Publicação: 04/11/2010
- 14:46
O Refúgio de Vida Silvestre Banhado dos Pachecos
é uma Unidade de Conservação
de Proteção Integral pertencente ao
Departamento de Florestas e Áreas Protegidas,
da Secretaria do Meio Ambiente do Estado do Rio
Grande do Sul. Apresenta uma área de 2.543,47
hectares, situando-se na localidade
de Águas Claras, município de Viamão.
No seu entorno localiza-se o Assentamento do Movimento
dos Trabalhadores Rurais "Filhos de Sepé",
o maior do Estado. Na área do Refúgio
de Vida Silvestre Banhado dos Pachecos matas de
restinga, matas paludosas e a vegetação
campestre associam-se à paisagem dos banhados
formando um belo mosaico. A área abriga uma
fauna bastante diversificada e nela são encontradas
diversas espécies raras ou ameaçadas
de extinção em escala regional ou
mundial.
No entanto, o que pouca gente
sabe é que o Refúgio faz jus ao nome,
pois esconde em sua área a última
população de cervo-do-pantanal (Blastocerus
dichotomus) ainda existente no Estado do Rio Grande
do Sul. Esta espécie exuberante é
o maior dos cervídeos sul-americanos, e um
dos maiores mamíferos terrestres do Brasil.
Sendo as áreas inundáveis os ambientes
prefencialmente utilizados pelo cervo-do-pantanal,
o Refúgio Banhado dos Pachecos oferece as
condições favoráveis para sua
sobrevivência. O único estudo realizado
sobre a espécie na área do Refúgio,
realizado na década de 1980, sugeria que
a população estava reduzida a pouquíssimos
indivíduos. Anos se passaram sem que qualquer
nova informação sobre a população
de cervos na área fosse obtida, existindo
dúvidas se os animais já estariam
extintos no local, e assim, em todo o Estado.
A partir de outubro de 2009, o
Biólogo André Osorio Rosa, atual Gestor
do Refúgio de Vida Silvestre Banhado dos
Pachecos, iniciou um trabalho de monitoramento da
fauna de mamíferos de médio e grande
porte nas trilhas da Unidade de Conservação,
através da identificação de
rastros e outros vestígios deixados pelos
animais. No desenvolvimento desse trabalho, notou-se
que as pegadas de cervo eram frequentes na área
do Refúgio, e embora ainda nenhum animal
tivesse sido observado, confirmava-se que os animais
ainda existiam na área. A partir de outubro
de 2010, foram instaladas duas armadilhas fotográficas
em uma das trilhas do Refúgio do Banhado
dos Pachecos. Essas câmeras são câmeras
fotográficas acionadas por um sensor de infravermelho,
sendo disparadas automaticamente na presença
de qualquer animal que passe em sua frente. De maneira
surpreendente, as câmeras logo revelaram imagens
do cervo-do-pantanal, demonstrando a ocorrência
de machos e fêmeas em bom estado de saúde.
Dessa forma, demonstra-se a importância do
Refúgio de Vida Silvestre Banhado dos Pachecos
para a conservação numa escala regional
desta carismática espécie que se destaca
como um dos maiores mamíferos terrestres
do Brasil.
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Guanaco passa bem após
retirada de pino
Publicação: 04/11/2010
- 16:52
O procedimento cirúrgico, para retirada de
um fixador externo, em uma das fêmeas de guanaco
do Zoológico do Estado, ocorreu no dia 1º
de novembro passado, no Hospital Veterinário
do Parque.
O exemplar, nascido no Zoo, em
2004, tinha fraturado o membro posterior direito,
em 11 de julho, e submetido a uma cirurgia, no dia
15, do mesmo mês.
Os dois procedimentos foram efetuados
pela equipe do professor Marcelo Alievi, do Hospital
de Clínicas da Faculdade de Veterinária
da UFRGS, com a participação do anestesista
Alexandre Polydoro. As médicas veterinárias
Raquel Von Hohendorff e Maria do Carmo Both, assim
como os tratadores do Hospital do Zoo, participaram
de todo o processo.
O guanaco já caminha normalmente,
mas com acompanhamento e observação
da equipe do Hospital do Zoológico.
Guanaco (Lama guanicoe): espécie
da família Camelidae, que pesa entre 60 a
75 kg. Vive cerca de 30 anos, podendo gerar, quando
adulto, somente uma cria por parto, numa gestação
que dura de 345 a 360 dias. Ocorre na América
do Sul (Peru, Bolívia e Chile), nas regiões
de estepe, e sua alimentação é
herbívora. No zoológico gaúcho
está espécie está bem adaptada,
com registro de nascimentos bem sucedidos.
Fonte: Coordenadoria de Comunicação
Social/Fundação Zoobotânica
do RS
Elisabete Monlleo Martins da Silva
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Porco espinho é o bicho
do mês
Publicação: 01/11/2010
- 11:07
O animal se alimenta de ervas e pesa entre 17 e
27Kg
Ele vive em grupo familiar, em florestas e vales,
na África, Europa e Ásia. Pesa entre
17 e 27kg, e se alimenta de ervas. Não vive
mais do que 20 anos, podendo gerar de um a quatro
filhotes, após uma gestação
de 112 dias. Este é o porco-espinho (Hystrix
africaeaustralis), uma das 150 espécies do
acervo do Parque Zoológico da Fundação
Zoobotânica do RS, em Sapucaia do Sul e que
faz parte da VI edição do Projeto
A Hora do Bicho.
O Projeto, iniciado em 2004, tem
como objetivo, além de divulgar as espécies
do Zoo, apoiar a campanha de coleta seletiva do
lixo que ocorre no Parque.
O Zoológico tem cinco exemplares desta espécie
em cativeiro.
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Nascimentos ampliam acervo do
zoo gaúcho
Publicação: 05/11/2010
- 14:49
A partir do nascimento de dois exemplares de Cervicapra
(Antilope cervicapra), nos dias 14 e 30 de outubro
passado, o Parque Zoológico passa a ter,
em seu acervo, um total de cinco indivíduos,
um macho e duas fêmeas adultas, sem ainda
ter a definição dos sexos dos dois
últimos filhotes.
A espécie, que pertence
à Família Bovidae, mede de 100 a 150cm
de comprimento e 60 a 85cm de altura. Pode pesar
entre 25 e 45kg e vive até 15 anos. Tem no
máximo duas crias, após uma gestação
de 180 dias.
Somente o macho tem chifres, que
são longos e retos, com 45 a 68cm de comprimento.
Vive em grupos de 15 a 50 indivíduos, sendo
que os grupos menores têm somente um macho
adulto, marcando o território com a secreção
das glândulas pré-orbitais.
Sua alimentação
é herbívora (ervas, capins, folhas
e frutos). Ocorre em planícies abertas com
distribuição geográfica restrita
à Índia e Pasquitão.