Panorama
 
 
 

MINISTRA RECEBE SENADORES PARA DEBATER CÓDIGO FLORESTAL

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Junho de 2011

08/06/2011
Cristina Ávila
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, recebeu na manhã desta quarta-feira (8/6) dois relatores do Código Florestal e dois presidentes de comissões do Senado. O encontro sinaliza um novo momento de negociações sobre o texto da lei.

Estiveram no MMA os relatores nas comissões de Meio Ambiente, Jorge Viana (PT/AC), de Constituição e Justiça, Luiz Henrique (PMDB/SC), e os presidentes das comissões de Meio Ambiente, Rodrigo Rollemberg (PSB/DF), e de Agricultura, Acir Gurgacz (PDT/RO).

"Temos a oportunidade de ajustar imperfeições e de criar novas condições de debate", disse a ministra, em conversa com jornalistas após a reunião, referindo-se ao texto do Código Florestal aprovado pela Câmara Federal e que agora está sendo discutido no Senado.

Izabella Teixeira afirmou que o debate vai incluir a importância do Código Florestal em relação a temas como mudanças climáticas, biodiversidade e agricultura de baixo carbono. Ela acentuou a necessidade de consenso.

A ministra comentou, ainda, que o Código Florestal deve esclarecer para agricultores familiares e do agronegócio quais os seus direitos, como se regularizam situações do passado e como se constroi uma agenda ambiental sólida que equilibre o uso do solo e dos recursos florestais.

O senador Rodrigo Rollemberg enfatizou a ida da ministra a uma audiência conjunta das comissões de Meio Ambiente e de Agricultura na próxima semana. "Tenho convicção que vamos construir um grande entendimento." A expectativa é de um relatório conjunto.

Jorge Viana comentou seu encontro com o relator do Código Florestal na Câmara dos Deputados, Aldo Rebelo: "Ele reconhece que ficou um clima de disputa na Câmara, o tempo passou a ser adversário, e ele acha que tinham que ser cuidadas algumas imperfeições, deixar mais claros alguns pontos, e que o Senado pode fazer isso".

O senador Luiz Henrique concordou com a proteção ao meio ambiente, mas enfatizou a necessidade de garantir ao País o desenvolvimento econômico.

+ Mais

Agropecuária ganha R$ 2 bilhões para combater desmatamento

01/06/2011
Cristina Ávila
O Ministério do Meio Ambiente quer o uso intensivo de novas tecnologias para reduzir as emissões da atividade agropecuária. O plano setorial, concluído esta semana, prevê a destinação de R$ 2 bilhões, até 2020, o que evitará que 32 milhões de hectares de florestas sejam derrubados para alavancar os aumentos da produção.

"Podemos ampliar em oito milhões os 23 milhões de hectares do plantio direto no Brasil", afirmou nessa quarta-feira (01/06) o secretário de Mudanças Climáticas, Eduardo Assad. Com isso, ele acredita em uma significativa redução no uso de defensivos, mais umidade no solo e mais equilíbrio ambiental. Medidas como a melhoria dos pastos devem ser adotadas para reduzir o impacto do setor agropecuário no total de emissões.

A agricultura e a pecuária juntas são responsáveis por um quarto de todas as emissões de gases de efeito estufa no Brasil. As práticas extensivas exigem grandes áreas, avançando sobre as florestas. O conjunto de soluções propostas pelo plano setorial apontam para ganhos de produtividade com redução expressiva dessa demanda. Dados do Ministério da Agricultura, entre 1960-2010 demonstram que os avanços tecnológicos no setor evitaram o desmatamento de 405 milhões de hectares de florestas nativas.

O produtor brasileiro precisa hoje de 10 hectares para abrigar quatro cabeças de gado. As melhorias propostas permitiriam a criação de um rebanho equivalente a 12 milhões de rezes, sem ampliar a área hoje utilizada pela pecuária.

