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CÚPULA DE CANCUN OBTÉM VITÓRIA HISTÓRICA COM ACORDO DE CLIMA

Panorama Ambiental
São Paulo(SP) – Brasil
Dezembro de 2010

Resultado é grande passo para o fim da perda de florestas tropicais
Cancun, México, 13 de dezembro de 2010 — A Conservação Internacional (CI) comemorou hoje a adoção do REDD+, um mecanismo para a redução de emissões de gases do efeito estufa provenientes da destruição de florestas e do desmatamento. O acordo foi obtido no final da COP-16, a Conferência das Nações Unidas para o clima, que terminou no último sábado em Cancun, no México.

Contra as expectativas de que não haveria decisões relevantes neste encontro, o anúncio da adoção do REDD+ para a proteção de florestas foi uma grande vitória para uma política mundial contra o desmatamento. O programa é uma iniciativa ambiciosa que prevê uma ação global para evitar o pior cenário das mudanças climáticas e para mitigar os impactos hoje já inevitáveis do aquecimento global.

“Essa é realmente uma virada histórica nas negociações globais sobre o clima – quando todas as nações da Terra decidiram finalmente agir para enfrentar esse grande perigo, protegendo as florestas e a saúde dos serviços ambientais e da biodiversidade que os ecossistemas abrigam. Além disso, o mecanismo garante que as comunidades tradicionais que dependem das florestas e toda a humanidade possam preservar essa rica herança da natureza para o bem da nossa e das futuras gerações”, afirmou Fred Boltz, o vice-presidente para as Iniciativas Globais e Liderança em Mudanças Climáticas da Conservação Internacional.

“Depois de anos de negociações sem resultados relevantes, agora conseguimos obter um acordo global que direcionará a ação de todas as nações no combate ao desmatamento e na mitigação dos efeitos das mudanças climáticas para as comunidades vulneráveis, além de reverter os piores impactos da mudança do clima”, concluiu.

Os países participantes da conferência também concordaram em criar um Fundo Verde para o Clima – outro ponto polêmico que conseguiu ser aprovado – e estabeleceram a meta de reunir US$100 bilhões por ano para todas as atividades relacionadas às mudanças climáticas, incluindo a iniciativa REDD+, até 2020. Esse valor é um bom começo para transformar o programa REDD+ em uma iniciativa robusta e de amplo alcance, mas mais dinheiro será necessário para que o combate às mudanças climáticas possa ser efetivo no longo prazo.

Enquanto os líderes globais estavam reunidos até altas horas no último dia da conferência tentando chegar a um acordo, os efeitos das mudanças do clima continuavam a fazer suas vítimas na saúde e no bem-estar dos habitantes do planeta. Na última década, o mundo perdeu uma área de floresta tropical equivalente a metade do território do México. Estima-se que 16 milhões de populações de espécies são extintas junto com os 14 milhões de hectares de florestas tropicais que são queimados e destruídos anualmente.
Cancun também chegou a um acordo em relação ao estabelecimento de uma ajuda a países em desenvolvimento vulneráveis aos impactos das mudanças do clima. “O acordo de Cancun é um primeiro e importante passo na ajuda a populações e ecossistemas vulneráveis para que eles consigam se adaptar às mudanças”, disse Rebecca Chacko, diretora de Políticas do Clima da Conservação Internacional. “É importante que o novo acordo também seja acompanhado de ajuda financeira para a implementação das medidas de mitigação.”

O inesperado sucesso dessa conferência traz nova vida às conferências sobre o clima, que estavam desacreditadas desde o fracasso da COP-15 de Copenhague, e reafirma a importância da Convenção das Nações Unidas para o Clima como um fórum relevante para as negociações e a ação global pela proteção do clima. O resultado de Cancun oferece perspectivas novas para o encontro do próximo ano, que acontece em Durban, na África do Sul, no qual tópicos que não conseguiram ser aprovados no México poderão novamente ser levados à mesa de negociações.


 

Fonte: Conservação Internacional Brasil
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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