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IBAMA EXECUTA MAIS UMA ETAPA DO PROJETO FORTAL NA BHSF NA BAHIA

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Novembro de 2011

Salvador (29/11/2011) – Tem início, na próxima semana, nos municípios de Chorrochó, Rodelas, Curaçá e Juazeiro, na Bahia, mais uma etapa do projeto FORTAL (Fortalecimento do Ordenamento do Uso dos Recursos Pesqueiros no Estado da Bahia), executado pela Superintendência do Ibama na Bahia nos municípios situados ao longo da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (BHSF).

Essa nova etapa será executada, no período de 05 a 15 de dezembro, pela equipe de execução do projeto na BHSF, formada pela analista ambiental Eliana Simas e pela técnica ambiental Gilda Forte.

Segundo Eliana Simas, “a execução do projeto se baseia nas discussões sobre questões de ordenamento pesqueiro, em especial, os problemas advindos da Portaria nº 18, de 11 de junho de 2008, que estabelece normas gerais de pesca para a bacia hidrográfica do rio São Francisco, e na Portaria 50, do Defeso, bem como nas reuniões para conhecimento e esclarecimentos e treinamento de pessoas selecionadas pela comunidade para executarem, via internet, as inscrições dos pescadores, armadores e comerciantes, entre outros, no Cadastro Técnico Federal (CTF), além de quais os possíveis procedimentos a serem realizados visando à destinação dos resíduos sólidos advindos da atividade”.

Durante esta nova fase do trabalho, ocorrerá, na sede da Unidade Avançada do Ibama em Juazeiro, reunião com os presidentes de colônias localizadas no lago de Sobradinho, compreendido pelos municípios de Sobradinho, Casa Nova, Remanso Pilão Arcado e Sento Sé, visando à discussão sobre as portarias citadas.

Para Simas, “nas áreas já atingidas pela execução desse projeto, após três anos, é notória a melhoria da compreensão do dinâmico processo de ordenamento pesqueiro pelas comunidades pesqueiras, sendo denotada uma crescente cobrança de sua continuidade e expansão”.

A analista informou que, “especificamente na bacia do rio São Francisco, neste ano, na execução do projeto, duas etapas foram concluídas, abrangendo os municípios de Malhada, Carinhanha, Serra do Ramalho, Bom Jesus da Lapa, Paratinga, Muquém do São Francisco, Ibotirama, Morpará, Barra e Xique-Xique”.

“No ano passado (2010), em apenas um trecho da bacia do São Francisco/BA, foram tratadas questões do ordenamento pesqueiro naquela bacia, como: defeso, tamanho mínimo do pescado, malha, entre outros, em reuniões sempre com a presença maciça da comunidade pesqueira, representantes das prefeituras, secretarias, aquicultores, comerciantes e todos aqueles que direta ou indiretamente estão ligados à pesca”, enfatizou Simas.

“Aliadas a essas questões, iniciamos os trabalhos de inclusão de mais um instrumento de ordenamento de atividades, o Cadastro Técnico Federal, prestando o esclarecimento necessário e informando como proceder à inscrição, além de discussões sobre a destinação de resíduos sólidos provenientes da atividade, e que são lançados, diariamente, naquela bacia”, continuou.

“Com a finalização dessa nova etapa, a execução do projeto no ano de 2011 foi realizada em todas as colônias existentes na calha principal do rio São Francisco no estado da Bahia, e as outras colônias que fazem parte da bacia deverão ser contempladas no próximo ano. É o que esperamos que aconteça”, concluiu.
Carlos Garcia
Ibama/BA

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Conama limita emissões de poluentes

Brasília (24/11/2011) - Resolução aprovada na 104ª reunião exige que indústrias, refinarias e termoelétricas, que entraram em funcionamento antes de 2007, respeitem limite de emissões nos padrões das novas. Medidas levam à modernização do parque industrial.

Indústrias, refinarias de petróleo, termoelétricas a gás e óleo e até fábricas de cimento que entraram em operação antes de 2007 terão que reduzir suas emissões de poluentes aos níveis adotados para as novas plantas. Os prazos para a adequação variam de 5 a 15 anos, conforme a atividade, mas em alguns casos as exigências terão aplicação imediata.

A decisão foi tomada pelo Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) em sua 104ª Reunião Ordinária que terminou nesta quinta-feira (24/11), em Brasília. A nova resolução preenche uma lacuna deixada pela n° 382, que vigora desde 2007, limitando as emissões de plantas licenciadas antes de sua edição.

Além do impacto esperado na melhoria da qualidade do ar, as medidas terão reflexo direto na modernização e competitividade do parque industrial brasileiro, acredita o diretor de gestão estratégica do Ministério do Meio Ambiente, Volney Zanardi. Para ele, o desafio agora é dotar o país de um sistema de monitoramento capaz de assegurar a efetividade da resolução aprovada.


A medida tem como objetivo reduzir os níveis de poluição em áreas diretamente afetadas por estes setores da indústria. Emissões de gases tóxicos, como o sulfúrico, o nítrico e fosfórico, além de particulados, serão limitadas e monitoradas, para melhorar a qualidade do ar nestas regiões. O acordo com os diversos setores foi alinhavado nos últimos três anos, com o compromisso do setor de renovar seus processos e modernizar suas instalações.

Para o gerente de qualidade do ar, Rudolf Noronha, a resolução incorpora ao universo já regulamentado pelo Conama uma parcela significativa das chamadas fontes fixas de emissão de poluentes na atmosfera. "É um ganho expressivo, já que estes setores operam praticamente sem limites de emissão", afirma. Alguns parques instalados antes da resolução de 2006 já operam dentro dos padrões, devido a condicionantes de licenciamento. Os demais agora têm uma regra com prazos definidos.

O Conama aprovou, ainda, medidas de ajustes de procedimentos por parte da construção civil e do setor de óleos lubrificantes à nova Política Nacional de Resíduos Sólidos. A próxima reunião do Conselho está prevista para março de 2012.
Paulenir Constâncio - Ascom/MMA
Jefferson Rudy - MMA


 

Fonte: Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
Ascom

 
 
 
 

 

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