Panorama
 
 
 

SARNEY REITERA QUE SENADORES NÃO TERÃO PRESSA PARA ANALISAR CÓDIGO FLORESTAL

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Maio de 2011

26/05/2011 - 10h59
Marcos Chagas
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Pressa é uma palavra que os senadores, da base ou da oposição, não usam quando o assunto é a votação do projeto de lei que altera do Código Florestal Brasileiro, em vigor desde 1965. O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), é o primeiro a dar o tom do discurso que vem sendo repetido pelos demais parlamentares até mesmo antes de a matéria ser aprovada pela Câmara. Segundo ele, antes de se votar a proposta, que ainda será apreciada em pelo menos três comissões – Constituição e Justiça, Meio Ambiente e Agricultura –, os senadores analisarão a matéria “sem atropelo”.

“Eu não posso avaliar [prazos], mas acho que votaremos [o novo código] no tempo necessário, sem nenhum atropelo, de maneira que todas as classes e opiniões envolvidas possam se manifestar”, disse o parlamentar. José Sarney também destacou que, para garantir esse tempo necessário, o ideal seria que a presidenta Dilma Rousseff reeditasse o decreto que isenta de multa os proprietários de terra que descumpriram a legislação ambiental ao explorar áreas de reserva legal. O dispositivo vence em 11 de junho de 2011. Para Sarney, é preciso mais tempo.

Essa posição foi tomada ontem (25) pela bancada do PMDB e Sarney acredita que, neste ponto, há concordância de todos os partidos representados na Casa. “Isso permitirá que o Senado tenha o prazo necessário para ouvir todas as partes e não termos aquela grande controvérsia que tivemos na Câmara dos Deputados”.

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Ministro da Agricultura diz que Código Florestal é “muito equilibrado”

26/05/2011 - 12h37
Vinicius Konchinski
Repórter da Agência Brasil
São Paulo – O ministro da Agricultura, Wagner Rossi, afirmou hoje (26) que a aprovação do novo Código Florestal pela Câmara dos Deputados foi um avanço para o setor agrícola. Segundo ele, o texto aprovado pelos parlamentares é “muito equilibrado”.

“O ganho foi imenso”, afirmou o ministro, em entrevista coletiva depois de participar de um seminário na capital paulista. “E só houve esse ganho com o apoio e a determinação da presidenta Dilma Rousseff”.

Para o ministro, as mudanças na exigência de manutenção de áreas de preservação permanente (APPs) e reserva legal em propriedades rurais são positivas. A possibilidade de compensação das reservas legais em outras propriedades dentro de um mesmo bioma também vai garantir a criação de “reservas realmente eficientes” no país.

Rossi reconheceu, porém, que código deve passar por alterações no Senado. Ele disse que o governo está preocupado com a possibilidade de anistia a proprietários rurais que desmataram ilegalmente e deve trabalhar para que o texto do projeto seja modificado.

“A presidenta expressou uma preocupação. As pessoas que agiram contra a lei, de forma indiscriminada, não podem ser simplesmente anistiadas”, afirmou o ministro. “Ela vai fazer gestões para que aperfeiçoemos a lei no Senado Federal, o que é perfeitamente possível”.

O presidente da Sociedade Rural Brasileira (SRB), Cesário Ramalho da Silva, também esteve no seminário e defendeu o texto do Código Florestal aprovado na Câmara. Ele disse que o setor agrícola vai trabalhar para que o projeto passe pelo Senado sem mudanças. “Esperamos que o projeto saia do Senado como entrou”, acrescentou.

Silva afirmou ainda que os agricultores pretendem se reunir com a presidenta Dilma Rousseff para convencê-la que o projeto aprovado na Câmara é o melhor para a agricultura e o meio ambiente. “A presidenta está muito influenciada pelos ambientalistas. Queríamos conversar com ela para esclarecer que o código é muito positivo”.


 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras

 
 
 
 

 

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