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LOGÍSTICA REVERSA DE RESÍDUOS É DISCUTIDA PELA ABRELPE

Panorama Ambiental
São Paulo (SP) – Brasil
Agosto de 2011

29/08/2011- A PNRS (Política Nacional de Resíduos Sólidos), lei nº 12.305, completou um ano esse mês. Os desafios, as ações, os gargalos, as iniciativas e as mudanças de paradigmas que a lei vem causando foram tema do encontro técnico realizado nessa segunda-feira, 29.08, na Fundação Getúlio Vargas, São Paulo. O secretário adjunto de Meio Ambiente, Rubens Rizek, o secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente, Nabil Georges Bonducki e o professor Gesner Oliveira participaram da mesa de discussão formada pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe).

Os acordos setoriais e os termos de compromisso previstos na Lei e em sua regulamentação afiguram-se como solução para implementar, na prática, as perspectivas incorporadas pelo legislador. Os acordos setoriais são atos de natureza contratual que estão sendo discutidos e estruturados mediante a realização de sistemáticas reuniões multirrepresentativas junto aos Grupos de Trabalho Temáticos (GTT) do Comitê Orientador para Implantação de Sistemas de Logística Reversa, envolvendo Poder Público, fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes, recicladores, cooperativas, entre outros partícipes da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida do produto.

No evento,, Rizek ressaltou como a que a Logística Reversa influencia nos preços de mercadorias, e tem impacto na visão socioambiental das empresas, na reciclagem e na destinação final dos resíduos sólidos. “Na prática uma empresa que fabrica refrigerante, por exemplo, será responsável pela reciclagem e a destinação final dos resíduos gerados, nesse caso, as garrafas pets”, explicou.

O estado de São Paulo é pioneiro na questão da gestão dos resíduos sólidos. Em 2006, a Assembléia Legislativa aprovou a Política Estadual de Resíduos Sólidos (PERS). A Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo – SMA editou a Resolução SMA nº 38/2011, que estabelece a relação de produtos geradores de resíduos de significativo impacto ambiental para fins da responsabilidade de eliminação, recolhimento, tratamento e disposição final desses resíduos pelos fabricantes, distribuidores ou importadores, bem como determina que fabricantes e importadores devem apresentar, até 03 de outubro de 2011, proposta de implantação de programa de responsabilidade pós-consumo, para análise da SMA e eventual celebração de Termo de Compromisso.

“A resolução estimula um diálogo entre o setor privado e a gente, setor público. Convidamos os setores empresariais a fazerem uma proposta. Muitas empresas já fazem a logística reversa e está funcionando muito bem. Neste caso, estamos dando a oportunidade para eles nos informarem o que estão fazendo e que pretendem para cumprir a legislação. A SMA vai avaliar isso, e vai também aceitar sugestões sobre o que o setor público precisa fazer para ajudá-los.”, afirmou Rizek.

A proposta da SMA é indicar um conjunto de ações que viabilizem a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento em um ciclo produtivo, ou promover outra destinação final ambientalmente adequada, exatamente como propõe a Política Nacional de Resíduos Sólidos.
Texto: Lukas Campagna

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SMA participa da Conferência P+L e debate a “Pegada de Carbono”

24/08/2011 - “São Paulo é exemplo quando o assunto é política pública ambiental. Temos orgulho de ter a Política Estadual de Mudanças Climáticas (PEMC) mais moderna do mundo”, afirmou o secretário adjunto do Meio Ambiente Rubens Rizek durante a abertura da Conferência de Produção Mais Limpa e Mudanças Climáticas da Cidade de São Paulo, nesta quarta-feira, 24, no Memorial da América Latina.

O evento, realizado pela Câmara Municipal de São Paulo, com coordenação do vereador Gilberto Natalini, promove o debate entre o poder público, a iniciativa privada, meio acadêmico e a sociedade civil sobre assuntos relacionados ao meio ambiente e às boas práticas de produção mais limpa e sustentabilidade.

O tema deste ano é “Pegada de Carbono: nós paulistanos frente às mudanças climáticas”. “O objetivo é encontrar alternativas de produção mais eficiente aplicada a processos, produtos e serviços com vista à redução de riscos para a saúde humana e para o ambiente. É um assunto atual, que diz respeito a cada um de nós como indivíduo e permite estimar quanto impacto causamos”, explicou Natalini.

Rizek citou a PEMC durante a abertura do evento e Oswaldo Luccon, membro do Conselho Estadual de Mudanças Climáticas, aprofundou o assunto durante o painel “A contribuição da metrópole São Paulo para a Pegada de Carbono do planeta”. “São Paulo tem uma das metas mais audaciosas quando o assunto é mudanças climáticas, redução de 20% da emissão de gases de efeito estufa até 2020, tendo por base o ano de 2005. Mais uma vez o Estado sai na frente e enfrentaremos essa agenda gerando a oportunidade de construirmos um novo modelo econômico, a chamada economia verde”, explicou o secretário adjunto.

Para conquistar esse objetivo, de acordo com Rizek, o primeiro e mais importante passo é informar a população. “É com eventos como esse, sucesso de público, que alcançamos a população e conseguimos conscientiza-las do seu papel fundamental na agenda das mudanças climáticas”, afirmou.

Pegada ecológica

Pegada de carbono é uma estimativa de quanto dióxido de carbono um cidadão produz em sua vida cotidiana. São levados em conta diversos fatores, desde a matriz energética de sua cidade até o meio de transporte preferido e a distância percorrida.

A Secretaria de Estado do Meio Ambiente – SMA está discutindo o projeto Pegada Ecológica, a ser implementado em parceria com a WWF, organização não governamental (ONG).
Texto: Lukas Campagna


 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente de São Paulo
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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