Panorama
 
 
 

COP 10: TRÊS TEMAS TÊM DESTAQUE NAS DISCUSSÕES DO PRIMEIRO DIA

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Outubro de 2010

19 Outubro 2010
Ligia Paes de Barros, de Nagoia
“A reunião começou com ânimo positivo”, é o balanço de Cláudio Maretti, superintendente de conservação do WWF-Brasil, sobre as discussões no primeiro dia, 18 de outubro, da 10ª Conferência das Partes da Convenção sobre Diversidade Biológica (COP 10/CDB).

Após a cerimônia de abertura e a primeira reunião em plenária, os dois grupos de trabalho oficiais da CDB se reuniram para começar a dar andamento nas discussões. O primeiro grupo, que é responsável pelo debate mais técnico dos temas da COP, abordou o tema das águas continentais (Inland Waters) e montanhas; enquanto o segundo grupo revisou as metas estabelecidas para 2010 e começou a debater o Plano Estratégico da CDB para o período de 2011 a 2020.

Nesse primeiro momento, três aspectos se destacaram como de maior interesse por parte dos países membros da Convenção. O primeiro deles é o Plano Estratégico com metas de conservação para a próxima década.

Plano Estratégico

“Em relação ao Plano Estratégico, os países parecem todos concordar que é necessário um bom plano, com metas claras, no entanto, existem algumas diferenças em relação a qual deveria ser seu nível de ambição”, apontou Maretti.

Um ponto em que ficam evidentes as diferentes posições dos países em relação ao Plano Estratégico é a missão geral do mesmo. Alguns países defendem que a missão do plano seja zerar a perda de biodiversidade até 2020, enquanto outros preferem apenas que seja assumir o compromisso do esforço para reduzir a perda de biodiversidade.

“O WWF-Brasil defende uma meta mais ambiciosa, de acabar com a perda de biodiversidade até o fim da década, pela importância que a biodiversidade tem para a qualidade de vida da humanidade, como tem sido provado em vários estudos científicos. Esperamos que o Governo Brasileiro mantenhaa defesa do nível de ambição mais alto no plano estratégico, inclusive atendendo as demandas da sociedade civil em relação ao posicionamento na COP ”, afirmou Maretti.

“Esse é o ponto mais importante nesta COP-10 e é necessário esforço de todas as delegações para chegar a um plano estratégico que seja ambicioso, mas ao mesmo tempo é importante que os países dêem atenção às condições internas para que esses resultados sejam alcançados após a COP”, apontou o superintendente.

Pontos delicados

Os outros dois aspectos destacados durante as discussões, mas que prometem passar por um processo de negociação muito mais complexo e delicado, são o protocolo de acesso e repartição de benefícios dos recursos genéticos da biodiversidade (conhecido como protocolo de “ABS”, na sigla em inglês) e a mobilização de recursos financeiros para implementação das metas de conservação.

Em relação ao protocolo de ABS, foi criado um grupo de trabalho informal durante essa primeira semana da COP 10 para debater o assunto e terminar a elaboração da versão do protocolo que servirá de base para as negociações de alto nível entre ministros, quando as decisões de fato são tomadas, na segunda semana que começa no dia 25 de outubro.

Os detalhes e a dificuldade de consenso em torno do tema são tamanhos que o grupo de trabalho encarregado de finalizar o documento de ABS se reuniu em quatro períodos durante esse ano e mesmo assim ainda não conseguiu chegar a um acordo em todos os itens do documento a ser negociado. A expectativa é que o documento seja concluído na próxima sexta-feira, dia 22.

O Brasil é uma liderança nesse tema e continua com a posição firme de vincular a aprovação do plano estratégico inteiro à assinatura de um protocolo justo e igualitário de repartição de benefícios dos recursos genéticos. Outros países ricos em biodiversidade, fornecedores potenciais de recursos genéticos ao mundo, e países em desenvolvimento em geral acompanham o Brasil nessa posição, enquanto alguns países desenvolvidos como Canadá, Austrália e Nova Zelândia tem se destacado na resistência a alguns aspectos do protocolo.

