Panorama
 
 
 

EQUIPE DE TRANSIÇÃO AVALIA CRIAÇÃO DE ÓRGÃO PARA CUIDAR DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Novembro de 2010

25/11/2010
Jorge Wamburg
Repórter da Agência Brasil
Brasília – A criação de um órgão para coordenar ações necessárias sobre as mudanças climáticas “está sendo considerada” pela equipe de transição de governo da presidenta eleita Dilma Rousseff. A informação foi dada pelo subchefe de Análise e Acompanhamento de Políticas Governamentais da Casa Civil da Presidência da República, Johaness Eck, ao participar hoje (25) de debate sobre a Conferência das Partes da Convenção de Mudanças Climáticas (COP-16), que será realizada em Cancun, no México, do dia 29 deste mês até 10 de dezembro.

Durante o debate, promovido pela Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA) do Senado, Johaness Eck, que participa da equipe de transição do novo governo, disse que esse órgão será dotado de uma estrutura “robusta” para assumir as questões relativas às mudanças no clima, como a redução das emissões de carbono na atmosfera e do desmatamento, que é uma das causas do problema.

De acordo com o embaixador Sérgio Barbosa, que representou o Ministério das Relações Exteriores na audiência, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deverá comparecer à COP-16, mas ainda não há confirmação da ida da presidenta eleita à Conferência.

O objetivo da audiência pública foi discutir os novos compromissos que o governo brasileiro deve assumir em Cancún, dando prosseguimento à política ambientalista que o país defendeu na conferência anterior, a COP-15, no ano passado, em Copenhague.

Sérgio Barbosa adiantou detalhes das posições que o Brasil defenderá em Cancún. Segundo ele, o país deixará clara sua disposição de cumprir os compromissos assumidos em Copenhague, sendo exemplo dessa determinação a aprovação da Lei 12.187, que instituiu a política nacional sobre mudanças climáticas.

“Esses compromissos são para valer e não estão condicionados ao que outros parceiros [países] façam a respeito. Consequentemente, nós temos condições de cobrar mais empenho dos outros”, afirmou o diplomata. Sobre as metas que o país deve procurar atingir nas questões climáticas, Barbosa disse que têm de ser determinadas pela ciência, mas envolvem a assinatura de novos compromissos para implementar as decisões das conferências anteriores patrocinadas pela Organização das Nações Unidas (ONU) sobre meio ambiente, em Quioto (Japão) e Copenhague.

A senadora Marina Silva (PV-AC), autora da proposta da audiência pública, defendeu a aplicação da Lei 12.187, instituída em novembro de 2009, e sua regulamentação. Ela disse que existe uma “legítima demanda da sociedade” também por participação e transparência na política nacional sobre questões climáticas. Outro ponto defendido por ela é a rejeição do relatório do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) sobre o projeto do novo Código Florestal Brasileiro, que a seu ver, retira do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) o poder de fiscalizar e multar os responsáveis por agressões ao meio ambiente.

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Ministra do Meio Ambiente descarta possibilidade de adiamento do leilão de hidrelétricas A-5

23/11/2010
Cristiane Ribeiro
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro – A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, disse hoje (23) que o leilão de hidrelétricas A-5, previsto para o dia 17 de dezembro, não deve ser adiado apesar de o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) ainda não ter concedido a licença ambiental para a construção das usinas.

Ela disse que, até o momento, não há indicação de possíveis problemas para a concessão do licenciamento, cujo processo é técnico e está dentro do prazo. As usinas hidrelétricas em questão são as de Teles Pires e de Sinop, em Mato Grosso; de Ribeiro Gonçalves, de Cachoeira e de Estreito Parnaíba, as três no Piauí.

O presidente da Eletrobras, José Antônio Muniz, que participou com a ministra da Conferência Hidreletricidade Sustentável, no Rio de Janeiro, reafirmou que as empresas subsidiárias da estatal não vão concorrer entre si no leilão. Ele explicou que as companhias vão se juntar a empresas privadas e que terão pequena participação nos consórcios. “Mas a Eletrobras estará presente na disputa em todas as usinas”, garantiu.

Muniz reiterou que a decisão final sobre a forma de participação das subsidiárias no leilão de hidrelétricas A-5 – que prevê a comercialização de energia a partir de 2015 – será definida pelo Conselho de Administração da Eletrobras, cuja reunião está prevista para o início de dezembro.

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Sistematização de indicadores socioambientais ainda é desafio, diz secretário executivo

22/11/2010
Da Agência Brasil
Brasília - O secretário executivo em exercício do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Volney Zanardi, disse que a sistematização e análise de indicadores e estatísticas ainda são desafios para a área ambiental. Segundo o secretário substituto, essas informações têm papel fundamental na construção de futuras políticas públicas.

“Os indicadores ambientais e as estatísticas podem ser instrumentos para que o gestor do meio ambiente possa ter como aferir as políticas para ver se estamos tendo melhoras ou não e, assim, fazer um planejamento de novas políticas”, afirmou o secretário em exercício hoje (22), durante seminário promovido pelo MMA para discutir indicadores socioambientais.

Durante o encontro, foram apresentadas pesquisas na área ambiental do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O objetivo é fazer uma integração entre os órgãos para sistematizar os dados ambientais já existentes e incentivar outras pesquisas.

O seminário organizado pelas secretarias Executiva (Secex) e de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental (Saic) do MMA ocorre hoje e amanhã (23) no auditório do Ministério da Cultura (MinC) e discute a criação de novos indicadores socioambientais e também o andamento do Sistema Nacional de Informações sobre Meio Ambiente.


 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras

 
 
 
 

 

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