Segundo Assad, somente a melhoria dos pastos implicariam na redução de 100 milhões de toneladas nas emissões de carbono (CO2) nos próximos 10 anos. A média anual da pecuária brasileira é de 400 milhões de toneladas. As ações previstas para o setor incluem a recuperação de pastos degradados, por meio do plantio de grãos que deixam resíduos que revitalizam o solo.

A integração entre lavoura, pecuária e florestas podem inibir o lançamento na atmosfera de outras 30 milhões de toneladas de CO2. As emissões de gases efeito estufa podem ser reduzidas pela utilização de técnicas de plantio direto.

Já os dejetos podem ser tratados para a produção de energia elétrica e com isso evitar que 4,3 milhões de metros cúbicos cheguem aos rios nos próximos 20 anos. Entre as estratégias para implementar o plano da agricultura também estão a ampliação das florestas plantadas em três milhões de hectares no País, por serem eficientes no sequestro de carbono.

O Plano incentivará, ainda, os processos de fixação biológica de nitrogênio, importante para a qualidade do solo, por meio de bactérias que retiram a substância do ar antes de ser absorvida pelas plantas. Depois, ela é transformada em amônia solúvel em água e nitrato melhorando a produtividade agrícola.

O documento foi formulado pelos ministérios da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário, coordenado pelo MMA, por determinação da Política Nacional sobre Mudança do Clima. Teve a contribuição de empresas do setor, além de instituições governamentais e não-governamentais.

Prazo - Em 2010 o Governo editou decreto dando prazo até 31 de dezembro para a conclusão de todos os planos setoriais envolvendo mudanças climáticas. Estão em fase de finalização o plano para a redução de emissões de gases de efeito estufa na siderurgia e já começaram a ser delineados os planos setoriais que se referem ao transporte (cargas e passageiros), indústria (transformação e bens de consumo duráveis), indústria química, mineração, construção civil, serviços de saúde e indústria de papel e celulose.


 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente
Ascom

 
 
 
 

 

Universo Ambiental  
 
 
 
 
     
SEJA UM PATROCINADOR
CORPORATIVO
A Agência Ambiental Pick-upau busca parcerias corporativas para ampliar sua rede de atuação e intensificar suas propostas de desenvolvimento sustentável e atividades que promovam a conservação e a preservação dos recursos naturais do planeta.

 
 
 
 
Doe Agora
Destaques
Biblioteca
     
Doar para a Agência Ambiental Pick-upau é uma forma de somar esforços para viabilizar esses projetos de conservação da natureza. A Agência Ambiental Pick-upau é uma organização sem fins lucrativos, que depende de contribuições de pessoas físicas e jurídicas.
Conheça um pouco mais sobre a história da Agência Ambiental Pick-upau por meio da cronologia de matérias e artigos.
O Projeto Outono tem como objetivo promover a educação, a manutenção e a preservação ambiental através da leitura e do conhecimento. Conheça a Biblioteca da Agência Ambiental Pick-upau e saiba como doar.
             
       
 
 
 
 
     
TORNE-SE UM VOLUNTÁRIO
DOE SEU TEMPO
Para doar algumas horas em prol da preservação da natureza, você não precisa, necessariamente, ser um especialista, basta ser solidário e desejar colaborar com a Agência Ambiental Pick-upau e suas atividades.

 
 
 
 
Compromissos
Fale Conosco
Pesquise
     
Conheça o Programa de Compliance e a Governança Institucional da Agência Ambiental Pick-upau sobre políticas de combate à corrupção, igualdade de gênero e racial, direito das mulheres e combate ao assédio no trabalho.
Entre em contato com a Agência Ambiental Pick-upau. Tire suas dúvidas e saiba como você pode apoiar nosso trabalho.
O Portal Pick-upau disponibiliza um banco de informações ambientais com mais de 35 mil páginas de conteúdo online gratuito.
             
       
 
 
 
 
 
Ajude a Organização na conservação ambiental.