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PEQUENAS EMPRESAS E UNIVERSIDADES SÃO INCENTIVADAS A ADOTAR E DISSEMINAR A PRÁTICA DA PRODUÇÃO MAIS LIMPA

Panorama Ambiental
São Paulo (SP) – Brasil
Setembro de 2010

Visando conscientizar as micro, pequenas e médias empresas paulistas, sobre a importância da adoção da Produção Mais Limpa, assim como disseminar o conhecimento e estimular o desenvolvimento de projetos e trabalhos de P+L entre os universitários, representantes da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo – CETESB participaram, em 14.09, na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo – FIESP e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo – CIESP, da “Conferência de Incentivo às Práticas de Produção Mais Limpa - P+L”.

O público, que lotou o auditório, foi formado por pequenos e médios empresários, mas principalmente por estudantes de diversas universidades de São Paulo, que também foram homenageadas por trabalhos já desenvolvidos de P+L.

O presidente da CETESB, Fernando Rei, lembrou os modelos bem-sucedidos das parcerias da agência ambiental paulista com a FIESP e com o CIESP, assim como com uma parcela inédita da universidade, por meio de recente convênio para estagiários de pós-graduação, e desafiou os universitários presentes a almejarem e assumirem posições de liderança no meio empresarial, entre outros através do fomento à P+L. Ele chamou a atenção para o fato de que há alguns anos lideranças, tanto na CETESB como na FIESP e em setores industriais pioneiros na adoção da Produção Mais Limpa, se firmaram ao longo do tempo e atualmente estão na linha de frente dos trabalhos envolvendo a P+L.

O diretor titular de Meio Ambiente do CIESP e coordenador do Programa de Produção Mais Limpa da FIESP, Eduardo San Martin, por sua vez, disse que apesar do sucesso dos programas pilotos de P+L, a maior parte do setor produtivo não correspondeu às expectativas e aproveitou, também, para estimular os estudantes universitários a futuramente “serem parceiros num processo de transformação” das indústrias que passa pela necessária adoção da Produção Mais Limpa. “Em vocês estão depositadas nossas maiores esperanças. É um paradigma que se quebra, em um momento em que universidades e indústrias andam de mãos dadas”, ressaltou.

Já o diretor do Departamento de Médias e Pequenas Empresas – DEMPI da FIESP, Carlos Monteiro, provocou os empresários presentes a buscarem cada vez mais a capacitação, incluindo a P+L, e desta forma dando passos importantes na direção do seu crescimento. “Quanto maior a capacitação, e a Produção Mais Limpa se insere nesse contexto, mais chances de sucesso”, afirmou.

O diretor titular de Meio Ambiente da FIESP, Nelson Pereira dos Reis, destacou que um dos maiores desafios para a continuidade do crescimento da indústria paulista é a inovação da tecnologia. “A novidade nasce dentro das universidades. Desde a pesquisa básica, a Produção Mais Limpa deve estar inserida”.

Benefícios da P+L

O gerente da Divisão de Sustentabilidade e Questões Globais da CETESB, Flávio de Miranda Ribeiro, proferiu a palestra “Os benefícios da Produção Mais Limpa nas Micro, Pequenas e Médias Empresas”. Após fazer um breve histórico da evolução da postura ambiental empresarial, em que a abordagem tradicional, com base no controle corretivo, em função de suas limitações, vem sendo superada pela abordagem preventiva, efetivamente eficiente, a partir da busca pelas causas dos problemas ambientais, Ribeiro concluiu que o sucesso da P+L se dá pelo fato de ser mais ecoeficiente, levando à redução, entre outros, do uso de matérias-primas, de água e da geração de resíduos, além da utilização de matérias-primas menos tóxicas.

Ele lembrou que diversas empresas já estão adotando a P+L como estratégia de negócios, tendo como principais benefícios a adequação ambiental com redução de custos, a melhora do desempenho ambiental assim como da imagem corporativa. Especialmente, em relação às pequenas e médias empresas, ele ressaltou vantagens como; mais facilidade para testar e modificar processos – do que as grandes empresas -, uso da P+L como ferramenta para se adequar à legislação e a obtenção de “soluções definitivas” para determinados problemas, sem contar a motivação de funcionários e o acesso a linhas de crédito específicas, como a oferecida pela “Economia Verde”, programa do governo estadual que disponibiliza R$ 1 bilhão. Ele concluiu sua apresentação, enfatizando que o objetivo final da P+L é a efetiva melhoria da qualidade ambiental no Estado de São Paulo.
Texto: Mário Senaga
Fotografia: José Jorge

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Norma técnica orienta aplicação de efluentes e lodos de indústrias cítricas no solo agrícola

Acaba de sair o segundo produto da Câmara Ambiental do Setor da Indústria Cítrica – CA Cítrica. A Norma Técnica CETESB P4-002, referente aos critérios e procedimentos para aplicação de efluentes e lodos fluídos de indústrias cítricas no solo agrícola, foi homologada pela Diretoria Plena da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo – CETESB, em 13.09, e publicada no Diário Oficial do Estado, em 18.09. Clique aqui para acessá-la.

A norma foi desenvolvida no âmbito do Grupo de Trabalho de Efluentes Líquidos e Resíduos Sólidos, coordenado pelo engenheiro agrônomo Claudio Luiz Dias, atualmente funcionário da Agência Ambiental de São Sebastião. A CA Cítrica, presidida por Antonio Carlos Gonçalves, da Louis Dreyfus, e que tem como secretário executivo Adilson José Rosini, gerente da Agência Ambiental de Limeira, teve como seu primeiro produto a publicação, em outubro de 2009, do “Termo de Referência para Elaboração do Plano de Monitoramento de Emissões Atmosféricas da Indústria Cítrica”.

A P4-002 estabelece os critérios e procedimentos para aplicação de efluentes líquidos e lodos fluídos gerados pela atividade de processamento de frutas cítricas em solo agrícola, no Estado de São Paulo, de forma a minimizar o risco de poluição do solo e das águas superficiais e subterrâneas. As principais preocupações referem-se ao risco de salinização do solo, contaminação de águas e veiculação de doenças.

Uma novidade, que vai beneficiar as ações de controle da Diretoria de Licenciamento e Gestão Ambiental, é a “Declaração de Responsabilidade” do gerador dos efluentes cítricos, responsabilizando-o pelas informações prestadas e o atendimento às normas técnicas vigentes.

Para o coordenador do Grupo de Trabalho, Claudio Luiz Dias, “foi um aprendizado muito interessante, pois partimos de uma minuta elaborada só por técnicos da CETESB e finalizamos com uma norma de consenso entre a CETESB e o setor produtivo, dentro das possibilidades reais de execução e sem prejuízo ambiental. Representantes do setor produtivo se dedicaram a estudar os documentos que embasaram a minuta da CETESB, de forma que o diálogo nas reuniões pautou-se basicamente em discussão técnica, sempre com muita franqueza.”

A gerente da Divisão de Coordenação de Câmaras Ambientais, Zoraide de Souza Senden Carnicel, se congratulou com a CA Cítrica por mais este trabalho. “É uma satisfação enorme ver mais um produto dessa Câmara Ambiental ser concluído e aprovado pela Diretoria Plena da CETESB. Quero parabenizar todos os participantes dessa câmara, instalada faz pouco tempo, e que já obteve produtos tão importantes. Os representantes, sejam do setor produtivo ou do sistema de meio ambiente, sempre demonstraram comprometimento e seriedade, duas características essenciais para o bom funcionamento de uma Câmara Ambiental".
Texto: Mário Senaga


 

Fonte: Cetesb – Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental do Estado de São Paulo
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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