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CONSEMA APROVA PLANO DE MANEJO DO PARQUE ESTADUAL DO JARAGUÁ

Panorama Ambiental
São Paulo (SP) – Brasil
Junho de 2011

21/06/2011 - O Conselho Estadual do Meio Ambiente (Consema) aprovou, por unanimidade, o Plano de Manejo do Parque Estadual do Jaraguá, no dia 21 de junho de 2011. Na mesma reunião também foi aprovada lista de classificação da Cetesb que trata da saturação e severidade da qualidade do ar nas sub-regiões do Estado de São Paulo. O Secretário Adjunto do Meio Ambiente, Rubens Rizek, anunciou ainda reunião extraordinária do Consema, dia 28 de junho, para tratar exclusivamente do licenciamento ambiental do Rodoanel.

Localizado na zona noroeste da Região Metropolitana de São Paulo, o Parque Estadual do Jaraguá tem 492 hectares de áreas próprias e é administrado pela Fundação Florestal. Até 1940 o local era uma fazenda de café e, em razão da atividade agrícola da época, hoje o Parque não dispõe de área considerada intangível, ou seja, onde a natureza segue totalmente intacta. Em seus limites se encontram as Rodovias Anhanguera, Bandeirantes e o trecho oeste do Rodoanel Mário Covas.

O Parque do Jaraguá é um dos principais pontos de lazer da região, dispondo inclusive de trilhas para os visitantes, sendo uma delas adaptada a deficientes físicos. Seu entorno é altamente urbanizado e justamente a divisa com locais muito povoados e a proximidade com as rodovias são os principais elementos de pressão sobre as áreas verdes.

Com o objetivo de preservar as espécies nativas, o zoneamento do Parque prevê políticas de controle de espécies exóticas. Foram diagnosticados 13 tipos de plantas ameaçadas de extinção, bem como a presença de jaguatirica, animal também em risco.

Uma das principais preocupações manifestadas pelos conselheiros foi o de controlar a entrada de veículos no parque, aumentando a segurança local. Para combater esse problema, o Consema recomendou que a estrada que dá acesso ao Pico do Jaraguá seja, nos cinco quilômetros que cortam o Parque, seja transformada em estrada-parque. Para isso, a gestão da via precisaria deixar de ser do Departamento de Estradas e Rodagem (DER) e para passar a ser da Fundação Florestal.



O Consema também recomendou à Procuradoria Geral do Estado (PGE) reintegração de posse do casarão histórico local. Já à Secretaria de Recursos Hídricos, foi recomendada a conclusão do projeto Córrego Limpo – projeto que está despoluindo córregos em bairros vizinhos, o que beneficiará a qualidade da água do lago do Parque. Por fim recomendou-se que a Fundação Florestal regularize a situação de vendedores de alimentos do local, bem como que o Conselho Consultivo Parque Estadual do Jaraguá conte com a presença de membros da Polícia Militar Ambiental e do Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico Arqueológico, Artístico e Turístico – CONDEPHAAT.

Lista de classificação da saturação da qualidade do ar:

Conforme o decreto 52.469 de 2007, cabe ao Consema aprovar, anualmente, análise de áreas saturadas realizado pela Agência Ambiental Paulista (CETESB). A votação desse item pelo Conselho, portanto, é uma obrigação jurídica cujo objetivo é harmonizar desenvolvimento industrial e ganho ambiental.

A proposta de classificação de áreas saturadas é feita com base nas medições da qualidade do ar pelas estações da CETESB nos três anos anteriores à sua votação, no caso, entre 2008, 2009 e 2010. Uma área pode ser considerada saturada em três diferentes níveis: moderadamente, seriamente ou severamente, variando de acordo com as concentrações de cada poluente. Os níveis de saturação do ar alteram o licenciamento ambiental de maneira que empreendimentos que vierem a se instalar em áreas apontadas como saturadas terão regras de compensação mais rígidas.

