Panorama
 
 
 

MINISTRA CONVOCA PAÍSES-MEMBROS DA ONU A SE ENGAJAR NA RIO+20

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Junho de 2011

27/06/2011
Maiesse Gramacho
Em Nova York (EUA) para reunião do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), a ministra Izabella Teixeira conclamou nesta segunda-feira (27/6) os países-membros da ONU a se engajar no processo que culminará na Conferência sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), a ser realizada no Brasil em junho de 2012.

"Na estrada que leva à Rio+20, é importante que cada país possa se beneficiar não somente dos seus resultados, mas de todo o processo. No meu País, nossos olhos não estão postos apenas na conferência. Aconteça o que acontecer na Rio+20 - e estamos trabalhando duro para que seja um evento de sucesso -, o Brasil vai herdar um legado significativo, resultante do diálogo e debate abrangentes no qual a sociedade brasileira já está envolvida, e que são guiados pelos princípios de uma estratégia de 'economia verde' voltada à erradicação da pobreza", disse a ministra em seu discurso.

Izabella Teixeira falou durante a plenária de abertura da UNDP Global Management Meeting (Reunião sobre Gestão Global do PNUD, em tradução livre), logo após os discursos do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, e da administradora do Programa, Helen Clark. A reunião congrega os Coordenadores Residentes da ONU e Representantes Residentes do PNUD em todo mundo. O convite para que a ministra participasse do encontro foi feito pelo próprio Ban Ki-moon, em sua recente passagem pelo Brasil.

Em seu discurso, a chefe da pasta de Meio Ambiente no Brasil destacou o papel do PNUD para garantir o engajamento e a participação dos países-membros na Rio+20. "O Brasil está ciente de que muitos países em desenvolvimento enfrentam limitações que os impedem de participar adequadamente no processo, oferecendo seus pontos de vista, perspectivas e necessidades. Esta situação impede o equilíbrio desejado nas discussões. Nenhuma outra instituição está mais bem preparada para apoiar esses países do que o PNUD, presente em quase todos os Estados-membros das Nações Unidas e com conhecimento das capacidades, prioridades e perspectivas nacionais."

Izabella Teixeira também frisou que o foco da Rio+20 não é apenas o meio ambiente. "Eu entendo que muitos problemas globais por vezes vistos como ambientais são, na verdade, problemas de desenvolvimento, os quais requerem uma abordagem mais integrada em suas soluções. Da mesma forma que acontece em nível nacional, os problemas ambientais globais são, basicamente, problemas de desenvolvimento", disse.

Para a ministra, o desafio da Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável ano que vem, no Rio de Janeiro, será o de, "respeitando o legado da Rio-92, criar as condições ideais para transpor o déficit de implementação dos acordos multilaterais e construir uma visão compartilhada de sustentabilidade para as próximas décadas". E completou: "Nós não precisamos, necessariamente, de novos compromissos, mas sim de olhar para aqueles que já havíamos firmado".

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Fundo Clima vai financiar recuperação de área degradada

30/06/2011
Carlos Américo
O Comitê Gestor do Fundo Nacional sobre Mudança do Clima aprovou, nesta quinta-feira (30/06), a inclusão de duas novas linhas de financiamento para recursos não reembolsáveis: a recuperação de área degradada por mineração e estudos de adaptação da zona costeira. Ambas terão R$ 2 milhões para ações de adaptação e mitigação às mudanças climáticas.

Durante a 2º reunião extraordinária do comitê, foi aprovado o regimento interno do Fundo Clima. Também ficou definido que os projetos não reembolsáveis serão escolhidos por chamada pública, descentralização de recursos e convênio.

De acordo com o secretário de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental, Eduardo Assad, os primeiro projetos devem receber recurso já no mês de julho. Ele falou que mesmo antes de abrir a seleção de projetos, o Ministério do Meio Ambiente já recebeu 20 projetos com intensão de financiamento.

O Fundo Clima tem cerca de R$ 34 milhões para aplicação direta em políticas do Plano Nacional de Mudanças do Clima, com linhas de crédito não reembolsáveis. No total, são R$ R$ 230 milhões para investimentos em projetos para geração de energias alternativas, mitigação e adequação às mudanças provocadas pela alteração do clima no Planeta, entre recursos reembolsáveis e não reembolsáveis.

Para o secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do Ministério de Ciência e Tecnologia, Carlos Nobre, o Fundo Clima deve financiar iniciativas estruturantes para atingir o objetivo de adaptação e mitigação às mudanças climáticas. De acordo com o secretário, se fragmentar os recursos em vários projetos pequenos o Fundo não vai avançar. É preciso buscar o equilíbrio entre ações estruturantes e pontuais, ressaltou.
Na reunião, também foi aprovado o regimento interno do comitê gestor do Fundo Clima. A próxima reunião será em agosto.


 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente
Ascom

 
 
 
 

 

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