Panorama
 
 
 

PROJETO IDENTIFICA SAGUI RARO EM FLONA NO AMAZONAS

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Dezembro de 2011

Brasília (21/12/2012) – O Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade Amazônica (Cepam), do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), acaba de participar, em Curitiba, do XIV Congresso Brasileiro de Primatologia. Durante o evento, realizado entre os dias 13 e 16, foram apresentados, por meio de painéis, os resultados obtidos pelo projeto Primatas em Unidades de Conservação da Amazônia em três de suas áreas de pesquisa – o Parque Nacional (Parna) do Viruá, em Roraima, e as florestas nacionais (Flona) do Purus e de Tefé, no Amazonas.

Com relação à Flona do Purus, o coordenador do projeto, Marcelo Vidal, destacou, entre os resultados, o aumento do número de espécies registradas, que passou de 12, de acordo com o Plano de Manejo, para 15, incluindo o registro de Saguinus fuscicollis cruzlimai (Hershkovitz, 1966), um sagui considerado pela União Internacional de Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês) espécie deficiente em dados.

Esse animal, segundo Vidal, é conhecido apenas por meio de uma pintura feita em 1945 pelo naturalista Eládio da Cruz-Lima, tem local de ocorrência desconhecido e não tinha sequer um espécime coletado para sua descrição formal.

No que diz respeito à Flona de Tefé, Vidal citou o registro de 14 espécies de primatas, com a unidade tendo, inclusive, sido identificada como área de simpatria (local onde coexistem duas ou mais populações de animais) das espécies Callicebus purinus e Callicebus cupreus, e o primeiro registro de Aotus vociferans, um dado importante que resulta na ampliação da distribuição geográfica da espécie.

Sobre o Parna do Viruá, o coordenador ressaltou o registro pelo projeto de seis das dez espécies conhecidas para a UC, e a coleta de pêlos, sangue e tecido das espécies Cebus olivaceus, Cebus apella, Saimiri sciureus e Chiropotes sagulatus.

OPORTUNIDADE - Para Marcos Fialho, analista ambiental do CPB e coordenador científico do projeto, a apresentação dos resultados no Congresso Brasileiro de Primatologia foi uma excelente oportunidade de divulgar as informações sobre a ocorrência de primatas em unidades de conservação amazônicas, estimulando a realização de novas pesquisas na região, a atualização sobre o status de conservação das espécies e a geração de subsídios aos planos de manejo das UC onde o projeto se desenvolve.

Além dos coordenadores Vidal e Fialho, estiveram presentes no congresso os analistas ambientais Leandro Jerusalinsky, chefe do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Primatas (CPB), do ICMBio, Renata Bocorny, do Parna Viruá, e o pesquisador José de Souza e Silva Júnior, do Museu Paraense Emílio Goeldi, todos participantes do projeto Primatas em Unidades de Conservação da Amazônia.

Além do CPB e das Flonas de Tefé e do Purus e do Parna do Viruá, o Cepam participou do congresso em parceria com a Reserva Biológica (Rebio) do Lago Piratuba (AP), a Rebio do Guaporé (RO) e o Parna do Jamanxim (PA). A presença no evento, que ocorreu entre os dias 13 de dezembro, encerrou as atividades do centro em 2011.

Durante os quatro dias do congresso, o Cepam colocou, na área de exposições, três banners com as ações realizadas pelo projeto Primatas em Unidades de Conservação no Parna do Viruá e nas Flonas de Purus e Tefé.

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Instituto normatiza compensação ambiental

Sandra Tavares
Brasília (14/12/2011) – O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) acaba de regulamentar os procedimentos para a celebração de acordos entre o Instituto e empreendedores nos casos de compensação ambiental. Os procedimentos constam na Instrução Normativa nº 20, publicada em 22 de novembro.

Após a definição dos recursos pelo Comitê de Compensação Ambiental Federal, o órgão gestor das unidades de conservação beneficiadas – no caso das federais, o ICMBio – deverá firmar termo de compromisso com o empreendedor, para viabilizar o cumprimento das obrigações referentes à compensação ambiental.

Para a Coordenação de Compensação Ambiental do ICMBio, a publicação da normativa representa um grande avanço, pois padroniza procedimentos e define as formas como o empreendedor pode executar a compensação ambiental, além de fixar prazos, tornando o processo mais célere, eficiente e transparente.

Quando um empreendimento que venha a causar dano irreparável ao meio ambiente é licenciado, o empreendedor tem a obrigação de compensar esse impacto, apoiando a implantação e manutenção de Unidades de Conservação, como determina a Lei do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), de nº 9.985/00.

Na esfera federal, o licenciamento ambiental é feito pelo Ibama que, com base no Estudo de Impacto Ambiental, avalia o nível de impacto do dano e fixa a compensação ambiental a ser cumprida pelo empreendedor.

O Comitê de Compensação Ambiental Federal, formado pelo Ibama, ICMBio e Ministério do Meio Ambiente, delibera sobre a divisão e a finalidade dos recursos oriundos da compensação ambiental federal para as unidades de conservação beneficiadas ou a serem criadas.


 

ICMBio - Instituto Chico Mendes
Ascom

 
 
 
 

 

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