08/12/2010 - 19:50
A maioria das pessoas conhece
ou pelo menos já ouviu falar do bentevi e
do tico-tico. Mas seguramente pouca gente já
ouviu falar da araçari-banana e do arapaçu-de-bibo-torto.
Essas são algumas das espécies que
integram a publicação Guia de Aves
Mata Atlântica Paulista – Serra do Mar e Serra
de Paranapiacaba.
O lançamento da publicação
acontece simultaneamente à assinatura do
convênio entre o Governo do Estado de São
Paulo e o Banco Interamericano de Desenvolvimento
– BID, para recuperação socioambiental
da Serra do Mar e sistemas mosaicos da Mata Atlântica,
nessa quarta-feira, 08.10, no Palácio dos
Bandeirantes, às 16h.
O guia é uma idealização da
Fundação Florestal, vinculada a Secretaria
de Estado do Meio Ambiente – SMA, e o WWF-Brasil,
com apoio do HSBC. O objetivo da publicação
é incentivar a prática da observação
de aves na bela região da Serra do Mar e
Serra de Paranapiacaba. A obra foi pensada para
ajudar todos os observadores, iniciantes ou mais
experientes, a descobrir e desfrutar a riqueza multicolorida
das aves dessas áreas protegidas.
A publicação apresenta uma lista de
48 espécies, com belas fotos, informações
sobre o seu habitat, ocorrência e características.
Traz, também, orientações para
os observadores, como quais equipamentos utilizar,
quem pode observar, onde, como fazer, cuidados necessários
e como ajudar a proteger as aves.
Observar pássaros é uma das atividades
do ecoturismo que está crescendo no Brasil.
As 32 unidades de conservação onde
as aves podem ser encontradas são áreas
privilegiadas. Além disso, o turismo de observação
de aves é uma atividade de baixo impacto
no meio ambiente, por isso, está sempre ligada
a uma economia sustentável e harmoniosa com
o meio natural. É considerada a forma ideal
de uso público em áreas protegidas.
Texto: Lukas Campagna Fotografia: Pedro Calado
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SMA lança manual de monitoramento
e impacto nas UCs
03/12/2010 - 14:40
Livro das Trilhas de São Paulo é um
guia para a verificação e manejo dos
impactos da visitação em áreas
naturais
A publicação Manual de Monitoramento
e Gestão dos Impactos da Visitação
em UCs – Unidades de Conservação,
foi lançado hoje, 03.12, durante o último
dia na 1ª Bolsa Internacional de Negócios
da Economia Verde – BINEV, durante a conferência
de turismo sustentável.
O documento elaborado pela Secretaria
de Estado do Meio Ambiente – SMA, em parceria com
a WWF-Brasil e o banco HSBC, visa implantar um programa
mínimo e padrões de monitoramento
e gestão de impactos causados pela visitação
pública. A publicação é
uma iniciativa do projeto estratégico da
SMA, Ecoturismo na Mata Atlântica, que implantou
o programa Trilhas de São Paulo.
A gerente do projeto Anna Carolina
Lobo citou que desde a implantação
do Trilhas em 2008 o uso público nas UCs
cresceu significativamente. "A pressão
da visitação sobre esses ambientes
pode comprometer a qualidade da vegetação,
da fauna, solo, água, etc. Por isso, precisamos
planejar conforme os objetivos do manejo a visitação
dessas unidades", afirmou.
O manual serve para todas as UCs
do estado de São Paulo. "É necessário
conhecer os impactos que a visitação
pode causar a esses ambientes e, assim, evitá-los,
controlá-los e minimizá-los. Para
tanto, não há melhor estratégia
que a implantação de um sistema de
monitoramento e gestão dos impactos da visitação”,
concluiu Anna Carolina.
A publicação é
dividida em quatro partes: uso público e
impactos da visitação; plano de monitoramento
e gestão dos impactos da visitação;
lista complementar de indicadores e impactos; e
banco de dados.
Texto: Lukas Campagna Fotografia: José Jorge
e Pedro Calado