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POPULAÇÃO DE MICOS-LEÕES-DE-CARA-DOURADA SERÁ REPATRIADA

Panorama Ambiental
São Paulo (SP) – Brasil
Agosto de 2011

Brasília (16/08/2011) - A partir de ações estratégicas definidas em reunião realizada na sede do Instituto Estadual do Ambiente do Rio de Janeiro (INEA), no último dia 11 de agosto, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) juntamente com o Instituto Estadual do Ambiente (INEA-RJ), Conservação Internacional-Brasil, Associação Mico-Leão-Dourado, Centro de Primatologia do Rio de Janeiro (CPRJ), Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo, Instituto de Estudos Socioambientais do Sul da Bahia, Centro Universitário Norte do Espírito Santo/Universidade Federal do Espírito Santo programam para dezembro ação de repatriação de micos-leões-de-cara-dourada (Leontopithecus chrysomelas) encontrados na área de ocorrência do mico-leão-dourado (Leontopithecus rosalia), em Niterói (RJ).

Além das instituições finaciadoras como, a Fundação O Boticário, Lion Tamarin of Brazil Fund, Primate Action Fund, Margot Marsh Foundation, MBZ Species Conservation Fund, Câmara de Compensação Ambiental - Rio de Janeiro.

Segundo o último levantamento do Instituto Pri-Matas foram identificados aproximadamente 106 indivíduos da espécie Mico-Leão-de-Cara-Dourada na Serra da Tiririca, na cidade fluminense. Os animais se estabeleceram no local em decorrência de fuga de cativeiro e do tráfico de animais.

Com o objetivo de evitar que a aproximação entre as populações dessas espécies comprometa sua já fragilizada sobrevivência (ambas encontram-se em risco de extinção), favorecendo a indução de doenças, competição territorial e criação de um novo híbrido, entidades ambientais locais e nacionais se comprometeram no projeto de retirada da espécie potencialmente invasora e sua translocação para o sul da Bahia.

O programa de repatriação do Mico-Leão-de-Cara-Dourada está sendo desenvolvido conjuntamente pelo ICMBio, com a participação da Conservation International, da AMLD, do INEA, do Centro de Primatologia do Rio de Janeiro (CPRJ), da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo e do Instituto de Estudos Socioambientais do Sul da Bahia e será executado pelo Pri-Matas.

O Instituto Chico Mendes trabalha com o Plano de Ação Nacional (PAN) para a Conservação dos Mamíferos da Mata Atlântica Central que inclui metas e ações para 23 espécies ameaçadas de extinção como, por exemplo, as espécies de mico-leão. Coordenado pelo Centro de Primatas Brasileiros, o PAN tem como objetivo incrementar a viabilidade das espécies-alvo, com a reversão do declínio populacional e ampliação da extensão, conectividade e qualidade de seus habitats em áreas estratégicas dentro de cinco anos.

Mico-leão-da-cara-dourada - Pequeno primata que habita tanto florestas ombrófilas mais próximas do litoral como florestas semideciduais mais interioranas. Os frutos representam o principal alimento, néctar e flores são consumidos em menor proporção, assim como ovos de aves e pequenos vertebrados. Os indivíduos dormem em ocos de árvores, mas podem utilizar também bromélias ou emaranhados de cipós. É uma espécie essencialmente de florestas bem conservadas.

Mico-leão-dourado - É um primata endêmico da Mata Atlântica de baixada costeira do Estado do Rio de Janeiro. A espécie presenta as maiores áreas de uso entre os primatas da família Callitrichidae. Vive em grupos familiares com uma média de 6 micos por grupo, podendo variar de 2 a 14 indivíduos. A dieta é constituída por frutos, néctar, invertebrados, pequenos vertebrados e exsudatos.
Ascom/ICMBio

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Instituto Chico Mendes lança cartilha de regularização fundiária de UCs

Brasília (24/08/2011) - Durante as comemorações do aniversário de seus quatro anos de criação, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) lançou, por meio da Coordenação-geral de Consolidação Territorial (CGFUN/Diusp) e equipe do Parque Nacional do Itatiaia (RJ), a Cartilha de Regularização Fundiária de Unidades de Conservação Federais. O objetivo desta publicação é demonstrar, na prática, todos os passos da aplicação da Instrução Normativa nº 02/2009, que institui os procedimentos a serem adotados pelos proprietários, posseiros e pelo Instituto Chico Mendes para viabilizar a regularização fundiária das unidades de conservação federais, possibilitando o prosseguimento de inúmeros processos de indenização de imóveis paralisados, além de possibilitar a recepção de imóveis a título de doação. Aborda desde a abertura do processo de indenização até a transferência das áreas pelo ICMBio.

A cartilha, disponibilizada neste primeiro momento em formato virtual, pode ser acessada e utilizada tanto pelos servidores da nossa autarquia quanto pelos proprietários de terras ou de benfeitorias em unidades de conservação, tendo acesso amplo às informações quanto aos seus direitos e como requerê-los.

A implementação e gestão efetiva de uma unidade de conservação está estreitamente relacionada à regularização da sua situação fundiária. Historicamente, a complexa legislação, a falta de padronização dos procedimentos, a carência de pessoal especializado, a limitação de recursos financeiros, entre outras questões, foram fatores que dificultaram muito a aquisição de terras em UCs. Este quadro passou a mudar com a publicação da IN nº 02/2009.

A coordenadora-geral de Consolidação Territorial do ICMBio, Eliani Maciel, destaca que a cartilha foi inspirada na recente experiência no Parna do Itatiaia, que por meio de um esforço institucional e de parceria com o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), retomou seu processo de regularização fundiária depois de 50 anos.

Segundo Eliani, essa é mais uma iniciativa para facilitar e acelerar as ações de desapropriações e indenizações de ocupações nas unidades. A ideia é tornar o procedimento transparente em linguagem acessível, apresentando, inclusive, modelos de documentos que podem ser utilizados por todos os interessados em conhecer ou requerer seus direitos.

O procurador-chefe Nacional do ICMBio, Daniel Otaviano de Melo Ribeiro, também celebrou a medida. Para Daniel, a consolidação dos procedimentos em um único documento proporcionará um ganho em escala na regularização das unidades de conservação, permitindo que qualquer servidor, mesmo os menos familiarizados com as questões fundiárias, possam atuar na matéria valendo-se das instruções e modelos disponibilizados pela cartilha.

A formulação e publicação da Cartilha de Regularização Fundiária de Unidades de Conservação Federais teve o apoio da Conservation International e da Fundação SOS Mata Atlântica.


 

ICMBio - Instituto Chico Mendes
Ascom

 
 
 
 

 

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