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SUBSTÂNCIAS QUE COMPÕEM AGROTÓXICOS E FORMICIDAS DEVEM TER USO RESTRINGIDO

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Abril de 2011

11/04/2011 - Cristina Ávila - O Brasil pleiteia a restrição de substâncias usadas na fabricação de agrotóxicos e de formicidas, que serão analisadas na quinta Conferência das Partes (COP-5) da Convenção de Roterdã, que regulamenta o comércio internacional de produtos químicos perigosos. O encontro será em junho, em Genebra (Suíça).

Entre as principais substâncias em pauta estão o Endosulfan e o Paraquat, que fazem parte da composição de agrotóxicos; e PFOS (Pentabromodifenil éter e Pentaclorobenzeno), que têm vários usos na indústria, como na fabricação de formicidas e até na revelação química de fotografias.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já disciplinou o banimento progressivo do Endosulfan. E os PFOS já fazem parte dos anexos da Convenção de Estocolmo, que trata dos Poluentes Orgânicos Permanentes (POPs), e serão banidos em todas as nações que fazem parte desse tratado internacional específico, entre elas o Brasil.

"Já foram desenvolvidas tecnologias para a fabricação de produtos menos agressivos à natureza e aos seres humanos, e o Brasil precisa seguir essas tendências", afirma Marília Passos, analista ambiental da Diretoria de Qualidade Ambiental na Indústria, do Ministério do Meio Ambiente. Ela esteve em reunião do grupo técnico da Convenção de Roterdã, entre 28 de março e 1° de abril, em Roma (Itália).

Na Convenção de Roterdã, o Brasil participa como observador. Endosulfan, Paraquat e PFOS foram debatidos, em Roma, durante o sétimo encontro do Chemical Review Committee (Comitê de Revisão Química) - o CRC 7 - responsável pela análise do cumprimento dos critérios do tratado internacional e que recomenda o pleito dos Países na COP.

"O CRC antecipa as tendências da COP. E a Conferência é um holofote", diz Marília Passos. Ela explica que, embora a Convenção de Roterdã não tenha o poder de banimento, a sua inclusão na lista de substâncias perigosas serve como alerta sobre regras de fabricação e de comércio em cada um dos 140 Países que fazem parte do tratado.

A partir da inclusão de determinada substância no Anexo III, por exemplo, um exportador deverá obrigatoriamente informar as leis que regem essa substância em seu próprio País, advertindo o comprador sobre quaisquer restrições. Já existem 40 substâncias que fazem parte dessa lista.


Entre as substâncias que ainda poderão fazer parte do Anexo III, está o amianto, apontado como causa de certos tipos de câncer. Usado na fabricação de telhas, já vem sendo debatido desde a COP-4 e deverá voltar à tona na Conferência em Genebra. A lista é completada sempre que pelos menos dois Países, de diferentes regiões do planeta, fizerem uma solicitação.

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Atlas registra espécies da fauna ameaçada de extinção

11/04/2011 - Carine Corrêa - O Atlas da Fauna Ameaçada de Extinção é uma obra que contém mais de 1300 registros sobre 314 espécies de animais em estado de risco no Brasil. O levantamento foi feito para avaliar a eficiência do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC) na proteção de espécies que ocorrem em 194 unidades de conservação (UCs) federais do País.

Produzido pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), o atlas foi lançado nesta segunda-feira (11/4), na sede da instituição, em Brasília, com a presença do secretário-executivo do MMA, Francisco Gaetani, e do presidente do ICMBio, Rômulo Mello.

Segundo Gaetani, desenvolvimento ambiental e conservação são desafios contemporâneos, e estas informações terão grande valia para todos os envolvidos nestas causas. "Quando os atores envolvidos no processo de conservação e a sociedade brasileira saem em defesa de sua biodiversidade, então percebemos que a proteção dessas numerosas espécies se torna uma prática de todos", comentou o secretário.

O presidente do ICMBio disse que a instituição tem o objetivo de se tornar um centro de referência em pesquisas no Brasil, e que ao divulgar as informações para toda a sociedade, o ICMBio pretende atrair a comunidade acadêmica para auxiliar na proteção da fauna ameaçada.

"Este documento permitirá um avanço de forma qualificada no processo de conservação. Permite ainda à sociedade brasileira saber aonde estão as UCs e quais espécies estão vivendo nestes locais. Os dados contribuem ainda para a criação de UCs e para o reforço e implementação de pesquisas nestas áreas protegias", afirmou Rômulo Mello.

Mapeamento - A obra aponta dados importantes para o mapeamento e a situação atual de inúmeras populações de animais em risco de extinção. Das 310 UCs federais, 198 já possuem registro de espécies ameaçadas. No bioma Pampa, por exemplo, mais de 60 destas já estão vivendo em áreas protegidas. Na Caatinga, das 43 espécies em extinção identificadas, 41 vivem em UCs. As aves e os mamíferos foram os mais elencados no livro.

A publicação está disponível no portal do ICMBio, no formato PDF, e será distribuída para todos os centros de pesquisas e UCs. Os interessados podem contactar a Coordenação Geral de Espécies Ameaçadas do instituto.

Revista e site - Foram lançados ainda, durante o evento, a revista eletrônica Bio Brasil, sobre biodiversidade brasileira, e o novo portal na internet do ICMBio (www.icmbio.gov.br). A revista Bio Brasil é voltada para a divulgação de informações técnico-científicas relativas ao conhecimento, manejo e conservação das espécies ameaçadas de extinção e das áreas protegidas federais.

Acessando o novo site, o usuário poderá ter acesso a fotos e informações das 310 unidades de conservação federais existentes em todo o País.


 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente
Ascom

 
 
 
 

 

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