
R$ 50 milhões e entre dois e quatro anos
de prisão.
Segundo Izabella esse não
é o ano com maior ocorrência de queimadas.
Em 2007 o número foi maior, chegando a quase
38 mil contra os 12,5 mil registrados até
agora. Mas o levantamento final sobre a situação
só sairá em novembro. "Existem
várias outras fontes de calor, e mesmo uma
específica pode aparecer mais de uma vez
no levantamento. Há limitações
que são da tecnologia usada para monitorar",
explicou a ministra.
Os números envolvidos no
combate ao fogo impressionam, mas, segundo ela,
ainda são insuficientes para dar conta do
número de queimadas que ocorrem em todo o
País. "Há vinte anos não
havia qualquer estrutura. Hoje já temos equipes
nos parques, brigadistas e uma estrutura de combate
aos incêndios", disse. No total, o Ibama
emprega 1,3 mil brigadistas, e o ICMBio, 1,6 mil,
além dos 200 servidores das unidades de conservação.
+ Mais
Ministra diz que perícia
vai avaliar queimadas
25/08/2010
Cristina Ávila e Suelene Gusmão
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira,
lamentou hoje (25) o grande número de queimadas
que estão ocorrendo no País. "O
fogo se deve a práticas ilegais costumeiras
no Cerrado", disse, referindo-se a hábitos
de agricultores. Ela abriu a reunião ordinária
do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama),
realizada na sede do Ibama, em Brasília,
e ressaltou que sete mil bombeiros estão
trabalhando no combate aos incêndios, além
de homens do Exército e brigadistas. Durante
o encontro, também falou sobre a iniciativa
do MMA em apresentar nova proposta de Código
Florestal e sobre a Política Nacional de
Resíduos Sólidos. Outro assunto em
pauta foi a relação entre meio ambiente
e desenvolvimento.
Izabella Teixeira contou que o
Parque Nacional das Emas, em Goiás, queimou
em cerca de 90%, devido a queimadas em fazendas
vizinhas. Embora seja conhecida por uma imensa quilometragem
de aceiros para prevenção contra incêndios,
a unidade de conservação foi quase
totalmente danificada, em seus 132 mil hectares,
neste mês de agosto. A ministra também
comentou que há queimadas em assentamentos
e áreas indígenas. O ministério
solicitou perícias para apurar causas e aplicar
punições previstas na lei de crimes
ambientais.
O Código Florestal também
esteve entre os principais assuntos da reunião.
A ministra disse que o MMA deverá apresentar
uma proposta alternativa à legislação
que tramita no Congresso Nacional, e que os conselheiros
do Conama serão convidados a discutir a questão.
As primeiras reuniões já começaram,
anunciou.
Izabella Teixeira ainda comentou
a regulamentação da Política
Nacional de Resíduos Sólidos, que
foi sancionada em 2 de agosto. A proposta de regulamentação
está sendo feita pelo Ministério do
Meio Ambiente, para ser encaminhada ao Governo Federal.
A ministra disse que os setores da sociedade serão
consultados para a formulação do texto
que vai detalhar a legislação.
O clima e os temas ambientais
estratégicos estão na pauta do Conselho,
em três áreas de debates que se referem
à política energética, ao transporte
e à água. Na manhã de hoje
foram discutidos planejamentos do setor energético.
É importante que o Conama avance nessa discussão
e inclua o setor privado na construção
de novas políticas públicas, recomentou
a ministra.
+ Mais
Ministra do Meio Ambiente sobrevoa
parques nacionais atingidos pelo fogo
13/08/2010
Um incêndio que começou na segunda-feira
(9) só foi controlado nessa quinta-feira
(12), mas deixou estragos em pelo menos 30 mil hectares
da Estação Ecológica Serra
Geral do Tocantins, no estado do Tocantins. Não
ficou só nisso. Um novo foco começou
ontem à tarde, próximo a cidade de
Mateiros, mas está sendo controlado pelas
brigadas e pelos dois aviões enviados para
o local. A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira,
acompanhada do presidente do Instituto Chico Mendes
de Conservação da Biodiversidade (ICMBio),
fará uma sobrevôo neste domingo (15)
para avaliar a situação na área.
A persistência das queimadas
na região conhecida como Corredor Ecológico
do Jalapão (uma área de mais de 2
milhões de hectares que compreende a Estação
Ecológica Serra Geral do Tocantins, o Parque
Nacional Nascentes do Rio Parnaíba, o Parque
Estadual do Jalapão e a APA do Jalapão)
levou a uma ação conjunta entre o
Instituto Chico Mendes, o Ibama e a Naturatins,
órgão ambiental do estado, na prevenção
e combate ao fogo.
Uma sala de situação
foi montada em Mateiros, na sede do parque, e imediatamente
foram convocados cerca de 70 brigadistas: 35 da
Serra Geral, 14 do Prevfogo, 14 da brigada de Ponte
Alta e o restante do parque estadual. Essa equipe
conta com um avião para monitoramento da
área, com objetivo de detectar mais rapidamente
os incêndios, e dois aviões de combate
equipados com tanques de 3 mil litros e 2 mil litros
de água, cada.
No Parque Nacional do Araguaia
foram detectados focos de incêndios desde
ontem, mas a brigada de combate não estava
conseguindo acessar a ilha por conta de conflitos
com as populações indígenas
locais. Somente após reunião entre
representantes do Ministério Público,
Funai, Parque Nacional e a comunidade indígena
foi acertado o acesso ao parque. O combate ao fogo
na área está sendo feito por brigada
conjunta do Prevfogo e Corpo de Bombeiros do Tocantins.
No Parque Nacional das Emas, em
Goiás, a situação é
mais crítica. O fogo começou ontem
cedo, vindo de uma fazenda limítrofe, depois
que os fortes ventos lançaram as chamas sobre
o aceiro de 100 metros de largura, atingindo a área
do parque. À noite, o fogo já estava
sob controle, mas hoje cedo um novo foco teve início.
Além do pessoal do Instituto Chico Mendes
(40 brigadistas), o fogo está sendo combatido
por brigadas do Corpo de Bombeiros de Mineiros e
de Goiânia, além de 20 brigadistas
do Parque Nacional de Brasília e da Reserva
Biológica da Contagem. Dois aviões
de combate a incêndios também estão
auxiliando as ações de quase 100 homens
na luta contra o fogo que já consumiu mais
de 60 mil hectares do parque.
No Parque Nacional de Itatiaia,
o fogo começou na parte alta. Cerca de 60
brigadistas estão em ação,
auxiliados pelo pessoal dos parques de Serra dos
Órgãos e da Tijuca, que contam com
apoio de uma aeronave do Corpo de Bombeiros do Rio
de Janeiro.