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MINISTRA ANUNCIA PROPOSTA DO GOVERNO PARA O CÓDIGO FLORESTAL

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Abril de 2011

18/04/2011 - Durante o "Grande Encontro em Defesa da Floresta, dos Povos e da Produção Sustentável", realizado em Parintins (AM), nos dias 15 e 16 de abril, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, anunciou que o Governo chegou a uma proposta consensual de aperfeiçoamento do Código Florestal e agora deve procurar o relator da Comissão Especial responsável pelo projeto de lei que tramita na Câmara dos Deputados, o deputado Aldo Rebelo, para debater o texto.

Caso não se consiga acordo em todas as questões, o Governo deve encaminhar propostas de emendas ao plenário da Câmara. A proposta apresentada pelo Governo não incorpora o conceito da relatoria de área rural consolidada, pois, mesmo as que foram cultivadas antes de 2008, para serem regularizadas deverão atender a certos requisitos, como o reconhecimento de interesse social, de utilidade pública, e não apresentarem risco ambiental.

O Governo mantém a exigência de reserva legal em seu texto e defende que a compensação ocorra no mesmo bioma, podendo ser feita em estados diferentes, desde que realizada em área prioritária para conservação da biodiversidade.

Pretende ainda simplificar a regularização ambiental, substituindo a obrigatoriedade da averbação da área de reserva legal em cartório pelo efetivo registro no Cadastro Ambiental Rural (CAR).

Extrativismo - Durante o encontro a ministra ainda determinou aos órgãos subordinados à sua pasta (Serviço Florestal Brasileiro, Ibama, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade e Secretaria de Biodiversidade e Florestas, Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável) o diálogo com as comunidades extrativistas da Amazônia, com o objetivo de resolver os impasses que dificultam o manejo comunitário familiar na região.

"Quero saber dos resultados desse diálogo e buscar acolhimento das reivindicações das populações tradicionais, mesmo naquilo que não seja de responsabilidade específica do meu Ministério. Meu compromisso público é levar essas demandas inclusive para outras áreas do Governo", disse a ministra.

O posicionamento de Izabella Teixeira responde as reivindicações dos extrativistas apresentadas na abertura do evento, que foi promovido pelo Grupo de Trabalho Amazônico (GTA), Fórum Amazônia Sustentável e cerca de outras trinta entidades.

Entre os apelos dos comunitários, os temas mais debatidos foram a regularização fundiária, a ocupação ilegal de terras e a insuficiência de políticas públicas para o manejo florestal de base comunitária.

Os extrativistas alegaram também que, para que ocorra a sobrevivência sustentável das florestas, é preciso melhorar o acesso ao crédito e à capacitação técnica para que a produção extrativista aumente e possa ingressar nos mercados consumidores.

"Não tem sentido o País que tem a maior extensão de florestas tropicais do Planeta ter apenas cerca de 5% do PIB oriundo da economia florestal", destacou Izabella.

A ministra também anunciou que a consulta pública para a Instrução Normativa que trará as novas regras do manejo comunitário estará aberta a partir da próxima quinta-feira (21/4), no site do MMA. Segundo ela, a previsão é de que a nova regulamentação esteja pronta no mês de junho deste ano.

O evento reuniu cerca de 700 pessoas, a maioria membros de comunidades que vivem no interior da floresta e que enfrentam dificuldades para extrair produtos florestais. Também estavam presentes gestores públicos, especialistas e estudantes.
Fonte: ASCOM/GTA

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Governo Federal vai investir R$ 2,4 milhões na cadeia da sociobiodiversidade

19/04/2011 - Agricultores familiares e povos e comunidades tradicionais dos estados do Acre, Amazonas e Pará, produtores da cadeia da Sociobiodiversidade, receberão este ano consultoria sobre técnicas gerenciais para ampliar a participação desses empreendimentos familiares no mercado. Está aberta até 4 de maio a Chamada Pública de Projetos do Ministério do Desenvolvimento Agrário para empreendimentos coletivos da agricultura familiar. O investimento será de R$ 2,4 milhões.

Serão selecionados três propostas que definam soluções técnicas com a utilização da Metodologia de Assistência Técnica em Organização, Gestão, Produção e Comercialização para empreendimentos da Agricultura Familiar (MAT-Gestão).

Para o gerente de Agroextrativismo do Ministério do Meio Ambiente, Júlio Pinho, esse tipo de assistência estimula a autonomia dos empreendimentos. "Isso vai ajudar o empreendimento a buscar o caminho para conseguir recursos e melhorar a produção", disse. De acordo com ele, alguns arranjos produtivos apoiados pelo MMA mostram autonomia e se reúnem, sem a participação do Ministério, para discutir melhorias das cadeias de produção.

No mínimo 60 empreendimentos coletivos de agricultores familiares, povos e comunidades tradicionais serão beneficiados.As cadeias de valor apoiadas pelo Plano Nacional de Promoção das Cadeias de Produtos da Sociobiodiversidade são: Castanha do Brasil, Babaçu, Açaí (fruto), Carnaúba (cera e pó), Borracha natural, Piaçava, Pequi (fruto), Baru, Mangaba, Umbu. Para os primeiros anos de atividades do Plano Nacional, Babaçu e Castanha do Brasil foram definidos como cadeias prioritárias.

Chamada Sociobiodiversidade

Podem participar da seleção instituições públicas ou privadas sem fins lucrativos, que estejam previamente cadastradas no Sistema de Ater Pública (Sater). As instituições precisam comprovar no mínimo três anos de funcionamento regular.


 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente
Ascom

 
 
 
 

 

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