Panorama
 
 
 

GOVERNO APRESENTA ZONEAMENTO ECOLÓGICO-ECONÔMICO DO LITORAL

Panorama Ambiental
Paraná (PR) – Brasil
Novembro de 2011

24/11/2011 - Foi apresentada nesta quarta-feira (23), na sede da Emater, em Curitiba, a primeira etapa do Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE) do Paraná – Região Litoral. O trabalho foi executado por uma equipe técnica científica formada por funcionários de diversos órgãos estaduais, coordenados pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos e Instituto de Terras, Cartografia e Geociências (ITCG).

A exposição das informações foi feita pelo geógrafo Jurandyr Ross, professor da Universidade de São Paulo (USP). Segundo ele, o zoneamento é uma importante ferramenta para a implementação de um desenvolvimento sustentável, indicando meios para que ocorra paralelamente à conservação dos recursos naturais e com o menor impacto ambiental possível. “O zoneamento identifica áreas de expansão da ocupação urbana. Ele é instrumento indicativo para a criação ou impedimento de atividades sócio-econômicas nas regiões estudadas”, explicou.

Os trabalhos de ZEE de todas as regiões do Paraná têm conclusão prevista para o final de 2012. O Litoral foi escolhido para ser a primeira etapa a pedido do secretário de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Jonel Iurk. “Nós priorizamos a bacia litorânea em função das demandas surgidas em decorrência dos grandes investimentos que ali aportam. O zoneamento é instrumento para auxiliar na tomada de decisões estratégicas, baseadas em elementos técnicos”, disse o secretário. “É um desafio que exige uma grande capacidade analítica e de compreensão das variáveis ambientais e econômicas.”

O Instituto de Terras, Cartografia e Geociências (ITCG) é a autarquia da secretaria responsável pelo desenvolvimento do ZEE. Segundo o presidente da instituição, Amílcar Cabral, trata-se de um importante instrumento para delinear a ocupação do território paranaense. “O zoneamento volta-se para a promoção de ações e geração de produtos que permitam vislumbrar uma coesão social econômica no território paranaense”, afirmou.

O secretário estadual da Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul, Ricardo Barros, também esteve na apresentação e ressaltou a importância do ZEE. “Precisamos liberar áreas para a produção, mas também estabelecer mecanismos de compensação ambiental. A infraestrutura para a região Litoral tem grande potencial de crescimento, principalmente com a futura exploração do pré-sal. O ZEE é um mecanismo importante para o desenvolvimento do Estado, para a definição de investimentos de longo prazo e que precisam de diretrizes“, disse o secretário.

O mapeamento do Litoral reuniu informações e características das áreas dos municípios da região, identificando limitações, fragilidades, potencialidades e aptidões. O documento ainda aponta tendências para as regiões e propõe restrições a certas atividades sócio-econômicas.

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Resíduos industriais são retirados de Jacarezinho após 10 anos

09/11/2011 - O Instituto Ambiental do Paraná (IAP) encerrou a primeira fase da retirada de resíduos industriais depositados há mais de 10 anos em Jacarezinho, no Norte Pioneiro. A ação foi realizada em parceria com 10 empresas e o Ministério Público.

“O apoio do Ministério Público foi importante para que pudéssemos agir de acordo com a legislação ambiental. Mostramos para as empresas que elas continuam sendo responsáveis por seus resíduos mesmo depois que o material é utilizado pelos consumidores”, disse o presidente do IAP, Luiz Tarcísio Mossato Pinto.

Foram recolhidos cerca de 12 mil tambores de borra de tintas, lodo de estação de tratamento de esgoto, solvente e outros resíduos líquidos armazenados em um antigo depósito das empresas Resicor e Resimater. Ambas possuíam licença ambiental para operar na reciclagem de resíduos químicos, mas se preocuparam apenas com a armazenagem – e não com a sua destinação correta. As companhias respondem a uma ação civil e outra criminal na Justiça. A maioria desses resíduos é oriunda do estado de São Paulo.

Nessa primeira etapa do processo, as empresas produtoras dos materiais (e, por lei, responsáveis pelos resíduos) gastaram cerca de R$ 2,5 milhões na limpeza do local. O IAP e as companhias contaram com o apoio da empresa Ambiental Pesquisas e Projetos em Meio Ambiente, que está coordenando a retirada dos resíduos. O material foi encaminhado para a empresa Cimenteira Itambé, em Balsa Nova, na Região Metropolitana de Curitiba, onde será processado e terá a destinação final adequada.

A chefe do escritório regional do IAP de Jacarezinho, Rosa Maria Gonzaga Baccon, afirma que a negociação com as empresas e o processo da retirada dos resíduos é histórica para a região. “O passivo estava exposto ali há mais de 10 anos, e era difícil encontrar uma solução. Com as diversas parcerias firmadas, conseguimos resolver um problema que era caso de saúde pública e incomodava toda a população do Norte”, conta.

Na segunda etapa do processo de recuperação da área, será feito o trabalho de investigação de possível contaminação do solo (por causa do armazenamento inadequado e da exposição dos resíduos ao tempo e aos incêndios que ocorreram no local). Para isso, o IAP convocou outras 55 empresas que também encaminharam seus resíduos para a Resicor e a Resimater em Jacarezinho.

As companhias que não quiserem participar desse processo de descontaminação do local podem responder autuação administrativa, arcando com uma multa de até R$ 100 milhões, além de responder judicialmente por infringência à legislação ambiental.


 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Paraná
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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