Panorama
 
 
 

GOVERNO UNE ESFORÇOS PARA CONCLUIR ZONEAMENTO ECOLÓGICO ECONÔMICO

Panorama Ambiental
Paraná (PR) – Brasil
Fevereiro de 2011

17/02/2011
Uma força tarefa estadual está sendo criada para concluir o Zoneamento Ecológico Econômico do Paraná (ZEE) até o final de 2012. O secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Jonel Iurk, reuniu-se nesta quinta-feira (17) no Palácio das Araucárias com os secretários de Planejamento, Cássio Taniguchi, e da Indústria e Comércio, Ricardo Barros - juntamente com presidentes de autarquias e técnicos de diversos órgãos de Governo - para mostrar a importância do Zoneamento como instrumento de planejamento do território paranaense e definir o grupo que irá trabalhar no projeto.

“O zoneamento é uma ferramenta fundamental para reordenar o Estado, alinhando o desenvolvimento econômico, social e ambiental”, disse Jonel Iurk.

O objetivo do zoneamento é orientar e subsidiar políticas públicas, identificando atividades estratégicas para o Paraná, mas considerando áreas protegidas, áreas de reserva legal, bacias hidrográficas, áreas sociais e ambientalmente críticas, uso e ocupação do solo e o potencial econômico de cada região.

PRIORIDADE - O secretário do Meio Ambiente explicou que devido à urgência do planejamento do território paranaense, o zoneamento será dividido em dois projetos simultâneos. O zoneamento estratégico, que abrangerá o Paraná como um todo e terá R$ 6 milhões em investimentos, e o zoneamento tático, que será regional e custará em torno de R$ 2 milhões.

“A primeira região a contar com o zoneamento tático será a bacia litorânea, tendo em vista os níveis de conservação da região, sua vulnerabilidade, pressão social, diversidade de atividades econômicas e demanda de obras a serem realizadas”, justificou o secretário. A previsão para conclusão do zoneamento do Litoral é para o final de 2011.

O ZEE-Paraná terá quatro fases, sendo a primeira delas a estruturação e consolidação de projetos, diagnóstico, prognóstico – que irá prever cenários futuros - e implantação.

O Instituto de Terras, Cartografia e Geociências (ITCG) – autarquia da Secretaria do Meio Ambiente - vai coordenar a elaboração do zoneamento. O grupo de trabalho contará com representantes das Secretarias de Planejamento, Agricultura e Abastecimento, Indústria, do Comércio e Assuntos do Mercosul, Desenvolvimento Urbano, Ciência e Tecnologia, Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Instituto das Águas do Paraná, Lactec, Ipardes, Emater, Iapar e Mineropar.

O presidente do ITCG, Amílcar Cabral, disse que os investimentos estão chegando ao litoral e que é preciso identificar urgentemente os conflitos e oportunidades na região. “Este é um projeto urgente e prioritário para o planejamento estratégico do Paraná e que evitará entraves no desenvolvimento, mantendo a preocupação ambiental”, destacou.

O secretário do Planejamento, Cássio Taniguchi, que coordenou as primeiras discussões do ZEE no Paraná em 1995, falou sobre a necessidade de um mapeamento único e também de mapeamentos e estudos específicos para cada setor, entre eles, ambiental, rural, econômico.

“O ZEE é fundamental para que haja integração e para subsidiar novos investimentos. Vamos unir esforços para concluir este trabalho o quanto antes”, enfatizou.

Já o secretário da Industria, Comércio e Assuntos do Mercosul, Ricardo Barros, frisou a importância da criação de mecanismos de apoio as áreas de infraestrutura. “As indústrias dependem muito das questões ambientais e sem respaldo técnico e científico acabamos comprometendo a nossa capacidade produtiva e de competitividade de mercado. Por isso, vamos contribuir da melhor forma com este projeto que trará um grande avanço para o Paraná”, resumiu o secretário Ricardo Barros.

HISTÓRICO - O Zoneamento Ecológico Econômico faz parte da política nacional do Meio Ambiente, tendo sido instituído pelo Ministério em 1991, quando a Amazônia Legal teve seu zoneamento pronto. A partir de então, as áreas que têm maior preservação ambiental tiveram seus zoneamentos elaborados. Estados como Acre, Amazônia e Goiás já concluíram seus Zoneamentos.

No Paraná, as primeiras discussões sobre o Zoneamento ocorreram em 1995, sendo que em 2005 três importantes documentos foram assinados para iniciar o programa. Em 2010, outro decreto (n° 71000) foi assinado prevendo a criação da comissão coordenadora do ZEE com a função de planejar, coordenar, acompanhar e avaliar a execução dos trabalhos.
Fonte: Ceres Battistelli – Assessoria de Imprensa Sema

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Comitê da Bacia Litorânea começa a atuar

15/02/2011
Tomou posse nesta segunda-feira (14), em Paranaguá, a mesa diretora provisória do Comitê da Bacia Litorânea. Composta por nove representantes – três do poder público, três da sociedade e três dos usuários de recursos hídricos da região –, a mesa provisória deverá definir a composição do Comitê da Bacia Litorânea em, no máximo, seis meses.

O Conselho Estadual de Recursos Hídricos – presidido pelo secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Jonel Iurk – é o órgão responsável pela nomeação da mesa diretora provisória.

O presidente da mesa diretora, Fernando Vellozo Roderjan, explica que os comitês de bacias têm como atribuição elaborar estudos sobre as demandas e disponibilidades hidrográficas na bacia. “Além disso, também devem buscar soluções para conflitos no uso de água e problemas de integração entre políticas públicas de desenvolvimento socioeconômico, como o plano diretor de um município”, complementa.

Estão representadas na mesa diretora provisória as seguintes instituições: Instituto das Águas do Paraná, prefeitura de Paranaguá, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Sanepar, CAB Águas de Paranaguá, Copel, Universidade Federal do Litoral (UFPR), Associação Comercial, Industrial e Agrícola de Paranaguá e Instituto Federal do Paraná – Campus Paranaguá.

PARTICIPAÇÃO - Segundo a secretária executiva do Conselho Estadual de Recursos Hídricos, Carla Mittelstaedt, com a criação do Comitê da Bacia Litorânea a gestão dos recursos hídricos passará a ser descentralizada. “Também caberá ao comitê aprovar e implementar o plano de bacia, que define as ações prioritárias a serem tomadas”.

Para o diretor-presidente do Instituto das Águas do Paraná, Márcio Nunes, o maior ganho para a região será a participação dos técnicos e da sociedade nas decisões.

Estiveram presentes na cerimônia de posse o prefeito de Paranaguá, José Baka Filho, o diretor da Companhia de Águas de Paranaguá, Mário Alfredo Müller, e os diretores do Instituto das Águas do Paraná.
Fonte: Ceres Battistelli – Assessoria de Imprensa Sema


 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Paraná
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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