“A Rede WWF e o WWF-Brasil, defendem a prioridade e a necessidade de termos o protocolo negociado e aprovado. Entendemos que há espaço para isso se os países entenderem que a justa distribuição dos custos e benefícios da biodiversidade, da sua conservação e do seu uso sustentável, é condição sine qua non para o bem estar da humanidade”, afirmou Cláudio Maretti.

Em discurso na plenária da COP 10, o chefe da delegação brasileira Paulino Franco de Carvalho apontou a necessidade de se um obter um pacote de negociação único para o regime internacional de biodiversidade que inclua o protocolo de ABS, o plano estratégico e a estratégia de mobilização de recursos e deixou clara a prioridade do país.

“Nós viemos a Nagoia com o intuito de concluir este importante instrumento que é o protocolo de ABS que deve garantir o fim da biopirataria e uma eficiente repartição de benefícios”, ressaltou o representante do Ministério das Relações Exteriores.

Em sua fala, Carvalho também pediu o comprometimento dos membros da CDB sobre o tema. “Para sermos bem sucedido nisso precisamos do comprometimento de todos os países signatários e, acima de tudo, precisamos de vontade política”, afirmou o ministro.

Dinheiro para conservação da biodiversidade

A falta de recursos financeiros para a implementação das metas de conservação da biodiversidade foram apontados por grande parte dos países como o principal motivo do não cumprimento das metas estabelecidas no plano estratégico da CDB para o período de 2002 a 2010.

Portanto, nessa COP, praticamente todos os países em desenvolvimento, como é o caso do Brasil, alguns países da América Latina e Caribe, do sudeste africano e asiático, estão se posicionando firmemente sobre o tema e querem garantir que terão dinheiro para ações de conservação para que possam se comprometer com metas ambiciosas.

Um cálculo preliminar aponta que é preciso aumentar em no mínimo dez vezes o valor da ajuda internacional dos países desenvolvidos para os países em desenvolvimento, de forma que estes consigam conservar sua biodiversidade. A Rede WWF e o WWF-Brasil defendem que haja uma meta referente ao tema no Plano Estratégico 2011-2020 que permita o monitoramento e a cobrança do cumprimento desse financiamento.

“É muito difícil que a quantidade de recursos disponíveis para o período seja definida agora na COP, mas é preciso que ao fim da conferência tenhamos um plano de financiamento concreto, o que de alguma forma está vinculado à eficácia do Plano Estratégico”, observou o superintendente de conservação do WWF-Brasil.

Para Denise Hamú, secretária-geral do WWF-Brasil, “é preciso que os países desenvolvidos tenham boa vontade política para avançarmos nesses temas cruciais para o sucesso da COP 10 da CDB e da biodiversidade do planeta”, afirmou. “O WWF-Brasil está acompanhando de perto as discussões e está comprometido a ajudar de todas as maneiras possíveis para que essa COP no Ano Internacional da Biodiversidade seja um marco na história global”, concluiu Hamú.

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Sociedade civil quer metas ambiciosas para salvar a biodiversidade do planeta

14 Outubro 2010
Ligia Paes de Barros, WWF-Brasil
A necessidade de redução das taxas de perda de biodiversidade no mundo é urgente, e isso não é nenhuma novidade. Sendo assim, a sociedade civil brasileira quer que o governo do país defenda internacionalmente um plano ambicioso e eficaz para conservação da biodiversidade durante a próxima década.

O momento de defender esse plano está chegando. Durante a 10ª Conferência das Partes da Convenção sobre Diversidade Biológica das Nações Unidas (COP 10/CDB), que começa no próximo dia 18 de outubro no Japão, será debatido entre os 193 países membros da Convenção um Plano Estratégico sobre o tema que definirá ações a serem executadas para garantirem a redução significativa da perda de biodiversidade no planeta.

