25/05/2011 - O Conselho Estadual
do Meio Ambiente – CONSEMA aprovou, na reunião
de quarta-feira, dia 25/05, o EIA/Rima da duplicação
da Rodovia Raposo Tavares - PP 270, trecho entre
o Km 115+500 e 158+400 e o relatório de revisão
dos padrões de qualidade do ar e aprimoramento
da gestão integrada da Qualidade do Ar no
Estado de São Paulo, aproximando os novos
níveis de medição aos parâmetros
estabelecidos pela Organização Mundial
da Saúde (OMS).
Além da pauta do dia, foi ainda deliberada,
em caráter de urgência, a solicitação
da prefeitura do município de Mogi das Cruzes
para a prorrogação da Audiência
Pública da instalação do aterro
da Queiroz Galvão no município. A
prorrogação para mais 90 dias foi
aprovada por 15 votos favoráveis, 8 contrários
e 7 abstenções.
Texto: Ivi Piotto Fotografia: Pedro Calado
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Usinas recebem vistoria do Protocolo
Agroambiental
12/05/2011 - O Protocolo Agroambiental
do Setor Sucroenergético mudou as práticas
na lavoura paulista da cultura da cana-de-açúcar.
Uma vistoria realizada pela equipe técnica,
responsável pela avaliação
e monitoramento do cumprimento das ações
propostas, verificou avanços no Estado de
São Paulo. As usinas São José
da Estiva e Santa Isabel I, em Novo Horizonte, foram
vistoriadas nesta semana, nos dias 9 e 10.
A equipe técnica é
formada por Ricardo Viegas, gerente do projeto Etanol
Verde da Secretaria de Estado do Meio Ambiente –
SMA, Daniel Lobo, da União das Indústrias
de Cana-de-açúcar do Estado de São
Paulo – UNICA, e Sergio Torquato, da Secretaria
de Agricultura e Abastecimento. A técnica
da SMA, Andrea Sendoda também acompanhou
a vistoria.
O relatório aponta que
a Usina São José da Estiva espera
colher 90% dos 2,5 milhões de toneladas de
cana de forma mecanizada. “A estimativa é
que eles cheguem em 100% antes mesmo do prazo de
2014. A usina também vai fazer o corte e
o transporte de lavouras de seus fornecedores”,
informou Ricardo Viegas.
Para este ano haverá ampliação
de mais de 60% da capacidade de exportação
para a rede de distribuição de energia
elétrica.
Antes disso, porém, em
2009 a usina havia adotado a limpeza seca da cana
ao invés da lavagem com água. A cana
chega da colheita com impurezas como terra, areia
e palha, que geralmente são retirados com
água. O novo processo faz esta limpeza com
jatos de ar e economiza até 50% do volume
de água consumido. Outra inovação
é a adubação, que é
quase toda orgânica. “É feita com compostagem
dos resíduos da usina e esterco de pastos
da região”, afirmou a técnica Andréa.
Já a Usina Santa Isabel
I prevê adquirir duas máquinas novas
para a colheita mecânica. A unidade industrial
possui mais de 5 mil funcionários nas duas
usinas (indústria e agrícola). A rotação
de cultura é feita com o amendoim em 60%
das áreas de reformas. A empresa prepara
a terra e fazem uma parceria com os produtores locais
para ajudá-los. De acordo com o relatório,
a alta produtividade de cana se deve aos cuidados
e conservação de solo.
Mais de 85% da área de
cana plantada tem fertirrigação. Possui
baixo consumo de água na indústria
(0,3 m3 por tonelada de cana). A Usina Santa Isabel
também exporta energia para a rede de distribuição
de eletricidade.
Mata ciliar
Atualmente o setor sucroenergético é
o mais avançado na preservação
e recuperação de mata ciliar. A Usina
Santa Isabel I possui como meta plantar 1,5 milhão
de mudas para recuperar as Áreas de Preservação
Permanentes (APP). Hoje, a média de recuperação
é de 80 mil mudas por ano nas duas unidades
da empresa.
Já a Usina São José
da Estiva tem o compromisso de preservar e recuperar
cerca de quatro mil hectares de mata ciliar. A empresa
tem viveiro próprio e, entre 1997 e 2010,
plantou mais de 90 mil mudas.
Texto: Lukas Campagna