10/02/2012 - "A extensão
da ciclovia da Marginal
Pinheiros é de extrema importância
para aqueles que usam a bicicleta como meio
de transporte. Mais importante ainda é
o novo acesso na Ponte Cidade Universitária,
que vai trazer novos ciclistas para a ciclovia,
principalmente estudantes da USP e moradores
da região do Butantã e Alto
de Pinheiros”, disse Felipe Aragonez, diretor
geral do Instituto CicloBR. Às vésperas
de completar dois anos, a ciclovia Rio Pinheiros
ganhou mais 4,8 quilômetros de extensão.
Nesta sexta-feira, 10, o governador Geraldo
Alckmin entregou para operação
o novo trecho entre as estações
Vila Olímpia e Cidade Universitária.
O secretário Bruno Covas participou
da solenidade.
Com a inauguração,
a ciclovia totaliza 18,8 quilômetros
de via paralela à Linha 9-Esmeralda
(Osasco - Grajaú), da Companhia Paulista
de Trens Metropolitanos (CPTM), que também
é responsável pela obra.
“É importante incentivar
o uso de bicicletas e destacar o papel que
os ciclistas têm hoje na mobilidade
urbana. Do ponto de vista ambiental, a redução
na frota de carros ajuda a diminuir as emissões
de gases de efeito estufa. Os ciclistas são
fundamentais para que isso aconteça”,
afirmou o secretário Bruno Covas, durante
a participação do evento.
De acordo com o governador,
o Estado vai começar mais dois quilômetros
para chegar até o Parque Vila Lobos.
“Então serão 21 quilômetros
de ciclovia na marginal do Rio Pinheiros,
integrada às estações
de trem, toda estação com bicicletário,
integrando os nossos parques", afirmou
Alckmin.
A ciclovia que já
era considerada a maior pista urbana fora
de parques, torna-se também o principal
eixo cicloviário da cidade ao facilitar
o acesso à região da Cidade
Universitária, entre outros pontos.
A Ciclovia funciona diariamente das 6h às
18h15. Durante o horário de verão,
das 5h30 às 19h15.
Para Aragonez a ciclovia
precisa melhorar muito na questão de
acessos. “Ela ainda tem um caráter
de lazer, e por isso deve ser investido de
maneira rápida e efetiva nos acessos,
se tivermos acessos em todas as pontes, ela
vai ter um caráter de transporte e
muitas pessoas podem usar”, disse, acrescentando
que “no novo trecho a tinta da ciclovia é
melhor, com antiderrapante, o único
ponto negativo é que o ciclista não
pode pedalar na rampa de acesso para a Ponte
Cidade Universitária".
Os ciclistas também
terão à disposição
mais três pontos de apoio com banheiro,
bebedouro e atendimento em Santo Amaro, Cidade
Jardim e Cidade Universitária. Somando-os
aos dois existentes (da Av. Miguel Yunes e
da Vila Olímpia), serão cinco
pontos de apoio ao longo do percurso.
Texto: Lukas Campagna, com informações
da CPTM Fotografia: Pedro Calado
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Comissão Paulista
da Biodiversidade discute as metas de Aichi/Nagóia
e a Rio+20
01/02/2012 - A sala onde
normalmente são realizadas as reuniões
do Consema - Conselho Estadual do Meio Ambiente
- recebeu na manhã desta terça-feira,
31, o primeiro encontro da Comissão
Paulista da Biodiversidade (CPB), criada a
partir do decreto 57.402/11 assinado pelo
Governador do Estado Geraldo Alckmin, em outubro
de 2011.
A Comissão é
formada por seis membros do Sistema Estadual
de Meio Ambiente e onze de outros órgãos
dos governos estadual e federal, da sociedade
civil, universidades e empresas. "Biodiversidade
é um dos temas principais dessa gestão",
afirmou o secretário do Meio Ambiente
Bruno Covas, anunciando a criação
oficial da CPB.
Em outubro de 2010, durante
a Conferência das Partes realizada em
Aichi/Nagóia, foi estabelecido o plano
de 20 metas para proteger a biodiversidade
do planeta. Na ocasião, os representantes
do Estado de São Paulo declararam a
criação da Comissão Paulista
da Biodiversidade, a fim de integrar esforços
para cumprir as metas estabelecidas.
Durante a primeira reunião,
realizada nessa terça-feira, foi apresentada
aos membros da Comissão uma proposta
de Plano de Ação da SMA 2011-2020,
para analisar os esforços que já
estão sendo feitos nesta secretaria
e cruzá-los com as metas do protocolo
do Aichi/Nagóia. As 20 metas foram
separadas em grupos de sete ações/projetos.
"Este levantamento das ações
internas da SMA foi um trabalho realizado
pelos nossos técnicos durante todo
o ano de 2011. A ideia é tornar o protocolo
mais acessível aos membros da Comissão.
Queríamos traduzir o que seriam as
centenas de ações da SMA para
as metas de Nagóia", explicou
Rubens Rizek, secretário adjunto da
SMA e coordenador da CPB.
O assessor de gabinete da
SMA José Pedro de Oliveira Costa, eleito
vice-coordenador da Comissão, lembrou
da importância de trabalhar em conjunto
com outros setores: "Tudo isso é
uma construção que deve ser
feita de forma integrada e harmoniosa com
outras secretarias e o governo federal, representado
aqui pelo Ministério do Meio Ambiente".
Outra pauta discutida foi
a possibilidade de levar alguns dos projetos
destaque à Rio+20, principalmente aqueles
ligados à Economia Verde.
Para a próxima reunião,
ainda sem data definida, ficou estabelecido,
entre outros temas, o aprofundamento do projeto
Biota/Fapesp para os membros da Comissão,
e o seu regimento interno, a ser elaborado
por José Pedro, vice-coordenador, e
por Cláudio José Silveira, secretário-executivo.
Também neste
encontro, a Comissão Paulista da Biodiversidade
escolheu o seu patrono, o ambientalista, ex-secretário
de Meio Ambiente e pessoa com notória
importância para a preservação
ambiental do Estado de SP, Paulo Nogueira-Neto.
Texto: Aline Cavalcante Fotografia: José
Jorge