Por isso, foi entregue hoje aos Ministérios do Meio Ambiente e das Relações Exteriores um documento oficial com a posição da sociedade civil brasileira em relação ao Plano Estratégico. O intuito desse documento é fazer com que o governo leve em consideração tais demandas na hora de se posicionar nas negociações.

O documento entregue é resultado de um seminário organizado pelo MMA e União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN) com apoio do WWF-Brasil e Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPÊ) e foi assinado por diversas organizações não governamentais do país.

Entre as reivindicações da sociedade civil, destacou-se a necessidade de desenvolver mecanismos para incluir o valor da biodiversidade nas contas dos países; aumentar a cobertura de áreas protegidas de 10% para 20%, inclusive nas zonas marinhas e costeiras; reduzir a zero a taxa de perda de habitats e de degradação dos habitats naturais, e a criação de uma meta específica no Plano Estratégico para abordar atividades de impacto indireto na biodiversidade.

“A Rede WWF e o WWF-Brasil ainda defendem veementemente que o Plano Estratégico da CDB tenha missão de zerar a perda de biodiversidade até 2020. É preciso assumir metas audaciosas e cobrar dos países que as implementem”, afirmou Denise Hamú, secretária-geral do WWF-Brasil. “Queremos que essa COP faça jus ao Ano Internacional da Biodiversidade e defina compromissos efetivos”, concluiu Hamú.

Leia o documento entregue, diponível em pdf ao lado, e fique de olho nas negociações que acontecerão durante a COP 10/CDB. É o momento de pedir aos líderes mundiais que assumam compromissos para cuidar bem da nossa biodiversidade e, consequentemente, da nossa vida.

Cuidar da natureza é cuidar da vida

O movimento Cuidar da natureza é cuidar da vida destaca a importância da conservação da biodiversidade e alerta para as consequências que o descuido com a natureza pode provocar. Associada à meta do WWF-Brasil de contribuir para que o Brasil alcance o desmatamento zero até 2015, tem como objetivo aumentar a conscientização da sociedade brasileira sobre a importância das áreas protegidas no combate ao desmatamento, conservação da biodiversidade e fornecimento de serviços ambientais; além de mostrar a relação entre a conservação da natureza e a qualidade de vida da população.

Uma ação diretamente ligada ao movimento é a proposta de criação de unidades de conservação em dez áreas prioritárias. Estes espaços instituídos pelo poder público tem a finalidade de conservar as características naturais relevantes em cada área. A lista criada pelo WWF-Brasil é uma sugestão para o governo brasileiro alcançar, ainda em 2010, as metas de cobertura natural protegida por unidades de conservação estabelecidas pela Convenção sobre Diversidade Biológica da Organização das Nações Unidas (CDB).

Os focos são a Reserva Extrativista Baixo Rio Branco Jauaperi (Amazonas), o Parque Nacional dos Lavrados (Roraima), o Parque Nacional Chapada dos Veadeiros (Goiás), o Parque Nacional Boqueirão da Onça (Bahia) e outras unidades no Cerrado do Amapá, no Tabuleiro do Embaubal (Pará), no Croa (Acre), no extremo Sudoeste do Pantanal e em Bertioga, São Paulo.

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Biodiversidade: negociações abertas no Japão

18 Outubro 2010
Ligia Paes de Barros, de Nagoia
Começou hoje, 18 de outubro, na cidade de Nagoia no Japão, a conferência internacional que será decisiva para o futuro da biodiversidade do planeta: a tão esperada 10ª Conferencia das Partes das Nações Unidas (COP 10) da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB).

A COP 10 da CDB acontece em meio a um contexto global de taxas alarmantes de perda de biodiversidade no mundo e tem como objetivo fazer com que os 193 países que são membros (signatários) da Convenção cheguem a um acordo sobre as ações que serão tomadas na próxima década para conservar a biodiversidade.

