21/09/2011 - O
documento será enviado ao Ministério
do Meio Ambiente em resposta à Consulta Pública
sobre a participação dos países
na elaboração do documento base da
Conferência da ONU, a RIO +20, que acontece
em 2012, no Rio de Janeiro.
As propostas já foram pré-estabelecidas
pelo Grupo de Trabalho Paranaense para RIO+20 que
nesta quarta-feira (21) definiu com os integrantes
do Fórum Permanente da Agenda 21 Paraná,
alguns detalhes para a finalização
do documento. A reunião aconteceu no auditório
da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema).
O objetivo é reafirmar
o compromisso internacional brasileiro assumido
em 1992, na Rio-92, e promover avaliações
dos projetos executados, bem como trabalhar com
ações para suprimir eventuais lacunas
sobre o tema.
Para Rosana Vicente Gnipper, coordenadora
das Ações da Agenda 21 Paraná,
a RIO+20 surge como uma oportunidade para o Brasil
apresentar seus desafios atuais e futuros em relação
ao desenvolvimento sustentável. “Hoje temos
realidades e apreensões que desafiam novas
práticas e ações para atender
os desafios ambientais, sobretudo no que se relaciona
a discussão sobre as mudanças climáticas,
concentração da população
em ambientes urbanos carentes de infra-estrutura,
e políticas públicas adequadas para
atender novas demandas decorrentes”, afirma.
Segundo Rosana, cerca de 80 membros
que representam as instituições governamentais
estaduais e municipais, não governamentais,
entidades de classes e instituições
de Ensino Superior vão definir uma posição
do Paraná sobre temas como os desafios para
preservação da biodiversidade, valorização
das águas, promoção da inclusão
social aliada ao desenvolvimento sustentável,
entre outros. “A união de representantes
de toda cadeia da sociedade promove o debate democrático
e permite que todos os segmentos sejam considerados
no posicionamento do Estado”, afirma.
O conjunto das contribuições
paranaenses e de outros Estados vai subsidiar e
fortalecer as posições defendidas
pelo Brasil junto aos demais Países. A proposta
brasileira deve ser apresentada até o dia
1° de Novembro ao secretariado da ONU. Após
o recebimento dos temas e das ações
que serão trabalhadas pelos Países,
a organização vai preparar um documento
que será objeto de negociações
formais entre os Países, procurando a sua
adoção durante a Conferência.
A expectativa é de que
um dos resultados alcançados na Conferência
seja os “Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável”
(ODS) que devem ser de interesse global e passiveis
de execução, estabelecendo as formas
e os meios para o cumprimento destas metas.
ECONOMIA VERDE - A posição
adotada pelo Brasil com a Consulta Pública
busca alternativas sustentáveis acerca do
debate internacional sobre temas como Economia Verde
(integração de políticas públicas
que protegem o meio ambiente e permitam a inclusão
social) e a Estrutura Institucional para o desenvolvimento
sustentável, com foco na abertura política
e no debate democrático que respeitem as
particularidades especiais de desenvolvimento dos
Países.
No primeiro caso, o tema economia verde encontrou
resistência em Países emergentes que
temem uma alteração no conceito de
desenvolvimento sustentável. No entanto,
os Países que são favoráveis
a este gênero de atuação defendem
que a economia verde deve ser vista como uma ferramenta
maior para a sustentabilidade, englobando questões
e projetos que respondam as diferentes necessidades
das populações mundiais, promovendo
condições para que se chegue ao objetivo
principal, a “economia verde”.
As propostas devem considerar
o senso comum para o apoio e ações
globais conforme a capacidade tecnológica
e o poderio econômico de cada País,
considerando também, a redução
das desigualdades.
Outro tema de discussão
é a Estrutura Institucional para o desenvolvimento
sustentável que promova o debate para uma
adequação das estruturas de governança
às realidades e desafios atuais. Considera-se,
neste caso, o respeito às diferenças
e necessidades da população mundial,
ampliadas pela abertura política que facilite
a criação de alianças para
cooperação internacional no que tange
ao desenvolvimento sustentável.
