01/08/2011 - Com o objetivo de
buscar apoio do Instituto Nacional do Semiárido
Insa (Insa/MCT) para manutenção da
Rede de Manejo Florestal da Caatinga
(RMFC), representantes do Serviço Florestal
Brasileiro (SFB/MMA) se reuniram com representantes
do instituto na última quinta-feira (28).
Na reunião, o Insa assumiu o compromisso
de sensibilizar os seus parceiros institucionais
sobre a importância da RMFC para o desenvolvimento
sustentável do Semiárido brasileiro
e articular os que dispuserem de condições
para apoiar a manutenção da rede.
O encontro foi na sede do instituto,
em Campina Grande (PB). Além do diretor,
Ignacio Hernán Salcedo, participaram pelo
Insa os pesquisadores Arnóbio Cavalcanti,
Salomão Medeiros e Leonardo Tinoco. Pelo
SFB, participaram Newton Barcellos e Maria Auxiliadora
Gariglio, além de Frans Pareyn, da Associação
Plantas do Nordeste (Apne).
Criada em 2003, no âmbito
do Programa Nacional de Florestas (PNF) do Ministério
do Meio Ambiente (MMA), por meio de um convênio
assinado com a Associação Plantas
do Nordeste (Apne), a RMFC é composta por
diversas instituições de ensino e
pesquisa e tem como objetivo consolidar e ampliar
a base técnico-científica de experimentação
de manejo florestal da Caatinga, por meio da geração
de informações consistentes, sistematizadas
e disponibilizadas a diferentes públicos
alvo.
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Com apoio brasileiro, Congo avança
no monitoramento de florestas para Redd
02/08/2011 - A República
Democrática do Congo adotou a tecnologia
brasileira de monitoramento desenvolvida pelo Instituto
Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe/MCT), que
oferece seu sistema baseado em satélites
a países interessados em cuidar de suas florestas.
O objetivo é utilizar os resultados do monitoramento
na implantação de políticas
nacionais para Redução de Emissões
por Desmatamento e Degradação (Redd)
em países em desenvolvimento.
O país africano é
o segundo no mundo com maior cobertura de florestas
tropicais. Em primeiro está o Brasil, que
possui em seu território grande parte da
Amazônia, a maior floresta tropical do planeta.
O sistema operacional para monitoramento
de florestas do Congo deve ser lançado durante
a COP 17, na África do Sul. O sucesso de
políticas relacionadas a Redd depende da
capacidade dos países em medir e comprovar
a veracidade de suas informações sobre
florestas, algo que o Brasil, através do
Inpe, realiza há vários anos.
O Inpe oferece a capacitação
técnica necessária ao monitoramento
para Redd por meio de parceria com a Organização
das Nações Unidas para Agricultura
e Alimentação (FAO). Os cursos são
realizados em Belém, onde o Inpe instalou
um verdadeiro centro internacional de difusão
de tecnologia de monitoramento por satélite
de florestas tropicais. Lá, técnicos
estrangeiros aprendem a utilizar o TerraAmazon,
o sistema desenvolvido pelo instituto para seus
programas de monitoramento, como Prodes e Deter.
“A República Democrática
do Congo é o primeiro a adotar nosso sistema
operacional, entre os países que foram capacitados
a utilizar esta tecnologia. Estamos capacitando
técnicos de várias partes do mundo
e estão previstos mais cursos para a Bacia
do Congo, além da América Latina e
da Ásia, de maneira que todos os principais
países com florestas tropicais possam ser
capacitados”, conta o chefe do Centro Regional da
Amazônia (CRA) do Instituto, o Inpe Amazônia,
Cláudio Almeida.
Em setembro, uma nova equipe da
República Democrática do Congo virá
para mais um treinamento em Belém, do qual
também devem participar técnicos de
Papua Nova Guiné e Vietnã.