Dois cenários são possíveis durante a conferência: o consenso dos 193 países signatários da CDB em torno de um plano estratégico para redução da perda de biodiversidade ambicioso e viável para o período 2011 a 2020, e a definição de um caminho de solução para os problemas, ou uma repetição da 15ª Conferencia das Partes das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas que aconteceu em Copenhague no ano passado, e que ficou famosa pela ausência de definições práticas para resolver o problema.

A equipe do WWF-Brasil acompanhará as negociações em Nagoia, que acontecem até o dia 29 de outubro, e irá fazer sua parte, cobrando intensivamente do governo do país que assuma uma postura de liderança nas negociações durante a conferência para que, de fato, ações efetivas de conservação, de promoção do uso sustentável e medidas para repartição dos relativos benefícios da biodiversidade sejam definidas. Outro objetivo da equipe durante a COP 10 é oferecer conteúdo que possa apoiar melhores decisões e apresentar propostas alternativas, com vista no alcance das melhores decisões.

Para Denise Hamú, secretária-geral do WWF-Brasil, não é a hora de lamentar a perda da biodiversidade ou definir metas ambíguas apenas para disfarçar o problema. “Esperamos dessa COP 10 da CDB planos e mecanismos claros e objetivos para garantirmos o futuro da diversidade biológica no mundo”, afirmou Hamú.

Reconhecimento de esforços e ABS são destaques na abertura

A abertura oficial da COP 10 da CDB aconteceu na plenária do Century Hall, onde acontece a conferência. Representantes de governos de diversos países, além de observadores da sociedade civil do mundo inteiro assistiram a mesa de abertura.

O representante do presidente da COP-9 e presidente da Agência Federal de Meio Ambiente da Alemanha, Jochen Flasbarth, abriu a mesa e antes de passar o cargo para próximo o presidente fez um balanço sobre a situação da conservação da biodiversidade desde a última COP da CDB na Alemanha. Ele pediu aos representantes dos países signatários da Convenção que se comprometam individualmente com o sucesso da COP.

Segundo Flasbarth, é lamentável que as metas propostas para 2010 não tenham sido alcançadas, no entanto, ele reconheceu esforços realizados pelos países neste período principalmente no que diz respeito à redução do desmatamento e a criação de áreas protegidas em algumas regiões.

Flashbart mencionou a necessidade de se tomar uma decisão durante as negociações em Nagoia em relação ao protocolo de acesso e repartição de benefícios dos recursos genéticos da biodiversidade (ABS pela sigla em inglês). “Essa COP tem toda possibilidade de finalizar o protocolo de ABS até 29 de outubro. Não há desculpa para não fazê-lo”, apontou.

Outro ponto levantado por Flashbart foi a necessidade de mobilização de recursos e apoio financeiro para implementação de metas de conservação da biodiversidade. Segundo ele, a Alemanha irá contribuir neste ponto e já possui recursos a serem direcionados para este fim.

Ainda durante sua fala, o representante apontou como pontos positivos desenvolvidos desde a COP-9, e que devem ser fortalecidos nessa COP, a incorporação da dimensão econômica da biodiversidade nas discussões (pelo estudo “TEEB”) e o estabelecimento da Plataforma Intergovernamental sobre Biodiversidade e Serviços dos Ecossistemas (Ipbes), como uma forma de subsidiar cientificamente decisões políticas.

O ministro do Meio Ambiente do Japão e agora presidente desta COP 10, Ryu Matsumoto, aproveitou sua fala para também ressaltar a necessidade da aprovação do protocolo de ABS durante a conferência - tema também abordado nas falas do prefeito de Nagoia e do governador de Aichi, área em que está localizada Nagoia. Matsumoto lembrou a complexidade dos temas que serão debatidos na COP e afirmou seu comprometimento para que a conferência seja bem sucedida.

