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MINAS GERAIS AMPLIA MONITORAMENTO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS

Panorama Ambiental
Minas Gerais (MG) – Brasil
Janeiro de 2011

Sex, 14 de Janeiro de 2011 - O Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam) ampliou, em 2010, a rede de monitoramento da qualidade das águas dos rios mineiros, com a implantação de 28 novos pontos de coleta. Foram beneficiadas as bacias do rio Paranaíba (24), no Triângulo Mineiro, e dos rios Itapemirim (2), Itaúnas (1) e Peruípe (1), no Leste do Estado. Com os novos pontos, a rede básica conta agora com 401 estações de monitoramento, abrangendo mais de 98% da área estadual.

A analista ambiental do Igam, Wanderlene Nacif, informa que com a ampliação, a porção mineira da bacia do rio Paranaíba, que tem uma área de drenagem de 70.638 km2, agora conta com 42 pontos de monitoramento. As outras bacias foram beneficiadas com as primeiras estações de amostragem. “A ampliação da rede é importante para a melhor identificação da origem dos poluentes observados nas águas dos rios de Minas e para propor ações de melhoria com maior segurança técnica”, complementa.

Para a ampliação e a operação da rede de monitoramento, o Estado investiu, entre setembro de 2009 e setembro de 2010, cerca de R$4,5 milhões. A previsão para 2011 é a implantação de 20 novos pontos, nas bacias do rio Paraíba do Sul (11) e dos rios Piracicaba/Jaguari (9), que ainda não possui nenhum ponto de coleta. O investimento até setembro de 2011 será de aproximadamente R$4 milhões, em implantação e operação da rede do Estado.

O Igam trabalha, ainda, com as redes de monitoramento dirigidas, que são implantadas temporariamente para monitorar, com maior precisão, a qualidade ambiental de uma determinada área, geralmente, subsidiando o desenvolvimento de um projeto específico. Atualmente, o Instituto monitora 154 pontos, distribuídos pelas bacias da Pampulha, Paracatu, Jaíba, São Francisco e Velhas. “A rede dirigida na bacia do Velhas, por exemplo, complementa a rede básica, que possui 35 pontos, e apresenta com maior precisão dados sobre fontes de poluição e da qualidade ambiental da bacia, beneficiada pelo projeto de revitalização – Meta 2010”, explica Wanderlene.

Água subterrânea

Em 2010, também foi ampliada a rede de monitoramento da qualidade das águas subterrâneas, com o monitoramento de 40 poços na bacia do rio das Velhas. “A bacia do rio das Velhas é a mais populosa do Estado e o abastecimento público através da água subterrânea nessa região alcança índices elevados”, informa Wanderlene. Ela ressalta que a maior extensão da bacia está localizada no domínio de aqüífero do tipo cárstico-fissurado, que são mais vulneráveis aos impactos ambientais.

Desde 2007, o Igam monitora 43 poços e cisternas nos municípios de Verdelândia, Varzelândia e Jaíba, no Norte de Minas e, desde 2009, o aqüífero Guarani, no Triângulo Mineiro. A rede do aqüífero é constituída por cinco poços tubulares profundos, distribuídos pelos municípios de Cachoeira Dourada, Conceição das Alagoas, Frutal e Uberaba.

O projeto de monitoramento das águas subterrâneas em Minas Gerais começou a ser desenvolvido em 2005, com a implantação de uma rede piloto nas sub-bacias dos rios Verde Grande, Riachão e Jequitaí, no Norte de Minas, composta por 39 poços tubulares e cisternas. “O monitoramento permitiu a caracterização do estado de preservação e das necessidades de melhorias das condições ambientais em uma região que é um importante pólo agropecuário”, explicou Wanderlene. Resultado de um convênio com a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf), o monitoramento foi realizado até 2006.

Os dados do monitoramento da qualidade das águas superficiais e subterrâneas do Estado de Minas Gerais são disponíbilizados ao público no site www.igam.mg.gov.br.
Fonte: Ascom/ Sisema


 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente de Minas Gerais
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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