Panorama
 
 
 

PAÍSES ASSINAM PROTOCOLO SOBRE
RESPONSABILIDADE E COMPENSAÇÃO DE TRANSGÊNICOS

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Outubro de 2010

18/10/2010
Após seis anos de intensas negociações, as partes do Protocolo de Biossegurança concluíram em Nagoya, no Japão, as bases de um novo tratado, batizado de Protocolo de Nagoya-Kuala Lumpur sobre Responsabilidade e Compensação, um documento suplementar ao Protocolo de Cartagena sobre Biossegurança.

O nome faz referência às duas cidades onde as etapas finais das negociações ocorreram. O novo tratado irá estabelecer regras e procedimentos internacionais de responsabilidade e compensação em caso de danos causados à diversidade biológica resultante de organismos geneticamente modificados.

O texto do protocolo complementar foi concluído horas antes da abertura da quinta reunião da Conferência das Partes da Convenção sobre Diversidade Biológica (COP-MOP), por um grupo de representantes dos governos, conhecido como Grupo dos Amigos dos co-presidentes sobre Responsabilidade e Compensação, estabelecido pela última reunião do órgão de gestão da COP-MOP em Bonn, Alemanha.

O grupo foi designado para realizar novas negociações que resultassem em um instrumento juridicamente vinculativo sobre responsabilidade e reparação, com a finalidade de apresentar a versão final do documento no quinto encontro.

Durante discurso na abertura da quinta reunião da COP-MOP, o ministro da Agricultura, Florestas e Pesca do Japão, Michihiko Kano, afirmou que o acordo sobre uma questão tão controversa e complexa de responsabilidade e reparação, após mais de seis anos, representa um enorme avanço para o Protocolo de Cartagena sobre Biossegurança.

"O novo tratado constitui uma boa oportunidade para renovar nossos esforços e enfrentar os desafios da biodiversidade global, a fim de proteger a vida das gerações atuais e próximas. É nosso dever e responsabilidade assegurar para a próxima geração uma riqueza de biodiversidade e estilos de vida que coexistem harmoniosamente com a natureza", disse o anfitrião.

Para o secretário executivo da Convenção sobre Diversidade Biológica, Ahmed Djoghlaf, o acordo para aprovar o Protocolo Nagoya-Kuala Lumpur sobre Responsabilidade e Compensação é um marco importante no esforço global para proteger a vida na Terra. "O nome do novo tratado, que inclui cidades dos Hemisférios Norte e Sul, envia uma mensagem política clara e forte, a de que enfrentar os desafios hoje exige uma parceria de cooperação norte-sul, e aponta para uma nova forma de negociação", disse.
Fonte: COP-MOP

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Desenvolvimento do Brasil passa pela Amazônia, diz ministra

De acordo com Izabella Teixeira, região reúne conjunto de vocações e riquezas imprescindível

13/10/2010
Rafael Imolene (*)
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, afirmou nesta quarta-feira (13), em Brasília, que o desenvolvimento do Brasil está diretamente vinculado ao desenvolvimento da Amazônia. Durante o Seminário "Visão Estratégica da Amazônia", Izabella disse que a região reúne um conjunto de vocações e riqueza imprescindíveis para a economia do país. "A Amazônia é central para o desenvolvimento do Brasil", afirmou.

Segundo a ministra, os debates estratégicos sobre a região devem focar dois pontos. Primeiro, a redução do desmatamento até zerar a atividade ilegal na Amazônia. O outro ponto é o desenvolvimento sustentável. Izabella Teixeira citou a importância da biodiversidade da região para a economia do país. Mencionou, também, a mineração e a geração de energia. "A Amazônia possui o maior potencial residual de eletricidade do país", disse.

Ainda de acordo com a ministra, a formulação de estratégias faz parte de uma visão de Estado, que transcende um único governo. "Vamos debater no seminário os desafios para gerar uma economia sólida e, ao mesmo tempo, com baixa emissão de carbono", disse. "Entregaremos propostas ao novo governo, mas as soluções não são imediatas. Os resultados serão sentidos somente a médio e longo prazo."

O Seminário "Visão Estratégica da Amazônia" é realizado em Brasília e encerrará suas atividades nesta quinta-feira (14). Entre os objetivos do encontro consta debater meios de inserir a Amazônia no contexto do desenvolvimento nacional, além de oferecer subsídios para as políticas governamentais. Os 300 participantes também irão discutir as inter-relações entre as políticas de meio ambiente, inclusão social, infraestrutura, agropecuária, mineração, urbanização e desenvolvimento científico e tecnológico na Amazônia.

Além da ministra Izabella Teixeira, a abertura do seminário contou com a presença do ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), Samuel Pinheiro Guimarães, e do secretário-executivo da SAE, Luiz Alfredo Salomão. Participam dos debates equipes dos Ministérios do Meio Ambiente e suas vinculadas; do Planejamento, Orçamento e Gestão; de Minas e Energia; Agricultura; Ciência e Tecnologia; Transportes; Desenvolvimento Agrário; Desenvolvimento Social; Relações Exteriores; da Embrapa, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), entre outros órgãos do governo.


 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente
Ascom

 
 
 
 

 

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