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PARA MINISTRA, NOVO CÓDIGO FLORESTAL NÃO ENCERRA O PROCESSO DE REGULAÇÃO DAS QUESTÕES AMBIENTAIS

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Agosto de 2011

31/08/2011 - 15h11
Meio Ambiente
Lourenço Melo
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A aprovação do novo Código Florestal Brasileiro, ainda em tramitação no Senado Federal, "não fechará a questão da regulação no meio ambiente", segundo entendimento da ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. Mesmo depois de aprovado, a população, os investidores e os gestores ambientais precisarão compreender o alcance da política ambiental. "Há muito mais coisas que devem também ser visualizadas na política ambiental, que já conta com a compreensão da nova classe média quanto à necessidade de sustentabilidade no uso dos recursos naturais".

Será necessário, conforme Izabella Teixeira, promover a harmonização da política federal com as políticas estaduais e municipais de meio ambiente.

A ministra participou hoje (31) de uma solenidade no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que comemorou os 30 anos de criação do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).

Entre as questões recorrentes do momento, a ministra cita os danos dcorrentes do uso de agrotóxicos, "com a agravante de que entram no país até mesmo por contrabando, e que estão sendo repelidos por muitos agricultores. O Brasil é o país que mais consome esses produtos no mundo e são muito sérios os efeitos negativos que vêm causando à saúde da população".

O debate mundial que está acontecendo sobre o meio ambiente, de acordo com Izabella Teixeira, "tem a ver com o futuro do planeta, mais que com o futuro do meio ambiente em si, por isso, o assunto começa a ganhar espaço em todas as agendas sociais no mundo".

A Amazônia, segundo a ministra, é sempre lembrada como exemplo de patrimônio a ser cuidado, mas é preciso também que cada um conheça a realidade da sua própria cidade, o que está acontecendo com o lixo doméstico, com os rejeitos do comércio e da indústria, que também representam riscos para o meio ambiente.

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Ministro do STJ diz que legislação ambiental brasileira é criativa

31/08/2011 - 15h21
Meio Ambiente
Lourenço Melo
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A criação do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), em 1981, foi um marco importante do processo de redemocratização do país, de acordo com avaliação do ministro Herman Benjamin, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). A presença de representantes da sociedade civil no conselho, segundo ele, veio em uma época em que "qualquer união de associações significava, para o regime militar, um movimento de comunistas". Para ele, a legislação ambiental brasileira é criativa.

Benjamin, que foi conselheiro do Conama durante dez anos, disse que o Congresso, ao criar o conselho, deu "o grito de independência do direito brasileiro, mostrando que somos criativos o suficiente para encontrar opções legislativas para cuidar dos nossos interesses".

Ele lembrou que o colegiado surgiu numa época difícil, no contexto político brasileiro, quando os projetos do governo militar chegavam ao Congresso Nacional para ser votados até a expiração do prazo de tramitação, sob pena de aprovação automática. O ministro falou sobre o assunto durante solenidade em comemoração aos 30 anos do Conama.

Para o magistrado, há quem critique o modelo jurídico ambiental do país, mas "se esquece de que ele não foi copiado dos Estados Unidos. O Brasil apenas se inspirou na legislação ambiental americana sobre a matéria e promoveu aperfeiçoamentos que vêm acontecendo até hoje para regular a defesa do meio ambiente". Há 30 anos foi aprovada também a Política Nacional para o Meio Ambiente, mas ela não previa, de acordo com Benjamin, a responsabilidade civil objetiva quanto ao dano ambiental". Essa questão conta com o peso do Conama para equilibrar os interesses da sociedade e da defesa do ambiente.


 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras

 
 
 
 

 

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