Também discursaram durante a abertura da COP o diretor-executivo do Programa de Meio Ambiente das Nações Unidas (Pnuma), Achim Steiner, e o secretário-executivo da Convenção sobre Diversidade Biológica, Ahmed Djoghalf.

“Essa conferência não é apenas para governos negociarem entre eles, mas também para dar uma satisfação à população mundial sobre o que está se fazendo para conservar a biodiversidade. Afinal, estamos aqui falando sobre a vida, sobre algo que afeta a vida de todos”, afirmou Steiner durante sua fala.

Steiner ainda falou sobre a importância de relacionar nessa COP as discussões sobre mudanças climáticas e biodiversidade para obter resultados de conservação mais eficientes. “A CDB pode ser uma base para orquestrar as discussões e não tratá-las como uma série de agendas separadas.”, apontou o diretor.

“Precisamos ter uma visão de que outras convenções que tratam da biodiversidade são nossos aliados e podem ajudar a alcançar nossos objetivos”, ressaltou Steiner ao lembrar que grande parte das soluções para as discussões na Convenção de Mudanças Climáticas estão diretamente relacionadas com a biodiversidade, como o papel das florestas no estoque de carbono.

Finalmente, o diretor-executivo do Pnuma fez um apelo para que países cooperassem com as negociações e estivessem abertos a superar as dificuldades existentes nas relações internacionais. “Devemos lembrar que quando os governos aceitaram a criação da Convenção sobre Diversidade Biológica em 1992, eles concordaram em trabalhar juntos para o bem da humanidade. E é por isso que estamos aqui”, afirmou Steiner.

Para Cláudio Maretti, superintendente de conservação do WWF-Brasil, foi possível perceber durante a abertura que o protocolo de ABS terá destaque durante a COP 10. “O tema esteve presente na fala de todos os membros da mesa, o que eu espero que seja um indicativo que de que o tema será finalmente debatido seriamente para se alcançar um acordo”, afirmou Maretti.

“Entre os três objetivos da CDB, a conservação da biodiversidade e o desenvolvimento sustentável sempre tiveram mais destaque que o acesso e repartição de benefícios. É preciso avançar nesse tema para que a proteção à diversidade biológica do planeta seja contemplada por completo, concluiu.

Expectativas

A Rede WWF e o WWF-Brasil têm uma grande expectativa para a COP 10 da CDB. Entre as reivindicações da organização (que podem ser observadas no documento “Principais Demandas da Rede WWF para a COP 10”), espera-se alcançar consenso em:

Plano Estratégico para o período 2011- 2020 – principal decisão esperada em Nagoia – ambicioso e com a missão de acabar com a perda de biodiversidade até 2020, incluindo as seguintes metas: 1) inserção do valor econômico da biodiversidade nas contas públicas, sobretudo nacionais, dos países; 2) zerar a perda de habitats, inclusive o desmatamento, até 2020; 3)eliminar os subsídios econômicos perversos (ou negativos) para a biodiversidade; 4) aumentar de 10 para 20% a área de áreas protegidas em cada ecorregião (lembrando que, para o caso da Amazônia brasileira, a meta nacional prevê 30% em unidades de conservação);

Mobilizar os recursos financeiros para implementação das metas do plano estratégico 2020 relativas à conservação da biodiversidade, promoção do uso sustentável e da repartição justa e equitativa de seus benefícios.

A assinatura de um protocolo de acesso e repartição dos benefícios dos recursos genéticos da biodiversidade justo e igualitário, beneficiando os países detentores da biodiversidade, assim como respeitando os direitos das populações indígenas e comunidades locais que dependem de tais recursos.

A criação da Plataforma Intergovernamental sobre Biodiversidade e Serviços dos Ecossistemas (Ipbes), idealmente com secretariado no Brasil.

Uma aproximação das convenções de biodiversidade e mudanças climáticas de modo a proporcionar uma conversão dessas agendas.
Programas de trabalho sobre áreas protegidas (PoWPA, da sigla em inglês)


 

Fonte: WWF-Brasil
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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