09/12/2010 - O secretário
estadual do Meio Ambiente, Pedro Ubiratan Escorel
de Azevedo, recebeu, em 08.12, do Instituto Embu
de Sustentabilidade, os exemplares da 2ª edição
do “Plano Diretor e Diretrizes de Projeto para o
Parque Tizo”. Trata-se de um parque urbano estadual
– localizado no km 19 da
Rodovia Raposo Tavares – com 130 hectares distribuídos
em Cotia, Osasco e São Paulo, próximo
à divisa de Taboão da Serra e Embu.
“Esperamos com isso divulgar o
Plano Diretor e conseguir captar parceiros para
implantação do parque, criado em 27
de março de 2006” afirmou Ana Lúcia
de Faria Burjato, gestora do Tizo. O Plano Diretor
foi elaborado por um grupo de voluntários,
com consulta à sociedade civil e aprovado
pelo Conselho de Orientação do Parque
Tizo – Cotizo em março de 2007, servindo
de diretriz para a elaboração dos
projetos executivos que estão em fase de
finalização.
“Este parque representa uma coisa
muito ímpar, porque se trata de uma área
que foi preservada e precisa de cuidados. Espero
que além de Plano Diretor o documento seja
considerado também como Plano de Manejo,
que é o que realmente vale”, afirmou Paulo
Nogueira-Neto, presidente do Conselho. O Cotizo
foi criado em junho de 2006 e está na segunda
gestão, contando com representantes da sociedade
civil, das cinco prefeituras envolvidas e das secretarias
de estado do Meio Ambiente, da Habitação
e de Juventude, Esportes e Lazer.
A gestora, Ana Lúcia, lembrou
que a mobilização da comunidade é
um diferencial tanto pelas atividades de educação
ambiental quanto pela vigilância constante
que tem impedido invasões e ações
que poderiam prejudicar a área. O secretário
Pedro Ubiratan ressaltou a importância de
parque urbanos. “Temos poucas áreas verdes
em São Paulo. As pessoas que moram na Guarapiranga
atravessam a cidade para ir ao Ibirapuera ou Villa-Lobos
por falta de opção verde”, afirmou.
Apesar de ser um parque urbano,
o Tizo permitirá à população
da Grande São Paulo o contato com 100 hectares
de floresta nativa preservada – a poucos minutos
da Cidade Universitária. “Com a edificação
das cidades, as pessoas precisam cada vez mais de
espaços para conseguir equilíbrio
interno”, lembrou Fábio Barros, colaborador
do Instituto Embu de Sustentabilidade.
“Qualquer equipamento que agregue
meio ambiente e lazer vai ser pouco diante da demanda
gigante e reprimida que existe. Por isso a sociedade
civil tem que tomar conta desse parque, se apropriar
e zelar por ele”, declarou o Pedro Ubiratan.
Texto: Aline Cavalcante Fotografia: Lauro Toledo