+ Mais
Meio Ambiente define protocolo
de intenções para o desenvolvimento
sustentável
21/09/2011 - O documento será
enviado ao Ministério do Meio Ambiente em
resposta à Consulta Pública sobre
a participação dos países na
elaboração do documento base da Conferência
da ONU, a RIO +20, que acontece em 2012, no Rio
de Janeiro.
As propostas já foram pré-estabelecidas
pelo Grupo de Trabalho Paranaense para RIO+20 que
nesta quarta-feira (21) definiu com os integrantes
do Fórum Permanente da Agenda 21 Paraná,
alguns detalhes para a finalização
do documento. A reunião aconteceu no auditório
da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema).
O objetivo é reafirmar
o compromisso internacional brasileiro assumido
em 1992, na Rio-92, e promover avaliações
dos projetos executados, bem como trabalhar com
ações para suprimir eventuais lacunas
sobre o tema.
Para Rosana Vicente Gnipper, coordenadora
das Ações da Agenda 21 Paraná,
a RIO+20 surge como uma oportunidade para o Brasil
apresentar seus desafios atuais e futuros em relação
ao desenvolvimento sustentável. “Hoje temos
realidades e apreensões que desafiam novas
práticas e ações para atender
os desafios ambientais, sobretudo no que se relaciona
a discussão sobre as mudanças climáticas,
concentração da população
em ambientes urbanos carentes de infra-estrutura,
e políticas públicas adequadas para
atender novas demandas decorrentes”, afirma.
Segundo Rosana, cerca de 80 membros
que representam as instituições governamentais
estaduais e municipais, não governamentais,
entidades de classes e instituições
de Ensino Superior vão definir uma posição
do Paraná sobre temas como os desafios para
preservação da biodiversidade, valorização
das águas, promoção da inclusão
social aliada ao desenvolvimento sustentável,
entre outros. “A união de representantes
de toda cadeia da sociedade promove o debate democrático
e permite que todos os segmentos sejam considerados
no posicionamento do Estado”, afirma.
O conjunto das contribuições
paranaenses e de outros Estados vai subsidiar e
fortalecer as posições defendidas
pelo Brasil junto aos demais Países. A proposta
brasileira deve ser apresentada até o dia
1° de Novembro ao secretariado da ONU. Após
o recebimento dos temas e das ações
que serão trabalhadas pelos Países,
a organização vai preparar um documento
que será objeto de negociações
formais entre os Países, procurando a sua
adoção durante a Conferência.
A expectativa é de que
um dos resultados alcançados na Conferência
seja os “Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável”
(ODS) que devem ser de interesse global e passiveis
de execução, estabelecendo as formas
e os meios para o cumprimento destas metas.
ECONOMIA VERDE - A posição
adotada pelo Brasil com a Consulta Pública
busca alternativas sustentáveis acerca do
debate internacional sobre temas como Economia Verde
(integração de políticas públicas
que protegem o meio ambiente e permitam a inclusão
social) e a Estrutura Institucional para o desenvolvimento
sustentável, com foco na abertura política
e no debate democrático que respeitem as
particularidades especiais de desenvolvimento dos
Países.
No primeiro caso, o tema economia
verde encontrou resistência em Países
emergentes que temem uma alteração
no conceito de desenvolvimento sustentável.
No entanto, os Países que são favoráveis
a este gênero de atuação defendem
que a economia verde deve ser vista como uma ferramenta
maior para a sustentabilidade, englobando questões
e projetos que respondam as diferentes necessidades
das populações mundiais, promovendo
condições para que se chegue ao objetivo
principal, a “economia verde”.
As propostas devem considerar
o senso comum para o apoio e ações
globais conforme a capacidade tecnológica
e o poderio econômico de cada País,
considerando também, a redução
das desigualdades.
Outro tema de discussão
é a Estrutura Institucional para o desenvolvimento
sustentável que promova o debate para uma
adequação das estruturas de governança
às realidades e desafios atuais. Considera-se,
neste caso, o respeito às diferenças
e necessidades da população mundial,
ampliadas pela abertura política que facilite
a criação de alianças para
cooperação internacional no que tange
ao desenvolvimento sustentável.