Panorama
 
 
 

SBPC REBATE CRÍTICAS DE ALDO REBELO SOBRE CÓDIGO FLORESTAL

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Maio de 2011

31/05/2011 - 17h17
Luana Lourenço
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) rebateu hoje (31) as acusações feitas pelo deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) de que a entidade foi financiada por organizações internacionais para produzir um documento contrário às mudanças no Código Florestal. Rebelo foi o relator das propostas da nova lei ambiental aprovadas pela Câmara dos Deputados.

Em entrevista à imprensa na última semana, Rebelo disse que o estudo da SBPC, que recomenda que as discussões sobre as mudanças no código tivessem, pelo menos, dois anos de discussões a mais, foi produzido com recursos do que chamou de “lobby ambientalista formado por organizações como Greenpeace e WWF”.

A SBPC e a Academia Brasileira de Ciências (ABC), que elaboraram juntas o documento, disseram que nenhuma organização não governamental ambientalista participou do grupo de trabalho que definiu as sugestões da comunidade científica sobre o novo Código Florestal.

“Em nenhuma reunião houve participação do WWF, do Greenpeace ou de outras ONGs. Além disso, todos os membros do grupo trabalharam de forma completamente voluntária. As despesas para participação dos pesquisadores nas reuniões do grupo de trabalho foram custeadas pela SBPC e instituições às quais eles estão vinculados profissionalmente”, diz a nota divulgada pela entidade.

Segundo a SBPC, Rebelo foi convidado a participar das discussões ainda em 2010, mas recusou o convite dos cientistas alegando estar em campanha eleitoral na época. A entidade também rebateu a crítica de Rebelo sobre a ausência da comunidade científica em debates sobre o Código no Congresso Nacional. A SBPC argumentou que só recusou um convite dos parlamentares, em novembro de 2010, porque as posições dos cientistas ainda não estavam definidas.

“Diferente do sistema político atual, que permite campanhas eleitorais financiadas pelo interesse de poderosos grupos econômicos, a ciência não tem assento no poder. Melhor faria o deputado Aldo Rebelo em ater-se objetivamente aos argumentos substanciais colocados pela ciência no debate em pauta, porque é isto que interessa à Nação e é o que se espera de um legislador independente, consciente e responsável, que represente os legítimos interesses da sociedade”, diz a nota.

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Prefeitos de grandes metrópoles se reúnem em São Paulo para discutir questões climáticas

31/05/2011 - 20h26
Bruno Bocchini
Repórter da Agência Brasil
São Paulo – Com a participação de 17 prefeitos de grandes metrópoles do mundo inteiro, a abertura do encontro do Grupo C40 de Grandes Cidades – na sigla em inglês, C40 Large Cities Climate Leadership Group – foi marcada hoje (31) pelo plantio de mudas de árvores no Parque do Ibirapuera.

É a primeira vez que uma cidade do Hemisfério Sul sedia o encontro. Os representantes das maiores cidades do mundo vão debater o papel e as estratégias dos governos locais no combate às mudanças climáticas. Acompanhado do presidente do Grupo C40, o prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, plantou uma árvore e disse esperar que o encontro impulsione a produção de projetos sustentáveis em favor do meio ambiente.

"Esperamos que esse encontro seja tão produtivo quanto foram os anteriores. Nossa cidade, assim como outras megalópoles do planeta, cresceu sem a implantação de um planejamento que aliasse desenvolvimento com preservação adequada do meio ambiente. Cabe a nós, agora, a tarefa de garantir a expansão da economia, aliada aos cuidados necessários com o espaço que vivemos”, afirmou.

Criado em 2005, em Londres, o Grupo C40 de Grandes Cidades teve seu primeiro encontro em 2007, em Nova York. Depois, a reunião foi em 2009, em Seul, na Coreia do Sul. Na atual edição, o evento tem a participação dos 17 prefeitos de grandes metrópoles e de representantes de dezenas de prefeituras.

Nas 20 sessões de debates previstas até o próximo dia 2, os palestrantes vão abordar temas como eficiência energética em construções, arborização e florestas urbanas, gestão integrada de resíduos e cidades compactas. Estarão em pauta também temas relacionados à drenagem urbana, captura de gás em aterro sanitário e geração de energia.

Além das capitais brasileiras, outras cidades latinoamericanas que participarão do evento são Buenos Aires, Bogotá, Caracas e Santiago. Dos Estados Unidos, as cidades representadas serão Filadélfia, Nova Orleans, Portland, São Francisco e Seattle.

As cidades europeias confirmadas são Amsterdã, Atenas, Barcelona, Basileia, Berlim, Copenhague, Heidelberg, Londres, Madri, Moscou, Roterdã e Varsóvia. Duas cidades sul-coreanas estarão representadas: Seul e Changwon. Hong Kong, da China, Jacarta, da Indonésia, e Ho Chi Minh, do Vietnã, também fazem parte da lista de confirmações no encontro do grupo.


 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras

 
 
 
 

 

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