Panorama
 
 
 

MOVIMENTOS INDÍGENAS E SOCIAIS COBRAM CUMPRIMENTO DE CONDICIONANTES DE BELO MONTE

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Outubro de 2010

01/10/2010
Sabrina Craide
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Um grupo de representantes de movimentos indígenas e sociais se reuniu hoje (1º) com os diretores da área de licenciamento ambiental do Ibama para discutir o cumprimento das exigências estabelecidas na licença ambiental da Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu (PA).

Segundo o advogado do Instituto Socioambiental, Raul do Valle, existem medidas que foram previstas mas não estão sendo cumpridas, como a ampliação das escolas existentes na região e a análise da qualidade da água do Rio Xingu após a construção da usina.

“Estamos apreensivos, porque parece que, para as autoridades, esses problemas não existem”, disse Valle, ao sair da reunião com o Ibama. Segundo ele, os representantes do órgão garantiram que vão examinar as reivindicações apresentadas. A assessoria de imprensa do Ibama confirmou a a reunião, mas informou que o órgão não vai se manifestar sobre o assunto. Também participaram do encontro representantes de aldeias indígenas da região, do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) e do Movimento Xingu Vivo para Sempre.

Na tarde de hoje, o grupo também esteve com a desembargadora Selene Maria de Almeida, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, para cobrar o julgamento, ainda este ano, do mérito da ação civil pública que trata da obrigatoriedade de audiências com as comunidades indígenas atingidas pela construção de Belo Monte.

Nesta semana, o Ministério Público Federal no Pará notificou o diretor de Licenciamento do Ibama, Sebastião Custódio Pires, sobre o descumprimento das condicionantes prévias estabelecidas no licenciamento ambiental de Belo Monte. Segundo os procuradores, não estão sendo cumpridas as exigências relacionadas aos povos indígenas, além de 35 ações relacionadas a questões socioambientais da região.

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Ibama vai abrir prazo para receber pedidos de audiências públicas sobre hidrelétrica de Teles Pires

01/10/2010
Sabrina Craide
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) informou hoje (1º) que recebeu os estudos de impacto ambiental (EIA/Rima) da Usina Hidrelétrica de Teles Pires, em Mato Grosso. O órgão vai publicar nos próximos dias um edital abrindo prazo de 45 dias para que sejam feitos pedidos de audiências públicas para recolher críticas e sugestões ao projeto em licenciamento.

Os estudos foram feitos pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e serão encaminhados às prefeituras de Jacareacanga, Paranaíta e Alta Floresta, em Mato Grosso, que devem ser atingidos pelo empreendimento. A Hidrelétrica Teles Pires será construída no Rio Teles Pires, em Mato Grosso e terá potência instalada de 1.820 megawatts de energia.

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MPF quer suspender audiência pública sobre construção de hidrelétrica no Araguaia

20/10/2010
Luana lourenço
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O Ministério Público Federal em Goiás (MPF-GO) enviou uma recomendação ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) pedindo a suspensão de uma audiência pública sobre a construção da Usina Hidrelétrica Couto Magalhães, marcada para amanhã (21).

O licenciamento ambiental da usina é polêmico e está no Ibama desde 2001. A hidrelétrica deverá ser construída na região dos municípios de Alto Araguaia, em Mato Grosso, e de Santa Rita do Araguaia, em Goiás.

O MPF argumenta que, em julho, pediu ao Ibama uma cópia do Estudo de Impacto Ambiental do empreendimento e não foi atendido. De acordo com a procuradora da República Sabrina Menegário, que assina a recomendação, o MPF sequer foi convidado para a audiência pública marcada para amanhã, o que, segundo ela, deslegitima a reunião.

A procuradora pede que nova audiência pública seja agendada e que o MPF seja avisado com antecedência. A recomendação é um procedimento administrativo. Em caso de descumprimento por parte do Ibama, o MPF pode ingressar com pedido de medidas judiciais para suspender o processo de licenciamento.

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Falta de infraestrutura para população faz MP pedir que Ibama não emita licenças para Belo Monte

25/10/2010
Débora Zampier
Repórter da Agência Brasil
Brasília – O Ministério Público Federal do Pará enviou uma recomendação ao presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Abelardo Azevedo, para que o órgão não emita novas licenças para a construção da Hidrelétrica de Belo Monte. Segundo o documento, nenhuma obra de infraestrutura para atender à população atingida teve início até o momento. A licença prévia do empreendimento condiciona a instalação da usina às obras de infraestrutura.

A recomendação surgiu depois que as prefeituras de Altamira e Vitória do Xingu (PA) prestaram informações e afirmaram que as obras para atender à população atingida ainda não saíram do “marco zero”. O padrão foi adotado pelo próprio Ibama para medir os impactos do empreendimento.

De acordo com a Licença Prévia nº 342/2010, que permite a construção do empreendimento, a instalação, mesmo que parcial, só poderia ocorrer depois do início da construção de escolas, postos de saúde, hospitais e obras de saneamento nos municípios e localidades diretamente afetados.

Segundo o Ministério Público, a infraestrutura de saúde e educação é uma das questões que mais preocupa as comunidades da região uma vez que o simples anúncio da obra já começou a atrair migrantes e está sobrecarregando os serviços na região. “Sequer foi assinado convênio entre o empreendedor e o município de Altamira tratando da questão da saúde no município”, afirma o documento do Ministério Público.


 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras

 
 
 
 

 

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