Publicação:
27/01/2012 - O 2º Encontro de Secretários
Estaduais de Meio Ambiente, que tratou do
tema SOS Clima Terra - Emergência Climática,
Sustentabilidade, Aquecimento Global encerrou
nesta sexta-feira (27). O evento reuniu especialistas
do segmento no auditório do Ministério
Público do Estado, em Porto Alegre,
e integrou a agenda do Fórum Social
Temático 2012.
Na abertura do encontro,
a secretária estadual do Meio Ambiente,
Jussara Cony, destacou que "nestes espaços
é possível promover a articulação
política pela sustentabilidade".
Na ocasião, o representante da Coordenação
Nacional do SOS Clima Terra, Roberto Lennox,
apresentou dados oficiais internacionais sobre
clima e energia. Ele informou que o aquecimento
global mata, anualmente, cerca de 10 milhões
de pessoas em todo mundo. "Isso é
mais do que qualquer guerra", afirmou.
Lennox desatcou que, de
outubro de 2010 a junho de 2011, no Brasil,
morreram cerca de 3,5 mil pessoas por conta
de enchentes e secas em 17 estados do País.
"O governo brasileiro gastou mais de
R$ 5 bilhões para atender as demandas
dos municípios em estado de emergência
neste período". Na questão
energética, o representante da SOS
Clima Terra lembrou que relatório da
ONU dá prazo até 2020 para que
50% da energia do mundo sejam de matriz energética
limpa, ou seja, vento, água, energia
solar, etc.
Em outra palestra, tratou-se
da destinação correta de óleos
lubrificantes usados ou contaminados. Segundo
a engenheira química da Fepam, Carmem
Níquel, a reciclagem do óleo
lubrificante usado ou contaminado é
instrumento prioritário para a gestão
ambiental. "rerrefino (reciclagem) é
a única destinação correta
para o óleo lubrificante usado, conforme
determina a Resolução Conama
362/ 2005", disse.
O óleo usado é
rerrefinado por meio de um processo industrial
complexo dotado de tecnologia de ponta com
foco na mitigação de todo e
qualquer impacto ambiental. Após processado,
o óleo mineral básico retorna
para o mercado por meio das grandes, pequenas
e médias distribuidoras que aditivam
a base mineral produzindo o óleo formulado.
Assim, todo o óleo
lubrificante usado ou contaminado deve obrigatoriamente
ser recolhido e ter destinação
adequada, de forma a não afetar negativamente
o ambiente, sendo proibidos quaisquer descartes
em solos, águas subterrâneas,
no mar e em sistemas de esgoto.
Ascom/Sema
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Cervo-do-Pantanal é
fotografado na APA do Banhado Grande
Publicação:
09/01/2012 - Um cervo-do-pantanal foi avistado,
no dia 5 de janeiro, na Área de Proteção
Ambiental do Banhando Grande, uma Unidade
de Conservação da Secretaria
Estadual do Meio Ambiente (Sema). Avisado
por moradores da região, no município
de Viamão, o guarda-parque Leonardo
Felix Ribeiro, conseguiu fotografá-lo
próximo a lavouras de arroz do Assentamento
Filhos de Sepé.
A única população de
cervos-do pantanal conhecida no Rio Grande
do Sul está na APA do Banhado Grande,
o que o torna uma espécie ameaçada
de extinção. Até então,
a equipe da SEMA só tinha conseguido
fotografar animais dentro dos limites do Refúgio
de Vida Silvestre Banhado dos Pachecos, situado
no município de Viamão, dentro
dos limites da APA do Banhado Grande.
A confirmação
do cervo na APA é um importante registro
e reforça a importância desta
unidade de conservação de uso
sustentável na proteção
da fauna nativa associada às áreas
de banhado. Um dos objetivos desta Área
Proteção Ambiental é
compatibilizar o desenvolvimento sócio-econômico
com a proteção de ecossistemas
naturais existentes na Bacia do Rio Gravataí.
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Política de meio
ambiente do RS é apresentada no FST
2012
Publicação:
25/01/2012 - O encontro Diálogos do
Conselho Nacional de Desenvolvimento Econômico
Social (CDES) - Rio+20 e Sustentabilidade,
promovido pelo Fórum Social Temático
2012, na manhã desta quarta-feira,
25, contou com a apresentação
da Política de Meio Ambiente do Estado
pelo presidente da Fundação
Estadual de Proteção Ambiental
(Fepam), Carlos Fernando Niedersberg.
Segundo ele, o governo gaúcho
entende que precisa priorizar três eixos
estruturantes para o desenvolvimento sustentável
do Estado: saneamento ambiental; resíduos
sólidos urbanos e matriz energética.
“O RS possui excelente índices em diversas
áreas, em relação ao
País, mas no que tange saneamento,
ocupamos o 10º pior índice do
Brasil. Apenas 17% do esgoto doméstico
são tratados. Uma situação
impraticável que precisamos reverter,
principalmente, fortalecendo a nossa Corsan,
dando a ela capacidade de atuação
e de investimentos”, destacou.
Em relação
aos resíduos urbanos, Niedersberg salientou
que não se pode mais jogar o lixo para
debaixo do tapete. “O RS está trabalhando
na elaboração do Plano Estadual
de Resíduos Sólidos, que dará
diretrizes ao Estado em consonância
com o plano nacional. O lixo é um grande
ativo econômico e social, ele pode gerar
empregos, adubo, energia”.
Disse, ainda, que “o Rio
Grande do Sul possui, atualmente, uma das
energias mais limpas do País. Porém,
precisamos ampliá-la, a fim de acompanhar
o aceleramento econômico do Estado.
Temos o maior número de parques eólicos
do Brasil. Isso já é uma conquista,
mas é necessário ampliar possibilidades”,
completou.
O encontro ocorreu
no auditório do BNDES, em Porto Alegre,
e foi presidido pelo Secretário Executivo
do Conselho de Desenvolvimento Econômico
e Social do RS, Marcelo Danéris e pela
Secretária Nacional do Conselho Desenvolvimento
Econômico e Social, Ângela Gomes.