Foi discutido entre os conselheiros a conveniência de substituir o decreto 52.469/07 por um adaptado à mudança nos padrões de medição de qualidade do ar aprovada em reunião do Consema em 25 de maio de 2011. Segundo Rubens Rizek, a nova proposta já está sendo elaborada.
Texto: Júlio Vieira Fotografia: Pedro Calado

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São Paulo e Reino Unido discutem Economia Verde

21/06/2011 - São Paulo está adotando um novo modelo econômico visando alcançar o desenvolvimento sustentável. A Economia Verde é o caminho para que o Estado consiga manter o crescimento econômico sem destruir o meio ambiente e garantir o fornecimento de recursos naturais para as futuras gerações. Para discutir o assunto o Consulado Britânico de São Paulo promoveu nesta terça-feira, 21, o seminário Brazil and UK: a partnership to develop innovation in green business (Brasil e Reino Unido: uma parceria para desenvolver inovação na economia verde). O secretário estadual do Meio Ambiente, Bruno Covas, encerrou o evento, que contou com a participação do governador Geraldo Alckmin e do vice-primeiro-ministro britânico, Nick Clegg.

No seminário foram apresentadas soluções de baixo carbono criadas por empresas e instituições dos dois países. Bruno Covas fez um balanço das ações do Estado na área e ressaltou a parceria entre o Reino Unido e São Paulo. “Foi por meio desse trabalho conjunto que conseguimos fazer o Inventário Estadual de Gases de Efeito Estufa. O Reino Unido também foi parceiro na realização da 1ª Bolsa Internacional de Negócios da Economia Verde (BINEV) e é signatário do Pacto para Economia Verde em São Paulo. Ficamos muito felizes com essas ações, mas quero reforçar a intenção do estado em estreitar mais os laços e unidos fazermos mais”, disse.

O tema energias renováveis foi o centro das discussões. “O Brasil é um exemplo de energia limpa para o mundo. No caso do etanol, São Paulo é o maior produtor mundial. O país tem também energia limpa em hidroeletricidade, uma enorme possibilidade em de energia eólica”, afirmou o governador.

O vice-primeiro-ministro considerou o Brasil como uma "superpotência ambiental", cujo exemplo deve ser seguido por outras nações. "A economia verde será um dos pilares da nova economia social, ambiental e sustentável que todos queremos construir. O Brasil apresenta liderança em energia elétrica, em etanol", disse Clegg.

São Paulo a caminho da Economia Verde

Para o secretário Bruno Covas a economia do futuro é baseada no modelo verde. “Em São Paulo já estamos vivendo essa nova realidade e temos experiências concretas em diversos setores”, afirmou.

Entre as ações da Secretaria de Estado do Meio Ambiente – SMA apresentadas pelo secretário, se destacam o Pagamento por Serviços Ambientais (PSA), a Política Estadual de Mudanças Climáticas (PEMC), o Etanol Verde, os novos parâmetros para medição da qualidade do ar, o Produção mais Limpa, os investimentos em ecoturismo e o CadMadeira. “Estamos criando o Empresa Verde, um programa para auxiliar na transição para a economia verde e fomentar cadeias de produção sustentáveis”, explicou Bruno Covas.

A visita

A visita do vice-primeiro-ministro britânico ao governador Geraldo Alckmin é a primeira de uma série com autoridades brasileiras. Teve como principal objetivo a ampliação da cooperação entre os dois países, reforçando a importância do Estado de São Paulo na agenda do governo britânico.

Além do vice-primeiro-ministro, a comitiva britânica contou com a presença dos ministros da Cultura, Mídia e Esportes/Olimpíadas, Jeremy Hunt, das Universidades e Ciência, David Willetts, e dos ministros adjuntos do Comércio e Investimento, Lord Green, e das Relações Internacionais, Jeremy Browne.

"Esta visita é um passo concreto na renovação de laços com a América Latina. Temos muito em comum com o Brasil - dos valores essenciais, como o respeito à democracia e aos direitos humanos -, ao forte compromisso de promover a integração entre o norte e o sul", concluiu Clegg.
Texto: Lukas Campagna

 

 


 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente de São Paulo
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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