Panorama
 
 
 

FLONA DE ALTAMIRA, NO PARÁ, TERÁ A MAIOR ÁREA SOB CONCESSÃO FLORESTAL DO PAÍS

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Novembro de 2010

18/11/2010
Entre 22 e 25 de novembro, o Serviço Florestal Brasileiro realizará audiências públicas para apresentar as condições da concessão florestal na Floresta Nacional (Flona) de Altamira, no Pará. O objetivo é receber sugestões da sociedade sobre a minuta do edital que estabelecerá as regras deste processo.

As audiências serão realizadas nas três localidades que abrigam a área a ser concedida: Altamira (dia 22), Trairão (dia 23) e Moraes Almeida (dia 25).

Esta é a maior área federal disponibilizada para concessão florestal: 380 mil hectares - área 3,5 vezes maior que a cidade de Belém. "As concessões florestais federais estão ganhando escala, começando a acontecer na prática", ressalta o gerente de Concessão Florestal, Marcelo Arguelles, do Serviço Florestal. Ao todo, são sete áreas, que somam mais de 1 milhão de hectares.

Também será o edital com o maior número de unidades de manejo florestal (UMFs). Ao todo, serão disponibilizadas 10 unidades, que variam entre 20 mil e 50 mil hectares cada. A extensão de cada UMF foi definida de acordo com as características do setor madeireiro na região. Será um edital direcionado para pequenas e médias indústrias, afirma Arguelles.

Cada unidade vai gerar um contrato que dará à empresa vencedora o direito de usar a área durante 40 anos. A duração do contrato está prevista na Lei de Gestão de Florestas Públicas (Lei 11.284, de 2006) e é suficiente para permitir a regeneração natural da floresta.

Os concessionários poderão extrair madeira, produtos não madeireiros (óleos, sementes, resinas) e oferecer serviços de turismo. "O objetivo é estimular a utilização múltipla das riquezas da floresta, de maneira a evitar uma exploração excessiva de apenas um recurso natural, o que poderia prejudicar a perpetuação desse recurso", explica Arguelles.

A concessão vai reativar, de forma legal e sustentável, o setor florestal na região. O potencial produtivo da área é de 275 mil metros cúbicos de madeira por ano, mais que o dobro do que foi consumido em 2009 no pólo madeireiro local.

Por ano, o governo receberá quase R$ 13 milhões. Este recurso será dividido entre o Serviço Florestal Brasileiro (30%), o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) (28%), o governo do Pará (14%), os governos municipais (14%) e o Fundo Nacional de Desenvolvimento Florestal (FNDF) (14%).

Processo participativo - O pré-edital de concessão florestal na Flona de Altamira traz as regras da licitação que selecionará as empresas que terão direito de utilizar as áreas. O documento traz informações como os critérios de pontuação, características das unidades de manejo, pontos de escoamento da produção, espécies comerciais existentes e viabilidade econômica.

Este documento é submetido a consultas públicas para receber sugestões da sociedade. As propostas são avaliadas e podem ser incluídas no edital.

Além da participação nas audiências públicas, as pessoas também podem enviar sugestões pelo email concessao@florestal.gov.br ou pelo telefone (61) 2028-7168. O pré-edital e seus anexos estão disponíveis no site do Serviço Florestal, em www.florestal.gov.br.

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PEC que inclui Pampa na lista de biomas protegidos pela Constituição é aprovada

17/11/2010
Foi aprovada nesta quarta-feira (17/11) na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal a PEC nº 05/ 2009, de autoria do senador Paulo Paim (PT/RS), que inclui a região do Pampa na lista de biomas protegidos pela Constituição. Agora a matéria será encaminhada à discussão pelo plenário da casa e deve passar ainda por dois turnos de votação.

No início do ano, o Senado também aprovou a PEC que inclui o Cerrado e a Caatinga como áreas prioritárias para conservação em âmbito constitucional. A PEC do Cerrado/Caatinga já está tramitando na Câmara dos Deputados.

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Governo do Acre disponibiliza Sistema de Informações Ambientais ao MMA

12/11/2010
O governador do Estado do Acre, Binho Marques, assinou na quarta-feira (10), em Rio Branco, termo de cessão do Sistema de Informações Ambientais (Seiam) ao Ministério do Meio Ambiente, de forma a facilitar o acesso de outros estados a esta ferramenta em suas políticas ambientais e de desenvolvimento sustentável.

A ação é fruto de parceria do Instituto de Meio Ambiente do Acre com o Programa Nacional de Meio Ambiente II (PNMA II), que apoiou o desenvolvimento do sistema no período de 2001 a 2006 a partir da customização do Sistema Cerberus do estado da Bahia, que, então, cedeu ao Acre seus códigos fontes por intermédio do PNMA II.

O Seiam é um software resultado da Política Nacional de Meio Ambiente que agrega base de dados, comunicação entres gestores de políticas públicas e a interação do Poder Público com a sociedade, fortalecendo o controle social e sua participação no gerenciamento dos recursos naturais.

De parte do Governo Federal, o documento foi assinado pelo secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente, José Machado. Inicialmente, o MMA, por meio do PNMA II em sua nova fase (2010-2014), deverá disponibilizar o sistema aos estados de Roraima, Amapá, Maranhão, Piauí e Alagoas, além do departamento peruano de Madre de Dios. O estado do Amazonas já o utiliza desde o mês de junho passado.

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Governo avalia Programa de Agrobiodiversidade

05/11/2010
Carlos Américo
Técnicos e diretores do governo federal e do movimento social se reuniram de quarta até esta sexta-feira (3 a 5/11), em Pirenópolis , Goiás, para avaliar e planejar ações do Programa de Conservação, Manejo e Uso Sustentável da Agrobiodiversidade. Participaram representantes dos ministérios do Meio Ambiente, da Agricultura, do Desenvolvimento Agrário e do Desenvolvimento Social, da Embrapa e do Conselho de Segurança Alimentar (Consea).

No encontro, representantes de movimento sociais do campo pediram uma maior participação deles nas ações do setor. De acordo com o diretor de Desenvolvimento Rural Sustentável do MMA, Paulo Guilherme, será criado um Comitê Gestor do Programa de Agrobiodiversidade para promover a integração dos órgãos do governo e da sociedade na execução dos projetos.

Na avaliação foram identificados problemas e levantadas soluções, dentro do programa ou em outras ações, que serão levadas em consideração quando fizer a revisão do programa em 2011, ressaltou.

O Programa de Agrobiodiversidade é resultado de demandas da agricultura familiar durante a 3ª Conferência Nacional de Segurança Alimentar. Ele entrou no plano plurianual de 2008. São 11 linhas de ações dentro do programa, como fortalecimento e a valorização de iniciativas territoriais de uso sustentável da biodiversidade; implantação de sistemas comunitários de conservação e uso da agrobiodiversidade e fomento às práticas de manejo desenvolvidas por agricultores familiares.

Segundo Paulo Guilherme, a agrobiodiversidade resgata o cultivares para enriquecer a base alimentar do brasileiro. "Os agricultores familiares resgatam e conservam espécies da biodiversidade melhorando a qualidade da alimentação da população", avaliou.


 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente
Ascom

 
 
 
 

 

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