Panorama
 
 
 

INVENTÁRIO SOBRE FLORESTAS É MAIS UM AVANÇO NA POLÍTICA DE MEIO AMBIENTE, DIZ MINISTRA

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Dezembro de 2010

16/12/2010
Da Agência Brasil
Brasília – O Serviço Florestal Brasileiro lançou hoje (16) o Inventário Florestal Nacional, que vai levantar dados das florestas do país para construir um retrato geral dessas áreas. Até o ano que vem, equipes de pesquisadores, estudantes e engenheiros florestais vão percorrer 20 mil pontos amostrais. Os principais aspectos a serem analisados são: o diâmetro e a altura das árvores, o número de árvores com diâmetro acima de 10 centímetros, a condição fitossanitária (saúde) das árvores, o tipo de solo, a quantidade de matéria orgânica morta, os vestígios de exploração florestal e o tipo de relevo.

Segundo a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, o mapeamento vai dar subsídios para a elaboração de políticas públicas do clima, de biodiversidade e de uso sustentável das florestas. “Isso vai permitir que a gente conheça não só a nossa biomassa aérea e subterrânea, mas que conheça os estoques de carbono, o status de conservação da biodiversidade na parte de flora. Então, é mais um avanço na política nacional de meio ambiente. O inventário é instrumento absolutamente estratégico para um país como o Brasil”, afirmou a ministra.

O inventário, que será feito a cada cinco anos, também vai coletar informações sobre as famílias que vivem a até 2 quilômetros do ponto de amostragem. O questionário vai avaliar, entre outras coisas, o uso ou não de produtos madeireiros (óleos, cascas e cipós, por exemplo), percepção pessoal sobre as florestas e o conhecimento sobre legislação florestal.

Para o diretor-geral do Serviço Florestal Brasileiro, Antônio Carlos Hummel, conhecer o estado das florestas brasileiras é essencial para analisar o impacto das mudanças no clima. “O mundo inteiro quer saber o que está acontecendo nas florestas em função das mudanças climáticas. As florestas são uma das respostas ao processo de mudança climática. Sabendo a qualidade e a quantidade das florestas, podemos saber a biomassa, o carbono estocado, e tudo isso é fundamental para termos boas políticas públicas no país”, explicou Hummel.

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Brasil é campeão de conservação da biodiversidade, diz ministra

14/12/2010
Da Agência Brasil
Brasília – A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, destacou hoje (14) o avanço do Brasil, na última década, para conservar a biodiversidade. “Vamos consolidar esses dez anos de iniciativa que colocaram o Brasil, internacionalmente, como o país que mais fez pela conservação da biodiversidade. O Brasil é um país campeão de conservação da biodiversidade”, disse, durante evento em comemoração aos dez anos do Sistema Nacional de Unidade de Conservação da Natureza.

O secretário de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente, Braulio Dias, afirmou que o principal avanço do sistema, que busca estabelecer normas para a criação, implantação e gestão das unidades de conservação do país, é a ampliação. “Hoje ele cobre 17% do território e é um dos maiores sistemas de unidades de conservação ou áreas protegidas no mundo inteiro. Nós dobramos as áreas protegidas da Amazônia brasileira e isso foi o maior avanço no mundo inteiro em termos de criação de áreas protegidas”, destacou.

De acordo com o Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio), a quantidade de áreas protegidas dobrou na última década, passando de 38 milhões para 77 milhões de hectares.

O secretário disse ainda que o governo tem dado ênfase à criação de comitês e de planos de ação ou de manejo. “Agora o desafio é muito grande, porque não é só criar. Nós temos que regularizar as terras, fazer planos de ação ou de manejo, criar comitês envolvendo todos os atores locais – os representantes das comunidades, de universidades, de prefeituras, de organizações da sociedade civil –, para fazer a gestão dessas unidades”.

Para o presidente do ICMBio, Rômulo Mello, as parcerias entre o governo e organizações não governamentais podem potencializar as ações de proteção das áreas ambientais. “Precisamos dar continuidade aos processos que já foram estabelecidos e 'dar mais pernas' ao instituto, para que ele possa ter uma capacidade grande de construir parcerias, porque sozinhos, nós seremos sempre insuficientes”, destacou Mello.


 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras

 
 
 
 

 

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